quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Brasil tem potencial para produzir energia elétrica a partir do lixo

O tratamento do lixo no país inteiro tem potencial para a geração de energia suficiente para abastecer, por um ano, o estado de Rondônia.

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O estudo da Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais destaca que o tratamento do lixo no país inteiro tem o potencial para a geração de mais de 280 megawatts de energia.
Estudo sobre o biogás vai ser divulgado nesta quarta-feira (27)

Vai ser divulgado nesta quarta-feira (27) um estudo inédito sobre o potencial do Brasil para produzir energia elétrica a partir do lixo. É o chamado biogás.
O lixo pode ter um destino mais nobre do que poluir a paisagem e o meio ambiente. Para isso, ele precisa ser descartado de maneira adequada em aterros sanitários. É possível transformar os resíduos em eletricidade ou gás purificado.
O estudo da Abrelpe, a Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, destaca que o tratamento do lixo no país inteiro tem potencial para a geração de mais de 280 megawatts de energia, o suficiente para abastecer, por um ano, uma população de cerca de 1,5 milhão de pessoas, como a do estado de Rondônia.
“Se nós aplicarmos a Política Nacional de Resíduos Sólidos, realmente encaminharmos esses resíduos para aterros sanitários bem operados e aproveitarmos o biogás desses aterros sanitários, em 2039 teremos 500 megawatts de potência gerado a partir do biogás do lixo”, afirma Carlos Silva Filho, diretor-executivo da Abrelpe.
No Aterro Sanitário de Gramacho, no Rio de Janeiro, há um projeto para transformar em energia o gás metano produzido pelo lixo e que continua enterrado. O metano é um gás muito nocivo ao meio ambiente, que ajuda a piorar o efeito estufa, levando ao aquecimento global.
A empresa que administra o Aterro de Gramacho está instalando cerca de 300 poços que vão aspirar o gás metano, conduzí-lo por dutos até a usina do aterro, onde será purificado e transferido para a Reduc, uma refinaria da Petrobras. Nela, o novo gás vai ser usado como combustível ou para queimar caldeiras.
“Estamos aqui sobre 60 milhões de toneladas de lixo, produzido pelos habitantes da cidade do Rio de Janeiro desde 1978. Ele corresponde ao gás consumido por 300 mil residências ao longo de 15 anos”, ressalta José Henrique Penido, diretor industrial da Comlurb

Fonte: Bom Dia Brasil


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