sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ricardo Gomes: um mentor na vida de Dedé

Rio - A vida de Dedé não foi mais a mesma desde que o Corinthians abriu os cofres em janeiro na tentativa de contratá-lo. Nesta quinta-feira, depois de um bom tempo sem conceder entrevistas, o Mito admitiu que precisou de ajuda fora de campo para não perder o foco e que Ricardo Gomes tem sido importantíssimo em sua vida. Um mentor que apareceu no momento certo para guiá-lo. Ciente do desejo do Timão e com a cabeça no lugar, o zagueiro reiterou o desejo de defender o Vasco.
Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Dedé conta com os conselhos de Ricardo Gomes | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
“Precisei da ajuda de muita gente, dos meus agentes, do pessoal da assessoria de imprensa e do Ricardo Gomes. Todo dia converso pelo menos 20 minutos com ele para desabafar até sobre coisas particulares”, disse.

A proposta do Corinthians foi tentadora, mas a diretoria do Vasco conseguiu mudar o contrato de Dedé, que só poderá ser negociado a partir do dia 1º de julho. Ele garante que deixar o clube nunca passou pela sua cabeça, mas revelou que tanta notícia envolvendo o seu nome o atrapalhou.

“Foi uma situação muito boa, pelo clube que o Corinthians é, mas sigo focado no Vasco. Muita gente disse que essa história me atrapalhou e admito que mexeu um pouco com a minha cabeça. Não por questão de querer sair do Vasco. Isso jamais aconteceu. O que me atrapalhou mesmo em campo foi a autoconfiança”, esclareceu o Mito, revelando que a sua situação também deixou a psicóloga do clube, Maria Helena, preocupada.

“Ela me sentiu diferente, meio pensativo neste período, e me chamou para conversar. Mas disse que minha cabeça está boa e que quero ajudar o Vasco”, declarou.

De fato Dedé está focado. No treino desta quinta, ele foi um dos jogadores que mais cobraram de seus companheiros orientando o posicionamento do time. Escolhido para ser o capitão da equipe nesta temporada, ele também falou sobre o que mudou desde que aceitou a função.

“Antes mesmo de ser capitão já tinha um espírito de liderança no grupo, algo normal de acontecer após quatro anos no Vasco. Mas não sou o único assim. Carlos Alberto e Wendel me ajudam muito. Tenho amizade grande com os meus companheiros e isso acaba ajudando”, completou.

Fonte: O Dia

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