quarta-feira, 30 de abril de 2014

RIO Uma baía de promessas

Rio 2016: cidade não cumpre promessas feitas na candidatura

Entre as previsões, Rio sem protestos na Copa do Mundo e o Tom Jobim totalmente reformado em 2014


Andamento das obras de instalações dos Jogos de 2016, como o Parque Olímpico da Barra, é alvo de críticas do vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional
Foto: Genilson Araújo / Parceiro
Andamento das obras de instalações dos Jogos de 2016, como o Parque Olímpico da Barra, é alvo de críticas do vice-presidente do Comitê Olímpico InternacionalGENILSON ARAÚJO / PARCEIRO
RIO — Era janeiro de 2009 quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, assinavam o dossiê da candidatura que levaria o Rio a vencer, em outubro daquele ano, a disputa para sediar as Olimpíadas de 2016. O texto de apresentação era categórico: “Sem sombra de dúvida, o Rio está pronto”. Mas agora, mesmo faltando mais de dois anos para o evento, é possível dizer que muito do que estava previsto naquele documento já mudou. O item Segurança, por exemplo, afirmava que os “protestos violentos e de grande dimensão são raros” na cidade. E ainda acrescentava: “Não houve manifestações significativas durante o Pan 2007 e não são esperados protestos para a Copa de 2014”. Palco de um apagão no último dia 18 e alvo de constantes críticas de usuários, o Aeroporto Tom Jobim era profetizado como “totalmente reformado até 2014”. Na Zona Portuária, estava prevista a “reforma dos ancoradouros de navios de cruzeiro, em número superior ao necessário para os Jogos”, mas, no mês passado, o presidente de Docas, Jorge Luiz de Mello, afirmou que nenhuma obra irá adiante antes de 2016.

O dossiê para os Jogos foi um trabalho conjunto entre os governos federal, estadual e municipal e é composto por três volumes que juntos somam mais de 600 páginas. Os textos trouxeram uma visão geral da cidade e eram um panorama das instalações já existentes e daquelas que ainda seriam construídas para os Jogos. Ao menos uma das heranças do Pan de 2007, que passaria por “uma grande reforma para atender dos requisitos Olímpicos”, foi abortada: o velódromo. Após análises em conjunto com o Comitê Rio 2016 e o governo federal, a prefeitura concluiu que a reforma das instalações antigas seria mais cara (total de R$ 140 milhões) do que a construção de um equipamento novo (R$ 112,94 milhões em obras). As estruturas usadas no Pan ainda aguardam transferência para a cidade de São José dos Pinhais, no interior do Paraná, num acordo com a prefeitura do município, costurado pela União.
Outra curiosidade que também não sairá do papel é um daqueles que era apontado com um legado social do evento: o Complexo Esportivo Juliano Moreira, que, segundo o dossiê de 2009, seria construído na colônia homônima antes do Jogos “como uma instalação escolar/comunitária, trazendo benefícios para a comunidade local e para a região como um todo”. De acordo com o Ministério dos Esportes, o projeto foi excluído como parte da intenção do governo federal de “reduzir ao mínimo necessário os recursos públicos aportados nos preparativos”, optando por “reformar e revitalizar o parque esportivo já construído na cidade em vez de construir estruturas em novas áreas como a Juliano Moreira”. O ministério acrescentou que está encarregado da preparação de seis locais de treinamento para delegações, na Barra da Tijuca e em Deodoro, que passarão a compor uma Rede Nacional de Treinamento.
A Marina da Glória também está na lista das instalações cujo projeto previsto no dossiê ficará apenas na intenção. O texto dizia que ela sofreria “grandes reformas permanentes, incluindo a construção de uma nova área de competição e a inclusão de um novo pavilhão de exposições ao lado do bloco administrativo já existente”. Com a saída de Eike Batista da concessão e impedimentos do Patrimônio Histórico, a construção de um novo pavilhão está descartada a ainda há dúvidas sobre qual exatamente será o projeto a ser executado pela BR Marinas, que deve assumir o projeto nos próximos meses. Apesar disso, a Empresa Olímpica Municipal garante que a Marina será a primeira instalação a ser testada para os Jogos, num evento-teste em agosto deste ano.
As mudanças daquilo que foi pensado no dossiê extrapolam até as fronteiras do Rio. O documento previa que o Estádio do Morumbi, na capital paulista, seria um daqueles que seriam usados fora da cidade como apoio ao torneio de futebol, graças à reforma que iria sofrer para a Copa do Mundo de 2014. O estádio, no entanto, deu lugar ao Itaquerão na Copa. Segundo o Comitê Rio 2016, agora caberá à Fifa decidir qual será o novo local em São Paulo para as Olimpíadas.
Na Zona Portuária, além da reforma dos ancoradouros que não deve acontecer, há uma dúvida: a Vila do Porto, definida no dossiê como “o complexo residencial que irá acomodar os clientes dos Jogos”. A Empresa Olímpica destacou que o projeto do prédio residencial na região, como parte da ampla revitalização do Porto Maravilha, continua mantido. Mas a prefeitura aguarda um posicionamento do Comitê Olímpico Internacional para saber se haverá mesmo a utilização nas Olimpíadas ou se as vilas de mídia e de árbitros serão transferidas para Curicica.
A Empresa Olímpica justificou ainda as mudanças de rumo desde o dossiê alegando que ele “foi o primeiro documento, de cunho genérico, que consolidou os projetos para os Jogos Olímpicos Rio 2016”. Sobre as previsões de em Rio sem protestos na Copa, o Comitê Rio 2016 disse que não haveria como prever em 2009 a intensidade das manifestações que começaram em junho do ano passado.
Em relação ao Galeão, a Infraero informou que os setores B e C do terminal 1 e o terminal 2 estarão reformados até o fim deste mês, ampliando a capacidade do aeroporto para 30,8 milhões de passageiros/ano, acima do estabelecido no dossiê. A estatal admitiu, porém, que pontos citados no documento não estão prontos e ficarão para o concessionário que assumirá a administração em agosto. Estava prevista, por exemplo, a construção de duas áreas de estacionamento até 2012, com capacidade para 6 mil veículos, mas a capacidade atual total é de 3.744 vagas.
O Rio e os protestos, segundo o dossiê
Na condição de país democrático e progressista, o Brasil permite a realização de protestos pacíficos. Apesar disso, os protestos violentos e de grande dimensão são raros no Rio. As autoridades policiais possuem planos bem estabelecidos de gerenciamento da ordem pública, desenvolvidos ao longo de anos de experiência no controle de grandes eventos. Esses planos serão aperfeiçoados para os Jogos Rio 2016 e permitirão que manifestações legítimas ocorram sem causar impacto na condução segura do evento. O apoio interno no Rio e no Brasil para que a cidade seja sede dos Jogos é muito grande e não foram identificados grupos de protesto que se oponham ao evento. Não houve protestos significativos durante o Pan 2007 e não são esperados protestos para a Copa de 2014.
O que diz agora o Comitê Rio 2016
Nenhum cientista político, jornalista ou estudioso da realidade brasileira foi capaz de prever o tom, o teor, a intensidade e a dramaticidade das manifestações de junho no ano passado. Mais intrigante ainda foi o fato desta onda de manifestações ter se originado numa proposta de aumento das tarifas de ônibus de SP em 20 centavos. Mesmo quando o país foi informado que “não era uma questão de 20 centavos” a mídia seguia reportando com incredulidade sobre os movimentos. Se o dossiê tivesse previsto esse movimento ninguém teria levado a sério.

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Fonte: O Globo

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Prefeito Eduardo Paes admite que não mergulharia na Baía de Guanabara

Ele afirmou que poluição é um problema grave da cidade não apenas para a realização dos Jogos Olímpico

Rio - O prefeito Eduardo Paes admitiu ontem que a poluição da Baía de Guanabara o preocupa não apenas para as Olimpíadas de 2016, mas para a cidade. A prometida despoluição de um dos cartões-postais da cidade para a realização dos Jogos Olímpicos já está fora de cogitação.
“A Baía é uma preocupação que vai além das Olimpíadas. É, de fato, uma preocupação para a cidade”, disse o prefeito em debate em tempo real pela internet (hangout) promovido, ontem à noite, por ele próprio com os jornalistas Caio Barbosa do DIA ; Ítalo Nogueira, da ‘Folha de S. Paulo’; Jamil Chade, do ‘Estado de S. Paulo’; e Michel Castellar, do ‘Lance!’.
O prefeito, inclusive, recusou a proposta feita pelo DIA para atestar a qualidade da água na Baía de Guanabara em 2016, mergulhando nas proximidades dos locais de competição. “Vou passar vergonha em casa”, despistou.

O prefeito Eduardo Paes participou de um ‘hangout’, uma espécie de debate em tempo real pela internet
Foto:  Divulgação

Secretário de Esportes da gestão do ex-prefeito Cesar Maia, à época da realização do Pan-Americano de 2007, Eduardo Paes garantiu que o carioca terá orgulho do legado da Olimpíada, diferentemente do que aconteceu com o Pan, que não deixou obras de infraestrutura para a cidade — e os equipamentos esportivos, como o Engenhão e o Parque Aquático Maria Lenk, não estão nem sendo utilizados.
Perguntado se estaria disposto a encarar as vaias do público na cerimônia de abertura dos Jogos, a exemplo do que aconteceu recentemente com o presidenta Dilma Rousseff na abertura da Copa das Confederações, e também com o ex-presidente Lula no Pan-2007, ele disse:
“Quem vai a estádio de futebol gosta de vaiar político. A gente já sabe disso. Mas eu não tenho medo de vaia. Não vou discursar porque quem discursa é a presidenta da República, mas se tiver que discursar, tudo bem. Não vai ter problema algum. Mas vou desfilar com a bandeira olímpica com muito orgulho e entregá-la nas mãos do prefeito de Tóquio, onde acontecerão os Jogos de 2020”.
Em relação às obras de revitalização da Zona Portuária que tem causado enormes transtornos no trânsito e a necessidade de realizá-las neste momento, mesmo sem eventos na região, Paes admitiu que poderiam ser feitas em outra época, mas ponderou: “A Olimpíada facilitou a captação de recursos para estas obras”.
Vídeo:  Confira o debate com o Prefeito Eduardo Paes
O prefeito Eduardo Paes disse que as críticas e a desconfiança quanto ao legado dos Jogos Olímpicos vêm principalmente por moradores da Zona Sul.

“Quem mora no Leblon não vai entender nada da mudança pela cidade. Só quem vive na Zona Oeste, no subúrbio, entende a importância disso. Quando se tem a recuperação de 5 mil km de área degradada, 10 km de túnel no Centro, é de se orgulhar sim. Olimpíada e Copa do Mundo não podem apenas ser entendidos como eventos esportivos. Eles precisam ser vistos a partir dos benefícios que trarão para a cidade”, disse o prefeito.

A recém chegada à cidade do diretor executivo do Comitê Olímpico Internacional, Gilbert Felli, para acompanhar de perto as obras relacionadas às Olimpíadas foi vista pelo prefeito como natural.

Nós que fomos ao Comitê Olímpico pedir que eles trouxessem as Olimpíadas para cá. Sendo assim, não vejo problema em eles virem aqui para acompanhar. Felli é uma pessoa educada, decente e que não fica soltando palavras ao vento por aí”, disse Paes, numa clara alfinetada ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, famoso pelas críticas públicas que tem feito ao país pelo atraso nas obras da Copa do Mundo.
Fonte: O Dia

Milicianos estariam infiltrados no Morro Pavão-Pavãozinho

Denúncia é do presidente da União Comunitária, que reúne 10 favelas. Ele conta que no Pavão-Pavãozinho há vários adesivos que remetem a grupo chefiado por Batman

Rio - A União Comunitária, entidade em processo de formação que reúne dez favelas do Rio, pediu reunião com o governador Luiz Fernando Pezão para denunciar a presença de policiais ligados a milicianos na UPP do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo. A afirmação foi feita ontem pelo presidente da entidade e da Associação de Moradores do Santa Marta, José Mário Hilário, durante o enterro do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, cuja morte gerou intenso protesto na comunidade, terça-feira, e que chegou às ruas de Copacabana. José Mário, que anunciou o encontro para segunda-feira, disse que há pichações fazendo menção a uma organização criminosa naquele complexo de favelas.
Manifestantes que voltavam do sepultamento de DG entraram em confronto com o Batalhão de Choque na Rua Sá Ferreira
Foto:  André Mourão / Agência O Dia
“Está cheio de adesivo do Batman por lá”, disse ele. “Eu vi várias fotos com o desenho do Batman que a presidente da Associação de Moradores do Pavão me mostrou.” Zé Mário, que não enfrenta problemas deste tipo no Santa Marta, está preocupado com o rumo do projeto de pacificação.
“É preciso respeitar o direito das pessoas. Do jeito que está não pode continuar. O governador e o secretário de Segurança (José Mariano Beltrame) precisam saber disso.”
O Batman citado por Zé Mário, no caso, é o ex-PM Ricardo Teixeira da Cruz, miliciano que dominava extensas áreas na Zona Oeste e está preso. Batman é um dos cabeças da Liga da Justiça, organização paramilitar formada em sua maioria por policiais e bombeiros. Para Zé Mário, são grandes as evidências de que há uma tentativa de minar o projeto das UPPs. “É muito sério o que está acontecendo no Pavão.
”O presidente da Associação de Moradores do Vidigal e tesoureiro da União Comunitária, Marcelo da Silva, diz que a entidade, criada em março, teme que as UPPs se transformem numa espécie de ‘milícia oficial’. A possibilidade assusta as lideranças e por isso o pedido de reunião. “Há denúncias seríssimas sobre milícia no Pavão”, disse Marcelo. Há relatos ainda de que alguns policiais, ao abordarem jovens na favela, falam em milícia e citam o nome de Batman.
A União Comunitária fará nova assembleia amanhã, quando estarão presentes representantes do Santa Marta, Tabajaras, Tavares Bastos, Santo Amaro, Providência, Vidigal, Rocinha, Guararapes, Cerro Corá e Pio XII, conjunto habitacional mais conhecido como Balança de Botafogo. 
Fontes do Serviço de Inteligência da polícia contaram ao que, há cerca de um mês, surgiram inscrições em muros da localidade Vietnã que faziam referência ao personagem Batman. Porém, ainda segundo esses policiais, não há nenhum indício de que a milícia tenha formado novo reduto na Zona Sul. Eles também acreditam que as inscrições podem ter sido feitas pelo tráfico para despistar sobre a presença do chefão Adauto do Nascimento Gonçalves, o Pitbull, de volta ao controle da quadrilha.
Amigos e parentes de DG protestaram pelas ruas de Copacabana nesta quinta-feira
Foto:  Severino Silva / Agência O Dia
Ex-diretor do ICCE critica primeira perícia na creche
Indagado sobre as críticas à perícia inicial no local — que não constatou o tiro no corpo e apontou que os ferimentos eram compatíveis a uma queda —, o delegado Gilberto Ribeiro afirmou não ter havido falhas. “Quando há crostas de sangue, é difícil um perito identificar um orifício, já que na perícia de local não há lavagem do corpo. Essa é uma situação possível de acontecer”.
Para o perito Mauro Ricart, o laudo de necropsia é claro: foi um tiro que matou DG. “Acho que foi falta de atenção de todo mundo. Quando vi as informações iniciais do laudo, já sabia que foi um homicídio. Se o local era conturbado para realizar a perícia, o perito deveria ter encaminhado o corpo direto para o IML e acompanhado a necropsia antes de emitir opinião”, analisou.
O especialista, que foi diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), também disse que não há dúvidas sobre as lesões no corpo. “Ao meu entender, as lesões foram provocadas pela queda dele do muro. Ele deve ter caído praticamente morto”. 
Ontem, o Tribunal de Justiça criticou ‘a demora de perícias feitas pelo ICCE’, que permitiu a soltura de criminosos pela Justiça. Conforme mostrou a Rede Globo, traficantes do Pavão ganharam liberdade porque a demora na entrega de laudo de perícia de voz ultrapassou o prazo e obrigou juízes a libertar os acusados.
Regina Casé e Douglas Rafael em uma das gravações do 'Esquenta'
Foto:  Reprodução Internet
Amigos e familiares se despedem ao som de funk e pedem justiça
Mais de 500 pessoas, entre familiares e amigos do dançarino Douglas Rafael, estiveram ontem no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Eles fizeram com que o corpo fosse sepultado ao som de letras de funk e gritos por justiça. Um tio e uma amiga da família precisaram de socorro médico por conta da forte emoção. 
Inconformada com a versão policial para a morte do filho, Maria de Fátima Silva criticava a presença de PMs que faziam a segurança do entorno do cemitério. “Quem os convidou? Este é um evento familiar. Já não basta a dor que nos causaram?”, indagava. O curso das investigações também era alvo de críticas. “Meu filho foi assassinado. Tenho certeza. Não tenho medo de afirmar. Já perdi meu filho, não tenho mais nada a perder”, disse. 
Amigos e familiares cantaram funk em homenagem ao dançarino DG durante seu sepultamento no Cemitério São João Batista
Foto:  Fernando Souza / Agência O Dia
Ovacionada na entrada, a apresentadora Regina Casé, com a qual o dançarino trabalhava há quatro anos no programa ‘Esquenta’, da Rede Globo, teve dificuldades para falar, por conta da emoção. 
“A insegurança está por toda parte. Fica a lembrança de um rapaz pontual, bom profissional e bom caráter. Dói pensar quantos outros ‘DGs’ estão por aí”, disse, em lágrimas.
O que era para ser um encontro familiar, no entanto, se tornou palco de gritos politizados no final. Um grupo de black blocs chegou ao enterro e passou a gritar palavras de ordem de cunho político. Os radicais, que chegaram a estender uma faixa no cemitério, seguiram a passeata de volta à comunidade, sem incidentes.
Polícia Civil faz nova perícia e ouve oito PMs
Policiais da 13ª DP estiveram ontem novamente na creche onde foi encontrado o corpo do dançarino para nova perícia. Segundo o delegado Gilberto Ribeiro, ao contrário do que acusa a mãe da vítima, Maria de Fátima Silva, as escoriações encontradas pelo corpo de DG não corresponderiam a espancamento. Ribeiro também afirmou que ele não foi vítima de bala perdida. 
“A gente não consegue vislumbrar que houve tortura. Os ferimentos seriam escoriações da queda. Pelo tipo de lesão, não há indicação de espancamento”, disse Ribeiro, que vai fazer a reconstituição do crime. 
Foram ouvidos oito dos nove policiais envolvidos no suposto confronto com traficantes da favela na madrugada de terça-feira. “Não há contradições nesses depoimentos. Vamos precisar analisar o que foi dito com o que vimos na cena do confronto. Um dos policiais contou que viu um vulto, que seria o DG, pulando de uma laje de onde vieram os tiros para uma laje vizinha da creche”, afirmou o delegado. 
Paulo Cesar Calazans Pereira, pai do dançarino DG, não escondeu a emoção ao chegar no velório do filho
Foto:  Alessandro Costa / Agência O Dia
Segundo Ribeiro, os PMs negaram que tenham atirado na direção de DG, mas confirmaram que houve troca de tiros com o bando de Adauto Gonçalves, o Pitbull, chefe do tráfico local. O policial acrescentou ainda que não é possível traçar uma relação do dançarino com criminosos da região e que, caso não seja localizado o projétil, será quase impossível descobrir de qual arma saiu o tiro que matou a vítima. 
Quatro fuzis e 10 pistolas dos PMs foram encaminhadas para perícia, além de estojo de suposto calibre 40 e um projétil amassado, encontrados próximo de onde estava o corpo. 
Sobre a morte de Edilson da Silva dos Santos, 27, atingido na cabeça durante protestos, Ribeiro afirmou que o caso é mais complexo, pois, até agora, a polícia não sabe ao certo onde ele foi atingido. “Somente uma testemunha, que o carregou até os PMs, é capaz de identificar o posicionamento da vítima.”
Polícia desconhece ameaças contra dançarino
A delegacia recebeu, no fim da tarde, a denúncia de Paulo Henrique dos Santos, amigo de DG, que disse ter recebido ameaças de homens da UPP local na última semana. “Os PMs tinham implicância com o DG por conta de uma desavença em 2011. A moto dele chegou a ser apreendida e, depois, devolvida. Ele sempre era abordado. Na semana passada, não concordei com a abordagem de um policial e discuti com ele. O PM disse que eu, DG e os demais dançarinos do Bonde da Madruga éramos bandidos e que estava nos filmando. Tenho medo de ser o próximo”, disse.
A Polícia Militar garantiu, por meio de nota, desconhecer o episódio.

Fonte: O Dia

terça-feira, 22 de abril de 2014

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta terça-feira

Meta é imunizar 49,6 milhões de pessoas de 'grupos prioritários'.
65 mil postos de vacinação pelo país terão a imunização disponível.








Começa nesta terça-feira (22) a campanha de vacinação contra a gripe, que vai até 9 de maio em todo o país. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 49,6 milhões de pessoas dos chamados “grupos prioritários”: crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional.
No ano passado, o público infantil incluído na campanha tinha idade de seis meses a 2 anos -- houve ampliação, portanto. Segundo o ministério, pessoas com doenças crônicas e "condições clínicas especiais" também devem se vacinar.
De acordo com a pasta, a meta representa cerca de 80% do público-alvo da ação. Serão 65 mil postos de vacinação em todo o país, segundo o ministério.
Um atraso na entrega das vacinas adiou o início da campanha no Distrito Federal. De acordo a gerente de imunização da Secretaria de Saúde, Cristina Segatto, as doses só chegaram na última quinta-feira e ainda estão sendo distribuídas. A expectativa é de que o serviço comece ser prestado na capital do país a partir de quarta-feira (23).
Imunização
A imunização protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. As doses devem ser aplicadas antes do período de inverno. O dia “D” da campanha, dia nacional de mobilização, será em 26 de abril. A imunização é via injeção.

Segundo o ministério, serão distribuídas neste ano 53,5 milhões de doses da vacina para os 65 mil postos de saúde. De acordo com a pasta, a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonia e de 39% a 75% os índices de mortalidade porinfluenza.

Ainda de acordo com o ministério, a pessoa que é vacinada não fica gripada em função da imunização.
arte gripe (Foto:  )


 
Fonte: G1

Rio destina R$ 14 bi para Olimpíada, mas Saúde fica em segundo plano

Leilane da Silva teve que dar à luz na rua, em frente a hospital municipal, com apoio de policiais


O governo municipal do Rio de Janeiro destinou R$ 14,2 bilhões para a realização da Olimpíada de 2016, mas parece que a área da Saúde não vem recebendo a mesma atenção. Leilane da Silva, de 22 anos, não conseguiu atendimento em hospital da prefeitura na Mangueira, o Hospital Barata Ribeiro neste sábado (21). Foi obrigada, então a dar à luz na rua mesmo, em frente á unidade. 
Quem fez o parto foram dois policiais da região. O marido, com a esposa no colo, teve que pediu ajuda dos policiais militares da UPP do Morro da Mangueira, que patrulhavam a Rua Visconde de Niterói. Um deles chegou a usar sua camisa para cobrir o bebê.
Kémylle nasceu com ajuda de policiais que patrulhavam rua na Mangueira
Kémylle nasceu com ajuda de policiais que patrulhavam rua na Mangueira
Os dois ainda levaram mãe e filha, batizada de Kémylle Vitória, para o Hospital Maternidade Fernando Magalhães, em São Cristóvão. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que lamenta e repudia o ocorrido e que vai apurar o caso, ouvindo funcionários do Barata Ribeiro que trabalhavam na man


Fonte: Jornal do Brasil

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Fumar maconha apenas 1 vez por semana pode deformar cérebro

O estudo teve o desafio de desmistificar o conceito de que o uso ocasional da droga não está associado a consequências ruins


Fumar maconha ocasionalmente pode danificar estruturas centrais do cérebro, de acordo com um novo estudo divulgado pelo site Daily Mail. Segundo a pesquisa, usar a droga apenas uma ou duas vezes por semana pode afetar o tamanho e o formato de duas regiões cerebrais importantes, ligadas à emoção e à motivação.
Estudos anteriores, realizados com pessoas que fazem uso excessivo da maconha, mostraram que a droga pode de fato “reestruturar” o cérebro. No entanto, este é o primeiro experimento que mostra o efeito com usuários ocasionais. Especialistas da Harvard Medical School e da Northwestern University, de Chicago, analisaram a ressonância magnética de 20 usuários de maconha, com idades entre 18 e 25 anos. Eles compararam as imagens às de cérebros de pessoas que nunca fizeram uso da droga.
As maiores diferenças foram notadas em duas áreas: o núcleo accumbens e a amígdala, que são associados à motivação, às emoções e ao vício. No cérebro dos usuários, o núcleo accumbens apareceu muito maior, enquanto a amígdala se mostrou deformada. Segundo o professor Hans Breiter, o estudo teve o desafio de desmistificar o conceito de que o uso ocasional da droga não está associado a consequências ruins. “As pessoas acham que o uso recreativo não causa nenhum problema, mas nossos dados mostram que não é o caso”, reforça.
A co-autora do estudo, Anne Blood, de Harvard, diz que estas áreas cerebrais são de grande importância. “Elas formam uma base para que você avalie os aspectos positivos e negativos das coisas e tome decisão sobre elas”, pontua. Os resultados abrem novos caminhos para pesquisas que buscam examinar as ligações entre o uso de maconha e as doenças mentais. 

SAIBA MAIS



Fonte: Terra

Podemos sorrir em meio ao espanto e ao medo?

Na minha já longa trajetória teológica dois temas me foram desde o início sempre centrais, a partir dos anos 60 do século passado porque representam singularidades próprias do cristianismo: a concepção societária de Deus (Trindade) e a ideia da ressurreição na morte. Se deixássemos fora estes dois temas, não mudaria quase nada no cristianismo tradicional. Ele prega fundamentalmente o monoteismo (um só Deus) como se fôssemos judeus ou muçulmanos. No lugar da ressurreição preferiu o tema platônico da imortalidade da alma. É uma lastimável perda porque deixamos de professar algo singular, diria, quase exclusivo do cristianismo, carregado de jovialidade, de esperança e de um sentido inovador de vida.
Deus não é a solidão do uno, terror dos filósofos e dos teólogos. Ele é a comunhão dos três únicos que, por serem únicos, não são números mas um movimento dinâmico de relações entre diversos igualmente eternos e infinitos, relações tão íntimas e  entrelaçadas que impedem haja três deuses mas um só Deus-amor-comunhão-inter-retro-comunicação. Temos a ver com um monoteismo trinitário e não atrinitário ou pré-trinitário. Nisso nos distinguimos dos judeus e dos muçulmanos e de outras tradições monoteístas.
Dizer que Deus é comunhão de amor infinito e que dele derivam todas as coisas é permitir-nos entender o que a física quântica já há quase um século vem afirmando: tudo no universo é relação, entrelaçamento de todos com todos, constituindo uma rede intrincadíssima de conexões que formam o único e mesmo universo. Ele é, efetivamente, à imagem e semelhança do Criador, fonte de inter-relações infinitas entre diversos que vem sob a representação de Pai, Filho e  Espírito Santo. Essa concepção  tira o fundamento de todo e qualquer centralismo, monarquismo, autoritarismo e patriarcalismo que encontrava no único Deus e único Senhor sua justificação, como alguns teólogos críticos já o notaram. O Deus societário fornece, ao invés,  o suporte metafísico a todo tipo de socialidade, de participação e de democracia.
Mas como os pregadores, geralmente, não se referem à Trindade, mas somente a Deus (solitário e único) perde-se uma fonte de crítica, de criatividade e de transformações sociais na linha da democracia e da participação aberta e sem fim.     
Algo semelhante ocorre com o tema da ressurreição. Esta constitui o núcleo central do cristianismo, seu point d’honneur. O que reuniu a comunidade dos apóstolos depois da execução de Jesus de Nazaré na cruz (todos estavam voltando, desesperançados, para suas casas) foi o testemunho das mulheres dizendo: “Esse Jesus, que foi morto e sepultado, vive e ressuscitou”. A ressurreição não é uma espécie de reanimação de um cadáver como o de Lázaro que acabou, no final, morrendo como todos, mas a revelação do novissimus Adam na expressão feliz de São Paulo: a irrupção do Adão definitivo, do ser humano novo, como se tivesse antecipado o fim bom de todo o processo da antropogênese e da cosmogênese. Portanto, uma revolução na evolução.
O cristianismo dos primórdios vivia desta fé na ressurreição resumida por São Paulo ao dizer:”Se Cristo não ressuscitou a nossa pregação é inconsistente e vã a nossa fé” (1Cor 15,14).  Faríamos então melhor pensar: ”Comamos e bebamos porque amanhã morreremos” (15,22). Mas se Jesus ressuscitou, tudo muda. Nós também vamos ressuscitar, pois ele é o primeiro entre muitos irmãos e irmãs, “as primícias dos que morreram” (1Cor 15,20). Em outras palavras, e isso vale contra todos os que nos dizem que somos seres-para-a-morte, que nós morremos, sim, mas morremos para ressuscitar, para dar um salto para o termo da evolução e antecipá-la para o aqui e  agora de nossa temporalidade.
Não conheço nenhuma mensagem mais esperançadora do que esta. Os cristãos deveriam anunciá-la e vivê-la em todas as partes. Mas a deixam para trás e ficam com o anúncio platônico da imortalidade da alma. Outros, como já observava ironicamente Nietzche, são tristes e macambúzios como se não houvesse redenção nem ressurreição. O papa Francisco diz que são “cristãos de quaresma sem a ressurreição”,   com “cara de funeral”, tão tristes como se fossem ao próprio enterro.
Quando alguém morre, chega para ele o fim do mundo. É nesse momento, na morte, que acontece a ressurreição: inaugura o tempo sem tempo, a eternidade bem-aventurada.
Numa época como a nossa, de desagregação geral das relações sociais e de ameaças de devastação da vida em suas diferentes formas e até de risco de desaparecimento de nossa espécie humana, vale apostar nestas duas iluminações: Deus é comunhão de três que são relação e amor e que a vida não é destinada à morte pessoal e coletiva mas a mais vida ainda. Os cristãos apontam para uma antecipação desta aposta: o Crucificado que foi Transfigurado. Guarda os sinais de sua passagem dolorosa entre nós, as marcas da tortura e da crucificação, mas agora transfigurado no qual as potencialidades escondidas do humano se realizaram plenamente. Por isso o anunciamos como o ser novo entre nós.
A Páscoa não quer celebrar outra coisa senão esta ridente realidade, que nos concede sorrir e olhar o futuro sem espanto e pessimismo.
* Leonardo Boff, .teólogo e filósofo, é também escritor. Entre seus livros, está 'A nossa ressurreição na morte' (Vozes, 2004).
Fonte: Jornal do Brasil

Concursos abrem 5 mil vagas com salários de até R$ 11 mil

Oportunidades são para cargos de nível fundamental, médio e superior


Portal Terra
Concursos públicos em todo o País com inscrições abertas oferecem atualmente 5.163 vagas para todos os níveis, com salários de até 11.213,14 mil, como no caso das vagas para delegado de polícia em Rondônia. As oportunidades são para diversas regiões do País. Confira processos seletivos que estão na fase inicial.
Algás
A Gás de Alagoas S.A. (Algás) abriu inscrições para preencher 100 vagas com salários de até R$ 5.750,20. Os cargos são de assistente de processos organizacionais, técnico de processos operacionais, analista de processos organizacionais e engenheiro.
As inscrições vão até o dia 30 de abril e a taxa varia de R$ 60 a R$ 80. Os interessados devem se candidatar por meio do site da Copeve. 
Desenvolve SPA
Agência de Fomento do Estado de São Paulo (DesenvolveSP) abriu inscrições para preencher 31 vagas e cadastro reservas para vagas de ensino superior. De acordo com o edital, os salários variam de R$ 2.538,02 a R$ 3.837,80.
Os interessados devem se inscrever até o dia 25 de abril por meio do site www.vunesp.com.br. A taxa é de R$ 80.
AEM-MS
Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul (AEM-MS) abriu vagas para preencher 41 vagas de níveis fundamental, médio e superior. Os salários variam de R$ 668 a R$ 1.337,50. Os cargos podem ser consultados no Diário Oficial do Estado.
As inscrições devem ser realizadas até o dia 30 de abril por meio do site www.concurso.ms.gov.br. As taxa são de R$ 55,80 (fundamental), R$ 93 (médio) e R$ 148,80 (superior).
Banco do Nordeste
O Banco do Nordeste recebe inscrições para preencher 12 vagas de analista bancário, com salário de R$ 2.043,36. A jornada é de 30 horas semanais, e os interessados devem ter nível médio completo.
As oportunidades são para os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Os interessados devem se inscrever até o dia 8 de maio por meio do site www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/bancodonordeste. A taxa é de R$ 60.
Câmara do Rio de Janeiro
Até o dia 24 de abril, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro recebe inscrições para preencher 78 vagas em cargos de nível médio e superior. Os salários são de R$ 5.307,82 e R$ 6.615,64, dependendo do cargo (veja o edital).
As inscrições devem ser efetuadas por meio do site http://concursos.rio.rj.gov.br. As taxas são de R$ 50 e R$ 60.
Cefet
O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca do Rio de Janeiro (Cefet - RJ) está com inscrições abertas para concurso público que vai preencher 203 vagas em cargos de nível fundamental, médio e superior. Os salários variam de R$ 1.547,23 a R$ 3.318,70. As vagas podem ser consultadas por meio do edital.
Os interessados devem realizar as inscrições no site da Cesgranrio até o dia 28 de maio. As taxas variam de R$ 30 a R$ 65, dependendo do cargo.
Bombeiros do Rio de Janeiro
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro abriu inscrições para concurso que vai preencher 520 vagas em cargos de nível médio/técnico. São 400 vagas para soldado combatente e 120 vagas para cabo técnico de enfermagem – os salários não foram divulgados.
As inscrições devem ser realizadas até o dia 30 de abril por meio da página https://www.funcefetconcurso.org.br/, onde os interessados escolhem as vagas antes de preencher o formulário. A taxa é de R$ 100.
Ebserh
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) abriu inscrições para preencher vagas em hospitais universitários do Piauí, Brasília e Triângulo Mineiro. Os salários variam de R$ 2.406 a R$ 7.774, de acordo com o cargo escolhido.
As oportunidades podem ser consultadas no site do Instituto AOCP, página na qual os interessados também deve efetuar as inscrições até o dia 22 de abril. As taxas são de R$ 45 e R$ 85, dependendo do cargo escolhido.
Hospital das Clínicas da UFMG
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está com inscrições abertas para preencher 1.474 vagas. As vagas são para pessoas formadas em nível médio e superior (confira as vagas no edital), com salários de até R$ 7.744,00.
As inscrições devem ser realizadas no site do Instituto APCD até o dia 27 de abril. As taxas são de R$ 35 e R$ 55, dependendo do cargo escolhido.
Inpe
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dois editais de concursos que visam preencher 68 vagas em nível técnico e superior. Os salários variam de R$ 4.004,56 a R$ 9.282,05, dependendo do cargo escolhido.
De acordo com os editais, as oportunidades são para as cidades de Cachoeira Paulista (SP) e São José dos Campos (SP). A carga horário é de 40 horas semanais.
As inscrições devem ser realizadas até o dia 24 de abril por meio do site do instituto. A taxa é de R$ 130.
Polícia Civil do Piauí
A Polícia Civil do Piauí abriu inscrições para preencher 40 vagas, sendo 20 para delegado e 20 para escrivão. Os salários são de R$ 3.194,35 (escrivão) e R$ 10.914,54 (delegado).
As inscrições devem ser realizadas até o dia 2 de maio por meio do site http://nucepe.uespi.br/.
Polícia Civil Rondônia
A Polícia Civil de Rondônia abriu inscrições para preencher 144 vagas em cargos de nível médio e superior. As oportunidades são para cidades de todo o Estado (conforme o edital), e os salários variam de R$ 3.332,46 a R$ 11.213,14.
As inscrições devem ser realizadas até o dia 29 de abril por meio do site da Funcab. As taxas são de R$ 96 e R$ 106, dependendo do cargo escolhido.
Polícia Militar de São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo abriu concurso para preencher 220 vagas no Curso de Formação de Oficiais, com salário de R$ 2.663,50. Os interessados devem ter, no máximo, 26 anos, e ter concluído o ensino médio.
As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de abril pelo site da Vunesp. A taxa é de R$ 130.
Prefeitura de Borba
A prefeitura da cidade de Borba (AM) abriu inscrições para concurso público que vai preencher 740 vagas, com salários que variam de R$ 722,90 a R$ 10.000. As oportunidades são para nível fundamental incompleto, fundamental completo, médio/ técnico e superior.
As vagas disponíveis podem ser consultadas no edital do concurso.
As inscrições podem ser realizadas até 26 de maio pelo site www.iaspec.com.br. A taxa varia de R$ 50 a R$ 70.
Prefeitura do Recife
A prefeitura do Recife abriu inscrições para preencher 1.355 vagas para Guarda Municipal. O salário é de R$ 1.932,67, incluindo as gratificações. As provas serão realizadas no dia 1 de junho.
As inscrições devem ser realizadas até o dia 12 de maio por meio do site http://www.ipad.com.br/guardarecife2014/. A taxa é de R$ 65.
Zoológico de São Paulo
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo recebe, até o dia 30 de abril, inscrições para concurso que vai preencher 17 vagas em cargos de nível fundamental e médio/técnico. Os salários variam de R$ 741 a R$ 1.516.
As oportunidades podem ser consultadas no edital do concurso. As inscrições devem ser realizadas até o dia 30 de abril por meio do sitewww.cetroconcursos.org.br. As taxas são de R$ 30 e R$ 50.
Fonte: Jornal do Brasil

Adolescente viaja da Califórnia ao Havaí em trem de pouso de avião


Jovem de 16 anos saiu ileso da viagem de 5 horas, segundo autoridades.

Ele será encaminhado ao serviço de proteção à criança dos EUA.

Adolescente que viajou da Califórnia ao Havaí junto com a roda de avião é levado a ambulência no aeroporto de Kahului, em Maui (Foto: AP Photo/The Maui News, Chris Sugidono)Adolescente que viajou da Califórnia ao Havaí junto com a roda de avião é levado a ambulência no aeroporto de Kahului, em Maui (Foto: AP Photo/The Maui News, Chris Sugidono)

Um adolescente de 16 anos sobreviveu a uma viagem de San José, na Califórnia, para Maui, no Havaí, na cavidade da roda do trem de pouso de um Boeing 767, informaram a Hawaiian Airlines e o FBI neste domingo (21).

O garoto saiu ileso do voo de 5 horas pelo Oceano Pacífico, resistindo às temperaturas que chegaram a 62 ºC abaixo de zero (ou a menos 80 graus Fahrenheit), em uma altitutde de aproximadamente 11 mil metros (38 mil pés) e ar rarefeito.

Quando as temperaturas no compartimento ficaram muito baixas, o jovem rapidamente perdeu a consciência, disse o agente especial do FBI Tom Simon à agência Reuters. "É um aparente milagre. Não houve aparentemente o uso de qualquer equipamento especial de qualquer espécie ", acrescentou Simon
De acordo com a BBC, desde o início dos registros desse tipo de caso na aviação internacional, em 1947, 96 passageiros clandestinos teriam tentado embarcar em 85 voos. Destes, 73 teriam morrido e apenas 23 sobrevivido.
Cerca de uma hora depois que o avião pousou na manhã de domingo, o menino recuperou a consciência e saiu para a pista no aeroporto, onde foi visto pela equipe de terra. "Nossa principal preocupação agora é com o bem-estar do menino, que é excepcionalmente sortudo por ter sobrevivido", disse a companhia aérea.

O porta-voz do FBI ainda disse à AP que o jovem foi interrogado depois de descoberto na pista do aeroporto sem identificação.

Simon revelou que câmeras de segurança ao aeroporto de San José flagraram o menino pulando a cerca para chegar ao voo 45 da Hawaiian Airlines. O garoto teria fugido de sua casa em Santa Clara, na Califórnia.

O jovem será encaminhado aos serviços de proteção à criança, informou o FBI.
Fonte: G1