sábado, 31 de maio de 2014

Universidade Rural: novas denúncias, problemas antigos em Seropédica

Alunos convivem com assaltos e abandono. Universidade diz que já solicitou ajuda a Pezão


A violência e a falta de estrutura continuam sendo um problema para os estudantes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Há dois meses, o Jornal do Brasil recebeu denúncias da estudante Thays Guimarães Mendes, do curso de Engenharia Química, relatando as condições enfrentadas pelos alunos que moram e estudam na universidade. Hoje, a situação não é diferente. Diante do permanente descaso da reitoria, os alunos voltaram a procurar o Jornal do Brasil para denunciar novos casos de violência.
Segundo os estudantes, a infraestrutura no campus de Seropédica continua crítica. Problemas como ventiladores quebrados, aparelhos de ar condicionado sem manutenção, falta de água nos alojamentos, mato alto, ruas escuras e banheiros interditados continuam sem solução. Até mesmo dentes e guimbas de cigarro já foram encontrados nas quentinhas servidas aos estudantes. Contudo, a violência é o que mais assusta os estudantes. Há duas semanas, boatos de que uma aluna teria sido sequestrada e levada para um matagal dentro do campus espalhou pânico entre os estudantes. A história não foi confirmada e a Polícia Militar alega que não houve registro do caso.
O medo levou Angélica da Costa Pereira, mãe de uma estudante do curso de Agronomia e ex aluna da Rural, a fazer uma petição pública pela implantação de uma Delegacia de Mulheres em Seropédica. “Meu pai mora lá e minha filha estuda da Rural. Faço isso pensando nela também. Depois das 18h é noite alta em Seropédica. A ciclovia também é um alvo de roubos e tentativas contra mulheres, principalmente durante a noite. Enviei a petição para a Prefeitura de Seropédica e eles já entraram em contato comigo para marcar uma reunião, que deve aconteceu durante o mês de junho”.

O mato alto facilita a ação de bandidos e serve de esconderijo para os criminosos
O mato alto facilita a ação de bandidos e serve de esconderijo para os criminosos

Assaltos
O estudante T.S, que prefere não se identificar por medo de represálias, contou que foi assaltado no dia 24 de maio, às 22h30, na ciclovia que dá acesso à UFFRJ. Este local é alvo de constantes reclamações devido ao alto mato e à má iluminação. O rapaz descreve a ação dos bandidos como “extremamente violenta”. Ele conta que os assaltantes o abordaram, anunciaram o assalto e levaram um tablet, a carteira com todos os documentos e cartões, o celular, um pendrive e um gravador.
“No momento do assalto, eu estava ao celular conversando com minha namorada, que também estuda na UFRRJ. Ela ouviu tudo e entrou em pânico. Disse minutos antes para eu não passar por ali, e eu disse que não podemos virar reféns do medo e que eu nunca tinha sofrido um assalto e não seria naquele dia. Agora, percebo que diante da situação e com falta de postura da UFRRJ em relação a essa situação, somos reféns há muito tempo. Eu apenas não tinha experimentado a sensação de medo e impotência”, conta T.S.
Segundo a vítima, um guarda da universidade disse que muitos assaltos acontecem na região, mas, ao ser perguntado sobre a possibilidade de enviar um ofício à PM pedindo reforço no policiamento, o guarda “riu descaradamente”. T.S conta que ficou traumatizado após o assalto e reclama do descaso da reitoria. “É uma sensação de impotência muito grande. Isso marcará minha vida eternamente. Quando escuto o barulho de uma moto, tremo. A reitoria nunca se preocupou. Vivemos momentos de terror na UFRRJ. Só espero que dias melhores venham para os ruralinos”, finaliza.
A estudante de Educação Física Katiane Rodrigues foi assaltada dentro da faculdade. Ela conta que estava em um ponto de ônibus com duas coberturas afastadas, em frente a um dos prédios. “Dois garotos, de aproximadamente 20 anos, sentaram na cobertura mais afastada. Eles eram estranhos, mas como ficaram sentados e mostrando a cara, pensei que não eram assaltantes”, relembra. Katiane continuou sentada no ponto ao lado de três meninas e próxima a um grupo de vans. “Eles chegaram por trás do ponto e mandaram a gente ficar quieta e passar o celular. Não tive reação e eles disseram que era pra passar logo e não queriam que ninguém percebesse. Eu levantei e eles me mandaram ficar sentada para ninguém perceber. Eu disse que ia pegar o celular e uma menina apareceu no ponto nessa hora, mas não percebeu o que estava acontecendo. Ela chegou a sentar e ele a abordou também, mas ela disse que não entregaria o celular e se levantou. Foi quando um deles sacou uma arma e a menina saiu correndo pra uma van. Ele foi por trás de outra van e atirou, mas não atingiu ninguém. Aproveitei a situação e fugi”, explica Katiane.

Casos de violência continuam sendo registrados no campus da UFRRJ em Seropédica
Casos de violência continuam sendo registrados no campus da UFRRJ em Seropédica

Estudante da UFRRJ desde 2008, Ana Rafaela Anjos alterou sua rotina com medo da violência. Ela diz que não pega mais disciplinas na parte da noite, com receio de sofrer algum tipo de abordagem. Há três anos, ela presenciou um tiroteio entre bandidos em frente ao hospital veterinário e afirma: “A única coisa que fizeram para aumentar a segurança foi instalar dispositivos para impedir a entrada de motos por outros lugares sem ser a guarita, no portão principal da UFRRJ. Policiamento no local do incidente eu nunca vi”. Na ocasião, duas motos com criminosos passaram por um portão próximo ao Instituto Veterinário e trocaram tiros. Ana Rafaela ouviu três disparos e viu médicos do hospital veterinário correndo. Segundo a aluna, um homem foi baleado e socorrido por uma ambulância da própria Universidade.
Um estudante de Administração, que também prefere não se identificar com medo da violência, conta que já teve sua bicicleta roubada dentro do campus. Revoltado, ele comentou a situação dos alunos da faculdade. “A falta de segurança na Rural é muito preocupante. Não apenas para nós, alunos, mas para nossos parentes também. Meu pai pesquisou na internet e achou vários artigos antigos e recentes falando sobre a violência na Rural. Minha família está  preocupada com minha segurança aqui em Seropédica”, conta. O aluno também questiona as notas que a universidade costuma divulgar para justificar ou prestar esclarecimentos. “O que me deixa surpreso e triste é que tudo que foi escrito ou dito pela universidade é uma mentira absoluta. Recentemente houve troca de tiros entre assaltantes e policiais, em frente a um dos prédios. Desde então, não vi mais nenhum carro da Polícia Militar por lá”, critica.
Ato contra a violência
 Diante dos constantes registros de violência, o Coletivo de Mulheres, o Núcleo Universitário Negro (NUN) e Diretório Central do Estudantes (DCE) organizaram um ato pedindo solução para o problema. O movimento aconteceu no dia 22 de maio, às 15h, na Praça da Alegria, em frente à sede do DCE.
Durante a concentração, os manifestantes organizaram uma oficina de cartazes. Às 16h eles seguiram em passeata até o prédio principal, onde ficam as salas de Pró-Reitorias e a Reitoria. A reitora Ana Dantas não estava presente e os alunos foram recebidos pelo vice reitor, Eduardo Callado. Segundo a organização do ato, os alunos pediram propostas de melhorias para a segurança no campus e também relataram casos de violência. Ainda de acordo com a organização, o vice reitor legitimou as cobranças feitas em um documento elaborado pelos coletivos e apresentou propostas de solução. Após o ato, representantes da Administração Superior elaboraram uma nota de compromisso da administração com os estudantes.
Parecer da Universidade

Ruas pouco iluminadas com mato fechado preocupam estudantes
Ruas pouco iluminadas com mato fechado preocupam estudantes

Procurada para comentar as novas denúncias e os antigos problemas, a reitoria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro se manifestou por meio de duas notas. Em um texto, a administração comenta novas medidas de segurança que devem ser adotadas no campus. Em outra, dá seu posicionamento sobre as denúncias de insegurança. Segundo os próprios alunos, os problemas já se arrastam há anos.
Novas decisões sobre segurança:
“Consciente de seu papel na gestão da Universidade e com o objetivo de dar transparência às decisões tomadas, a Administração Central vem a público expor novas informações importantes a respeito do tema segurança.
- No dia 22 de maio, a reitora, Ana Maria Dantas, entregou um ofício ao governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, expondo a situação de insegurança do município de Seropédica, que atinge também a UFRRJ. O governador se prontificou a trazer o secretário de Segurança estadual, José Mariano Beltrame, ao município para uma reunião específica sobre o tema.
- A elaboração de um projeto de segurança está sendo finalizada, para a contratação de uma empresa de vigilância, privada, para atuar no controle dos acessos à Universidade.
- O mato que cresce no interior do campus precisa ser cortado e, geralmente, é. No entanto, como é da informação de todos, há uma greve de técnicos em andamento, desde o dia 17 de março. Desde então, esta atividade está tremendamente prejudicada.
- A iluminação está precária em alguns pontos do campus e a manutenção está sendo feita com o mínimo de pessoal, também devido à greve de técnicos.
- Já foi solicitada a compra de mais dois veículos para aumentar a quantidade de carros da Divisão de Guarda e Vigilância (DGV) da Universidade.
- Reiteramos a necessidade de quem for vítima de algum tipo de violência no campus  registrar qualquer situação. O contato da DGV é 2681-4646 – 24 horas.
Posicionamento da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro sobre denúncias de insegurança no câmpus Seropédica:
A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) está localizada no município de Seropédica, na Baixada Fluminense, tem 18 mil alunos, sendo 15 mil presenciais divididos em três câmpus – Três Rios, Nova Iguaçu e Seropédica – e 3 mil no regime de ensino à distância. Tem 103 anos, 57 cursos de graduação, 26 programas de mestrado e 13 de doutorado. Tem o segundo maior câmpus do Brasil, com cerca de 3 mil hectares. O maior pertence à Universidade Federal do Amazonas, que conta com a Amazônia e reservas florestais como câmpus.
A Universidade está ciente de que o problema social da violência vem crescendo nos últimos anos na região, o que já tem sido discutido pela sociedade como possível consequência da instalação de 37 Unidades de Polícia Pacificadora, em diversas áreas do Estado do Rio de Janeiro, desde 2008.  Portanto, da mesma forma que houve um aumento de relatos de violência em toda a região metropolitana, e em Seropédica,houve na UFRRJ.
Para combater esta situação, a Universidade conta com a Divisão de Guarda e Vigilância (DGV), que tem técnicos especializados em segurança.
A reitoria da UFRRJ está ciente e reconhece que há problemas, pontuais, mas entende que há muita especulação e desinformação, que são fomentadas nas redes sociais. A última questão pontual foi semana passada: um assalto ocorrido no ponto de ônibus, que fica na Rodovia BR 465, em frente ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais. O caso foi comunicado à DGV, foi registrado na 48ª DP (Seropédica) e está sendo investigado. O chefe da DGV, Renan Canuto, se reuniu com o comandante do Destacamento de Polícia Militar de Seropédica, do 24º BPM (Queimados) para solicitar a intensificação do policiamento no entorno da Universidade. O que já foi atendido. E a própria DGV também aumentou a periodicidade das rondas no interior do câmpus Seropédica.
Além de todas as providências citadas acima, no dia de hoje, 21 de maio, a reitora da UFRRJ, professora Ana Maria Dantas, está em Brasília, onde já teve uma reunião com o secretário-executivo do MEC, Luiz Claudio Costa. Um dos principais motivos da reunião foi o pedido de recursos financeiros para a contratação de uma empresa de segurança privada, para atuar no controle do acesso ao campus Seropédica, como já é feito nos campus de Nova Iguaçu e de Três Rios. O MEC está sensível à questão e providências já estão sendo tomadas.
Nota-se que UFRJ e UFF têm enfrentado situações muito semelhantes.
Quanto a outras situações de violência ocorridas no campus Seropédica, a Administração Central da Universidade só toma conhecimento extraoficialmente e, por isso, não é possível um posicionamento mais efetivo. E pede que as pessoas diretamente afetadas se identifiquem, comuniquem os fatos imediatamente à DGV, para que sejam encaminhadas possíveis soluções. Estas são condições fundamentais para a tomada de providências.
A UFRRJ está aberta ao diálogo, entende que a segurança é prioridade e pede que toda a comunidade acadêmica colabore para o bem de todos.
Fonte: Jornal do Brasil Louise Rodrigues*
Novas decisões sobre segurança
Consciente de seu papel na gestão da Universidade e com o objetivo de dar transparência às decisões tomadas, a Administração Central vem a público expor novas informações importantes a respeito do tema segurança.
- Hoje, 22 de maio, a reitora, Ana Maria Dantas, entregou um ofício ao governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, expondo a situação de insegurança do município de Seropédica, que atinge também a UFRRJ. O governador se prontificou a trazer o secretário de Segurança estadual, José Mariano Beltrame, ao município para uma reunião específica sobre o tema.
- A elaboração de um projeto de segurança está sendo finalizada, para a contratação de uma empresa de vigilância, privada, para atuar no controle dos acessos à Universidade.
- O mato que cresce no interior do câmpus precisa ser cortado e, geralmente, é. No entanto, como é da informação de todos, há uma greve de técnicos em andamento, desde o dia 17 de março. Desde então, esta atividade está tremendamente prejudicada.
- A iluminação está precária em alguns pontos do câmpus e a manutenção está sendo feita com o mínimo de pessoal, também devido à greve de técnicos.
- Já foi solicitada a compra de mais dois veículos para aumentar a quantidade de carros da Divisão de Guarda e Vigilância (DGV) da Universidade.
- Reiteramos a necessidade de quem for vítima de algum tipo de violência no câmpus  registrar qualquer situação. O contato da DGV é 2681-4646 – 24 horas.

Postado em: 22/05/2014 às 16:31
Fonte: UFRRJ

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Anvisa suspende vendas dos medicamentos Resfenol e Cefalexina

O primeiro deve ser retirado do mercado por falta de comprovação de eficácia e o segundo por problema na embalagem

RIO - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no diário oficial desta sexta-feira a suspensão de vendas de dois medicamentos. O antigripal Resfenol solução oral gotas, fabricado pela empresa Kley Hertz, teve o registro cancelado pela reguladora por não apresentar estudos clínicos que comprovassem sua eficácia. De acordo com a Anvisa, a fabricante deve recolher todo o estoque do remédio existente no mercado.
Também foi suspenso o lote 09411231 do medicamento genérico Cefalexina 500mg comprimido, um antibiótico, fabricado pelo Laboratório Teuto Brasileiro e com validade até janeiro de 2016. O fabricante já iniciou o recolhimento voluntário de lote que, de acordo com o comunicado, apresenta o acondicionamento de oito comprimidos na cartonagem da apresentação de dez drágeas.
Em nota, a Kley informou que "as apresentações comerciais Resfenol cápsulas e Resfenol solução oral comprovaram sua eficácia e segurança clínica através da apresentação de estudos, sendo estes aprovados pela Agência Reguladora, tendo seu registro devidamente renovado através da publicação em Diário Oficial da União em 17/02/2014, Resolução RE nº 505, de 14/02/2014. Dessa forma, reiteramos que a publicação supracitada do dia de hoje, não envolve essas apresentações da marca". Colocou à disposição dos clientes o telefone gratuito 0800-704-9001. A Teuto não possuia porta-voz imediatamente disponível para comentar o assunto.

Fonte: 
O GLOBO

AUDITORIA VAI APURAR FATURAMENTO NO TRANSPORTE

:
A Secretaria municipal de Transportes contratou uma auditoria independente para apurar o real faturamento das empresas que integram os quatro consórcios que exploram as linhas de ônibus do Rio; no caso da bilhetagem eletrônica, por exemplo, a prefeitura repassa mais de R$ 50 milhões por ano ao Rio Ônibus (sindicato das empresas do setor) em ressarcimento devido à gratuidade dos alunos da rede municipal; o problema é que não há um efetivo controle do número de viagens feitas pelos estudantes
A Secretaria municipal de Transportes contratou uma auditoria independente com o objetivo de apurar o real faturamento das empresas que integram os quatro consórcios que exploram as linhas de ônibus do Rio. O monitoramento será estendido também à bilhetagem eletrônica.
Segundo o jornal O Globo informa que, no caso da bilhetagem eletrônica, a prefeitura repassa mais de R$ 50 milhões por ano ao Rio Ônibus (sindicato das empresas do setor) em ressarcimento devido à gratuidade dos alunos da rede municipal. O problema, diz a reportagem, é que não há um efetivo controle do número de viagens feitas pelos estudantes.
O Rio Ônibus contratou a Fundação Getulio Vargas (FGV), em 2011, para justificar um pedido de aumento de R$ 2,50 para R$ 2,75, acima dos custos do setor com combustível e mão de obra. A prefeitura aceitou a proposta. O curioso é que uma das empresas consultadas para a pesquisa de preços que pesam sobre o setor foi a Guanabara Diesel, da família do empresário Jacob Barata. Ele detém participações em várias empresas de ônibus da capital fluminense.
O caso vinha sendo investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara dos Vereadores, porém foi interrompida por uma liminar, depois que a oposição questionou a composição do grupo (maioria governista).
Enquanto o secretário de Transportes, Alexandre Sansão, não deu detalhes sobre o trabalho da auditoria, sob o argumento de que o tema será detalhado em breve, o presidente do Rio Ônibus, Lelis Marcos Teixeira, afirmou que o setor já está se preparando para colaborar com a prefeitura e informar os dados.
"A partir de 2014, as empresas padronizaram seus balanços para permitir uma análise uniforme das informações. A prefeitura já avisou que vai auditar a bilhetagem eletrônica, o que o setor até hoje realmente não havia feito. Com essas auditorias por parte do poder público, será possível eliminar qualquer dúvida sobre a transparência das contas do setor", declarou Lelis.
Fonte: Rio 247

Homem é preso acusado de se masturbar dentro de um trem da SuperVia

Sandro de Jesus Bernardino, de 41 anos, foi pego em flagrante encostando seu órgão genital na vítima. Chegando na delegacia, apresentou uma carteira falsa da OAB


Rio - Um homem foi preso na manhã desta sexta-feira, por tentativa de estupro, num trem da SuperVia. De acordo com testemunhas, Sandro de Jesus Bernardino, 41 anos, estava com o órgão genital para fora da calça encostando na vítima e ejaculou. Ele foi detido quando o trem parou na estação do Méier, na Zona Norte.
Agentes do 3ºBPM (Méier) prenderam Sandro que foi encaminhado, ao lado das testemunhas, para a 25ªDP (Engenho Novo). Na delegacia, ele apresentou uma carteira falsa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e foi autuado por uso de documento falso.
Fonte:O Dia

PF vai investigar Facebook e usuários por ataques ao PT

MARCELO PORTELA - Agência Estado
A Polícia Federal (PF) vai abrir inquéritos para investigar a Facebook Serviços Online do Brasil Ltda e pelo menos quatro usuários da rede social por causa de ataques ao PT e ao ex-ministro Fernando Pimentel, provável candidato do partido ao governo de Minas. A decisão de pedir à PF a abertura das investigações é do diretor do Foro Eleitoral de Belo Horizonte, juiz Renato Luiz Faraco, que determinou a remessa de duas notícias crime apresentadas ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-MG) pela legenda e pelo pré-candidato.
Em uma das ações, o PT pede que seja apurada a responsabilidade da empresa, responsável pela administração do Facebook, em crimes eleitorais que estariam sendo cometidos por "usuários anônimos", que usam páginas de grupos da rede social para "caluniar e difamar" o partido. A ação cita os artigos 323 a 326 do Código Eleitoral, que definem como crimes a divulgação de fatos "inverídicos" ou calúnia contra partidos ou candidatos com "fins de propaganda", além de ataques "à reputação" e ofensas à "dignidade ou decoro".
Já Pimentel apresentou ação contra os usuários Cristiano Alves Guimarães, Tomas Soares, Lucas Gontijo Guimarães e Carlucio Santos Carvalho. De acordo com o TRE-MG, na notícia crime, o ex-ministro acusa os usuários de promoverem "verdadeiro achaque à sua figura em duas páginas (FanPages)" na rede social. Ainda segundo a Justiça Eleitoral, além deles, a ação também inclui a Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. porque "a hospedagem das páginas ofensivas é feita em seus domínios e que, mesmo recebendo várias denúncias, a empresa não teria providenciado, até o momento, a retirada do conteúdo do ar".
O juiz Renato Faraco seguiu parecer do Ministério Público Eleitoral ao decidir enviar as petições à PF, o que ocorreu no último dia 24, mas a instituição não confirmou se os inquéritos já foram instaurados. O Estado não conseguiu contato com o a assessoria do Facebook, no início da noite desta quinta-feira, 29.
A reportagem enviou mensagens aos quatro usuários citados na ação, mas até o fechamento desta edição não houve retorno. Nas páginas deles na rede social há diversas críticas ao PT e ao menos na de Lucas Gontijo há elogios ao senador Aécio Neves (MG), provável candidato do PSDB à Presidência e principal padrinho político do ex-ministro e também tucano Pimenta da Veiga, principal adversário de Pimentel na eleição estadual. Gontijo é ex-prefeito de Luz, no centro-oeste de Minas, e foi derrotado nas eleições de 2012 ao disputar novamente o cargo pelo PTB, partido da base do governo mineiro. 

Namorado trai Jennifer Lopez com transexual, diz imprensa internacional

Casper Smart estaria saindo com Sofie Vissa segundo o 'NY Daily News'

IG
Fonte: O Dia

Rio - De acordo com notícia do "NY Daily News", Jennifer Lopez foi traída pelo namorado, Casper Smart, com uma transexual pelo menos quatro vezes nos últimos meses. Sofie Vissa afirma ter imagens salvas das mensagens e fotos para provar.
O editor do "TheDirty.com", Nik Richie, comentou que Sofie pediu dinheiro para contar sua história. Ela também enviou prova — na forma de imagens de suas supostas conversas com Instagram com Casper. "Eu posso confirmar que ela tem imagens nuas de Casper Smart and Casper tem imagens nuas de (Vissa)," disse Richie. Até o momento, Jennifer e o namorado não comentaram as notícias.
Casper Smart e Jennifer Lopez
Foto:  Reprodução Internet

Transexual Sofie Vissa diz que tem mensagens e fotos que comprovam seu relacionamento com namorado de Jennifer Lopez
Foto:  Reprodução

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Operação Ararath vê ‘supostos pagamentos’ a promotores de Justiça de MT

PF apreendeu planilha com 47 nomes de promotores e procuradores
por Fausto Macedo
A Operação Ararath, da Polícia Federal, encontrou uma planilha de “supostos pagamentos a membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso”. A informação consta de manifestação da Procuradoria da República.
O documento foi apreendido na residência de um dos principais alvos da investigação, Éder de Moraes, ex-secretário da Fazenda do governo Blairo Maggi (PR/MT), atualmente senador.
Moraes é apontado como operador de instituição financeira clandestina que movimentou cerca de R$ 100 milhões supostamente oriundos de desvios de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais em Mato Grosso.
A planilha citada pela Procuradoria da República tem 47 nomes de promotores e procuradores do Ministério Público do Estado de Mato Grosso. Entre os nomes citados está o procurador-geral de Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, que ocupa pela terceira vez o comando da instituição. Ao lado do nome dele aparece a quantia de R$ 516,7 mil.
“A planilha (sobre supostos pagamentos a promotores de Justiça) foi encontrada no mesmo local e circunstância da apreensão dos documentos que sugerem pagamento de propina a autoridades do Poder Executivo e Legislativo do Estado de Mato Grosso (notas promissórias, cheques, lista contábil de pagamento, operações bancárias, anotações de depósitos”, destacou a Procuradoria da República em manifestação datada de 25 de abril.
Nessa manifestação a procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani acolhe pedido da PF para decretação da prisão preventiva de Éder de Moraes. A investigação revela que Moraes agia em parceria com Gércio Marcelino Mendonça Júnior, delator do esquema.
Segundo a procuradora, contra o alvo da Ararath existe “um robusto acervo probatório que corrobora a prática dos crimes de operacionalização de instituição financeira clandestina, gestão fraudulenta de instituição financeira e lavagem de dinheiro”.
A prisão de Moraes foi autorizada pela Justiça Federal na deflagração da Operação Ararath, há duas semanas.
A PF aponta “indícios de que as operações fraudulentas (empréstimos e movimentações de contas), em razão dos valores envolvidos, e detalhes das transações, foram praticadas, ainda, com o conhecimento e no interesse de Blairo Borges Maggi, ex-governador do Estado e atual senador da República), em nome de quem Éder de Moraes supostamente operava”.
O pedido da PF foi subscrito pelos delegados Wilson Rodrigues de Souza Filho e Guilherme Augusto Torres Campos Nunes. Eles integram a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos, braço da PF que combate o crime organizado.
A PF assinala que as operações financeiras sob suspeita “ocorreram, também, com conhecimento e autorização de Silval da Cunha Barbosa, atualmente governador do Estado de Mato Grosso”.
O senador e o governador negam envolvimento com a organização desmontada pela Operação Ararath.
À página 103 de sua manifestação de 133 páginas, a procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani descreve um capítulo emblemático da Operação Ararath.
Ela intitulou assim o trecho de sua manifestação: “Da falsa colaboração feita por Éder de Moraes e da atípica intromissão de membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso na presente investigação.”
“Por ocasião de uma das representações formulada, foi levado ao conhecimento de vossa excelência que o investigado Éder de Moraes, valendo-se de influência no seio de diferentes instituições estatais, por meio de canais institucionais e de inteligência (via Ministério Público Estadual) tentou se passar por ‘colaborador’ prevendo que as investigações chegariam a sua pessoa, provavelmente a partir da intimação de sua esposa para ser ouvida (à época na condição de testemunha)”, destaca a procuradora.

A procuradora observa que a interceptação telefônica, judicialmente autorizada, confirmou que Éder de Moraes “continuou e continua no afã de causar embaraços e influenciar o curso normal das investigações, se valendo, mais uma vez, de um membro do Ministério Público EstaduaL, integrante do GAECO, o promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes, com quem aparenta ter elevado grau de proximidade”.
A PF constatou que no dia da busca na residência de Éder de Moraes ele telefonou para o promotor e informou sobre a missão policial.
Sobre a planilha de nomes e valores encontrada na casa de Éder de Moraes, a procuradora da República anotou. “Não é possível afirmar se efetivamente ocorreu o pagamento, do que se trata, sua origem e licitude. Apenas que ao procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado é apontada a quantia de R$ 516.778,92, e ao promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes a quantia de R$ 59.700,54.”
COM A PALAVRA O PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA DO MATO GROSSO, PAULO ROBERTO JORGE DO PRADO
Há 25 anos no Ministério Público do Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado ocupa pela terceira vez a cadeira de procurador-geral de Justiça do Estado.
Ele falou à reportagem do Estado sobre a Operação Ararath. “Estou muito indignado, todos no Ministério Público estamos indignados porque fomos enlameados”, declarou o chefe do Ministério Público do Mato Grosso.
“A procuradora (Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani) não consegue comprovar sua suposição. É uma pessoa que não investigou, não teve a cautela de saber a origem desse dinheiro”, afirma Jorge do Prado. “Ela enlameou 47 pessoas com mais de 30 anos de profissão, são 47 nomes, todos do Ministério Público. Estou indignado com o amadorismo dessa procuradora. Somos promotores e procuradores honrados, mas que da noite para o dia viraram bandidos e corruptos.”
Segundo o procurador-geral, os valores que constam da planilha apreendida pela Operação Ararath na residência do ex-secretário da Fazenda do governo Blairo Maggi são relativos a créditos trabalhistas dos promotores e procuradores de Justiça.
“O problema é que o Estado não consegue pagar os direitos trabalhistas, no caso, dos promotores e procuradores. Aí o Estado sugere expedir cartas de crédito idôneas para honrar esse compromisso. O Ministério Público negociou com deságio de 25%. Alguns colegas não quiseram abrir mão de anos e anos de trabalho. Outros aceitaram deságio de 25% e em 12 parcelas fixas. Isso é crime?”
O procurador-geral de Justiça do Mato Grosso informou que o promotor Marcos Regenold pediu afastamento do cargo para preparar sua defesa. “Eu deferi o pedido. O promotor Marcos é um profissional com mais de 10 anos de carreira, inúmeras vezes convocado pelo Conselho Nacional do Ministério Público para dar suporte a corregedores nacionais. Agora, vai produzir as provas que entende necessárias para se defender.”
Jorge do Prado destaca que o valor que aparece ao lado de seu nome na planilha apreendida pela Operação Ararath (R$ 516,7 mil) é relativo a férias e licença prêmio não tiradas a seu devido tempo e acumuladas. “É um direito meu, férias e licença prêmio que não desfrutei ao longo da carreira. O Estado não tem como pagar. O Estado vai e negocia através de carta de crédito. Eu não tenho nada a esconder na minha vida. Tenho 51 anos de idade, 3 filhos. Ela (procuradora da República) jogou lama no meu nome e de tantos colegas meus.”
“É um direito devido e não pago, o dinheiro tem origem, tem lastro”, afirma Jorge do Prado. “Eu não me nego a nada, eu não tenho medo de nada. Manda levantar a minha vida e de todos esses homens e mulheres citados nessa lista. Tem gente aí que foi parar no hospital. Claro, ser taxado de corrupto!”
Sobre o fato de a planilha ter sido apreendida na residência de Éder de Moraes, o procurador-geral lembrou que o alvo da Operação Ararath foi secretário da Fazenda do Estado. “A relação tem nomes de muitos servidores dos outros poderes, não são apenas nomes de promotores e procuradores de Justiça.”
Jorge do Prado esclareceu que a Portaria cotada pelo Ministério Público Federal mostra que ele e seus pares têm independência. “Não posso investigar autoridades com prerrogativa de foro perante os tribunais superiores em matéria criminal, mas na área civil por improbidade eu posso e, por isso, baixei a portaria designando 9 promotores para conduzirem a investigação. Isso mostra a nossa independência. Eu designei 9 promotores linha dura para que eles destrinchassem tudo a respeito dos fatos.”
A Operação Ararath começou a ser investigada pelo Ministério Público Estadual, informou o procurador-geral de Justiça. “Se eu quisesse proteger alguém eu pegaria tudo isso colocaria numa gaveta, deixaria adormecer e não iria designar 9 promotores. É insano pensar que eu pudesse fazer algo assim.”
Fonte: Estadão

Em Brasília, índios ocupam acessos do Ministério da Justiça


Cerca de 300 lideranças indígenas de todo o país ocupam neste momento todos os acessos do Ministério da Justiça, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Eles pedem uma reunião com o ministro José Eduardo Cardozo.
De acordo com um dos representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Arpib) Lindomar Terena, os índios querem, entre outros pontos, entregar um documento com 36 processos de regularização de terras indígenas e reivindicar a efetivação dos processos de demarcação.

Uma das principais luta das comunidades é impedir a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000, que inclui, entre as competências exclusivas do Congresso Nacional, a aprovação de demarcação de terras indígenas e a ratificação das demarcações já homologadas; estabelecendo que os critérios e procedimentos de demarcação sejam regulamentados por lei. A PEC é defendida pelos integrantes da bancada ruralista. Lideranças indígenas reuniram-se no início da noite de ontem (28) com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedirem apoio na tramitação de matérias de interesse dos índios.
“Estamos negociando com a assessoria para que seja recebida uma comissão, porque resolvendo a questão da demarcação de terra acaba com a violência contra os povos indígenas”, destacou a liderança de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, até o momento, não houve contato e os índios permanecerão no local até obterem resposta. A Agência Brasil não conseguiu contato com o ministério até a publicação da matéria.
Na terça-feira (27), os índios participaram de protesto em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, junto com outros movimentos sociais, quando criticaram os gastos com a Copa.

Fonte:  Agência Brasil

Copa no Rio pode ter áreas de proteção

Após manifestantes alcançarem ônibus da Seleção, Dilma autoriza o uso de contingente complementar

Rio - O governo do Rio conseguiu autorização da presidenta Dilma Rousseff para usar contingente complementar das Forças Armadas durante os Jogos da Copa. Um documento com data de terça-feira, ao qual O DIA teve acesso, mostra que o plano de segurança para o evento no estado pode contar, caso seja necessário, com reforço nos perímetros de proteção aos hotéis onde estarão as delegações, os chefes de estados e governos; no centros de treinamentos das delegações, nos aeroportos Internacional do Galeão e Santos Dumont; nas rotas protocolares ou alternativas de acesso ao Maracanã, centros de treinamentos e hotéis. 
Há expectativa de deslocamento de tropas para alguns pontos, hoje, por causa da autorização da presidenta. Desde terça-ferira, há 30 homens do 32º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército, de Petrópolis, na Granja Comary, em Teresópolis, onde os jogadores do Brasil estão treinando. 
Dilma assinou terça-feira em Brasília autorização para que tropas militares completem a segurança no Rio
Foto:  Agência Brasil
O documento surge num momento delicado da segurança da Copa no Rio. Na segunda-feira, o ônibus da Seleção Brasileira foi cercado por professores grevistas na saída de um hotel, próximo ao Galeão. O grupo protestou colocando dezenas de adesivos na lataria. A fragilidade do cordão de isolamento provocou uma chamada de atenção à cúpula de Segurança Pública no estado.
Prova disso é que, no dia seguinte, houve uma reunião com a participação do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o general José Carlos de Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. O documento assinado em Brasília permitindo o emprego de tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, diz que “a utilização de contingente ora ofertado em nada alterará as competências e funções já assumidas pelas Forças Armadas e pelas polícias estaduais até o momento”.
A mensagem da presidenta Dilma não é uma permissão para aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que dá poder de polícia às Forças Armadas. No entanto, é visto como o primeiro passo para que se autorize o uso de tropas federais em caráter excepcional, quando, por exemplo, estiverem esgotadas as estruturas de segurança pública estadual para proteger a população e o patrimônio, como ocorreu no Complexo da Maré. A comunidade está ocupada pelo Exército. 
As Forças Armadas têm efetivo de cerca de 5.300 militares para atuar no estado por conta dos jogos, seja no controle do espaço aéreo na fiscalização de explosivos, na defesa nuclear, na prevenção de combate ao terrorismo ou na proteção de locais. De acordo com a assessoria de imprensa do Centro de Coordenação de Defesa de Área, estes homens estarão aquartelados durante todo o período de realização do Mundial “para, se acionados, atuarem em ações de pronta-resposta.” Eles só serão usados em situações em que for configurado o GLO.

Fonte: O Dia

Colisão na Avenida Brasil deixa 33 feridos em Realengo

Nenhuma vítima foi encaminhada para os hospitais estaduais Albert Schweitzer, em Realengo, e Carlos Chagas, em Marechal Hermes, em estado grave

Rio - Pelo menos 33 pessoas ficaram feridas na colisão de um ônibus com a traseira de uma carreta, na pista sentido Santa Cruz da Avenida Brasil, na altura de Realengo, Zona Oeste do Rio, no início da madrugada desta quinta-feira. A frente do coletivo ficou destruída. Segundo o Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE), 15 pessoas foram levadas para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, e 18 para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Nenhuma delas deu entrada nas unidades em estado grave.
A frente do ônibus da linha 397 (Campo Grande/Largo da Carioca) ficou destruída com o acidente que deixou mais de 30 pessoas feridas na Av. Brasil
Foto:  Osvaldo Praddo / Agência O Dia
O motivo do acidente seria uma obra da Transolímpica, ligação entre as áreas de competição dos Jogos Olímpicos de 2016, na Vila Militar, e a Barra da Tijuca. Por volta de 1h15, o condutor da carreta de Itaporanga, no interior de São Paulo, teria reduzido a velocidade e o motorista do ônibus placa LQM-7835, da linha 397 (Carioca-Campo Grande), da Transportes Campo Grande, não conseguiu frear. Ele vinha logo atrás e acabou batendo na traseira da carreta. O veículo não transportava carga e o rodoviário chegou a ficar preso às ferragens, mas foi resgatado, tendo apenas ferimentos leves nas pernas. Os outros 32 feridos também foram socorridos por bombeiros do Quartel Escola de Guadalupe.
O trecho no local do acidente ficou interditado por cerca de duas horas. O desvio do tráfego foi feito por um desvio lateral. O acidente foi registrado na 33ª DP (Realengo).

Fonte: O Dia

quarta-feira, 28 de maio de 2014

"SE ME DESFILIAREM, NÃO DEVOLVO O MANDATO"

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Deputado estadual Luiz Moura afirma ter "ficha limpa" e nega qualquer relação com o PCC; petista deu entrevista antes de fazer discurso de defesa na Assembleia Legislativa; acusado de ligações diretas com o crime organizado, ele nega; "quem vier me acusar vai ter de ter a ficha muito mais limpa do que a minha", desafiou; "a renúncia não passa pela minha cabeça", prosseguiu; ex-diretor da Transcooper, que reúne os donos de vans que operam no transporte coletivo em São Paulo, a suspeita é a de que Moura esteja por detrás dos tumultos da semana passada, quando ônibus foram atacados para forçar uma greve de motoristas; "Se o PT me abandonar, estará deixando de ser um partido de esquerda, que promove a dignidade dos que são acusados injustamente", completou
 Está tudo pronto para que, na tarde desta quarta-feira 28, o deputado estadual Luiz Moura suba à tribuna da Assembleia Legislativa para um pronunciamento. O que poderia ser rotina, no entanto, mobiliza as atenções da direção nacional do PT, partido ao qual Moura é filiado. E não é para menos. Em março, num momento de agitação sindical entre os motoristas e cobradores de ônibus, o parlamentar foi flagrado numa reunião com nada menos que 13 homens identificados pela polícia como integrantes do PCC, o Primeiro Comando da Capital, hoje a principal liga do crime organizado no País.
Moura é presidente de honra da Transcooper, a cooperativa de vans que circulam pela capital. A suspeita é que ali estivessem sendo tramadas os estratagemas para realizar ataques a ônibus de passageiros, de modo a aumentar sobremaneira a demanda do público pelas vans. A polícia paulista trabalha com informações de que há mais de uma década o transporte coletivo neste tipo de veículo é todo ele controlado pelo PCC, que aufere seus lucros. Moura seria, menos que um deputado do PT, um típico braço parlamentar de uma organização criminosa.
A expectativa é a de que Moura manifeste hoje, em seu discurso, completa inocência sobre qualquer ligação com o PCC ou os tumultos que se registraram, na semana passada, em São Paulo. No que o prefeito Fernando Haddad chamou de "guerrilha", pontualmente ônibus tiveram suas viagens interrompidas, centenas de passageiros foram ameaçados, coletivos foram atravessados sobre grande avenidas e o caos se deu. Não houve registro de qualquer incidente, no entanto, com vans coordenadas pela Transcooper.
As atenções da cúpula do PT se voltam para o discurso de Moura porque o parlamentar é um quadro que vai ganhando influência na legenda. Especialista na matéria, como insinua sua láurea de presidente de honra da Transcooper, Moura sabe muito sobre os bastidores do complexo sistema de transportes da capital. Na verdade, é um de seus principais atores. O discurso de que não tem nada a ver com o que está acontecendo pode colar, mas ele será lembrado toda vez que São Paulo for atacada novamente pela "guerrilha". É o chamado deputado bomba.
DEFESA NO ATAQUE - Em entrevista antes de discursar em sua própria defesa, Moura afirmou que nem pensa em renunciar ao mandato. "Se a direção do PT pedir a minha desfiliação, não irei devolver o meu mandato. Caso isso ocorra, o PT estará deixando de ser um partido de esquerda, que defende a dignidade da pessoa humana". Ele negou ter vínculos com o crime organizado. "Eu nasci na periferia, não nego as minhas origens, mas não conheço ninguém desse grupo", alegou.

Fonte: SP 247

Sindicato das empresas diz que 90% da frota dos ônibus está nas ruas

Rio Ônibus pedirá na Justiça do Trabalho que paralisação desta quarta-feira seja considerada abusiva

Rio - O Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas de ônibus, divulgou por volta das 10h35 desta quarta-feira que 90% da frota dos consórcios Internorte, Intersul, Transcarioca e Santa Cruz está circulando nas ruas da cidade, mesmo com a paralisação de 24h dos rodoviários. Ainda segundo o Rio Ônibus, até agora não foi registrado nenhum caso de vandalismo. A Polícia Militar está na porta da garagem das empresas desde a noite desta terça-feira para evitar atos de violência.
O sindicato das empresas pretende ainda nesta manhã entrar com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho para que o movimento grevista, convocado por um grupo dissidente, seja considerado abusivo. De acordo com o Rio Ônibus, não foram respeitados os princípios e requisitos da lei de greve, como o aviso de paralisação com 72 horas de antecedência.
Mesmo com a grande parte da frota dos ônibus funcionando, os passageiros enfrentaram filas nos pontos da cidade
Foto:  Severino Silva / Agência O Dia
Pedro Junqueira, chefe-executivo do Centro de Operações da Prefeitura, destaca que a circulação dos ônibus na manhã desta quarta esteve próxima do habitual. "Pelo mapa que temos aqui no Centro de Operações e com o GPS dos ônibus, nós percebemos o território do município inteiro coberto com ônibus. Está tudo funcionando muito próximo da normalidade", disse ao Bom Dia Rio.
No fim da madrugada, a circulação de ônibus já era intensa nas avenidas Presidente Vargas, no Centro, e Brasil, do que nas paralisações decretadas nos dias 8 e 13 e 14 deste mês. Nas garagens de ônibus como da Real Auto Ônibus, em Manguinhos, e Vila Isabel, na Zona Norte, os coletivos deixavam as garagens sem problemas. Em algumas, grevistas marcaram presença discretamente, mas sem registro de tumultos, como nas duas paralisações anteriores.
Alguns passageiros, porém, sentiram o reflexo pela não circulação de parte da frota. O porteiro Sérgio Pereira, de 42 anos, morador da Vila do João, no Complexo da Maré, aguardava por um ônibus da linha 315 para chegar ao trabalho, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Até às 6h ele não tinha conseguido embarcar no ônibus que costuma pegar diariamente às 5h.
"Sabia da possibilidade de paralisação, mas não tinha a confirmação. Desta vez os ônibus estão passando mais do que nas outras vezes. Acho que dá para chegar, mas já estou preocupado com a volta", afirmou o porteiro.
Passageiros formam enorme fila para pegar ônibus; paralisação teve pouca adesão
Foto:  Osvaldo Praddo / Agência O Dia
Mesmo enfrentando um aglomerado de passageiros, o motorista Jessé Morais, 32, desistiu da espera pelo ônibus da linha 315 e embarcou em um coletivo da linha 361 para tentar chegar à Barra da Tijuca, onde trabalha.
A baixa adesão dos rodoviários ao chamado para a paralisação pode ser sentida nos dois terminais de ônibus das linhas 460, 461, 462 e 463, da Real Auto Ônibus, em São Cristóvão, na Zona Norte. Às 7h30 não havia as diversas e enormes filas que se formaram nas duas últimas paralisações.
Outros transportes funcionam normalmente
A greve de parte dos rodoviários também não alterou tanto a rotina dos outros meios de transporte da cidade. No metrô, a circulação ocorre dentro dos intervalos previstos. Somente o Metrô na Superfície — linhas Botafogo/Gávea e Gávea/General Osório — estão suspensos, enquanto os bilhetes de integração não estão sendo vendidos. Apesar da baixa adesão à greve, o MetrôRio disse que não pode disponibilizar os bilhetes sem a garantia de que o serviço será prestado, já que a integração é feita com ônibus comuns, não disponibilizados pela concessionária metroviária.
Apesar do tempo chuvoso, as barcas operaram normalmente. Até às 9h foram transportados 2.300 passageiros no trajeto Cocotá-Praça XV e duas viagens extras realizadas. O bairro da Ilha do Governador tem sido um dos locais com maior número de queixa da falta de ônibus. Outras viagens extras podem ser realizadas, de acordo com a demanda. Nas outras linhas, as viagem ocorrem sem alterações.
Outras modais funcionam sem grandes alterações. De acordo com a SuperVia, trens operam com capacidade máxima
Foto:  Osvaldo Praddo / Agência O Dia
No BRT Transoeste, a circulação ocorre sem atrasos, ao contrário dos ônibus alimentadores, que operam com intervalos irregulares.
Na SuperVia, a concessionária também informou que o funcionamento de trens em todos os ramais é normal. Para suprir o aumento da demanda, o sistema opera com a capacidade total e previsão de ofertar 1 milhão e 620 mil lugares durante o dia. Desde às 4h30, os trens circulam com intervalos de horário de pico.

Fonte: O DIA

Lista: todos os salários e benefícios de um deputado


Verba para custear salários de assessores chega a R$ 78 mil por mês
BENEFÍCIOS SEM VALOR ESTIMADO
Carros oficiais.  São 11 carros para uso dos seguintes deputados: o presidente da Câmara; os outros 6 integrantes da Mesa (vice e secretários, mas não os suplentes); o procurador parlamentar; a procuradora da Mulher; o ouvidor da Casa; e o presidente do Conselho de Ética.
Impressões e materiais
até 15 mil A4 por mês,
até 2 mil A5 por mês
até 4 mil exemplares de 50 páginas por ano (200 mil páginas por ano)
até 1 mil pastas por ano
até 2 mil folhas de ofício por ano
até 50 blocos de 100 folhas por ano
até 5 mil cartões de visita por ano
até 2 mil cartões de cumprimentos por ano
até 5 mil cartões de gabinete por ano
até 1 mil cartões de gabinete duplo por ano
OBSERVAÇÕES
(1) Ajuda de custo. O 14º e o 15º salários foram extintos em 2013, restando apenas a ajuda de custo. O valor remanescente se refere à média anual do valor dessa ajuda de custo, que é paga apenas duas vezes em 4 anos.
(2) Cotão. Valor se refere à média dos 513 deputados, consideradas as diferenças entre estados. A média não computa adicional de R$ 1.244,54 devido a líderes e vice-líderes partidários. A Câmara decidiu aumentar o valor do cotão este ano em 12%. Cotão inclui passagens aéreas, fretamento de aeronaves, alimentação do parlamentar, cota postal e telefônica, combustíveis e lubrificantes, consultorias, divulgação do mandato, aluguel e demais despesas de escritórios políticos, assinatura de publicações e serviços de TV e internet, contratação de serviços de segurança. O telefone dos imóveis funcionais está fora do cotão: é de uso livre, sem franquia. O cotão varia, de estado para estado, de R$ 25 mil a R$ 38 mil, conforme a relação abaixo:
Acre: 37.779,62
Alagoas: 34.631,34
Amazonas: 36.872,84
Amapá: 36.706,11
Bahia: 32.981,17
Cerará: 35.918,24
Distrito Federal: 25.962,94
Espírito Santo: 31.626,61
Goiás: 29.990,43
Maranhão: 35.662,11
Minas Gerais: 30.490,33
Mato Grosso do Sul: 34.288,84
Mato Grosso: 33.337,27
Pará: 35.726,77
Paraíba: 35.560,42
Pernambuco: 35.256,76
Piauí: 34.654,96
Paraná: 32.862,54
Rio de Janeiro: 30.206,31
Rio Grande do Norte: 36.157,43
Rondônia: 36.960,22
Roraima: 38.616,18
Rio Grande do Sul: 34.573,13
Santa Catarina: 33.721,16
Sergipe: 33.944,35
São Paulo: 31.301,92
Tocantins: 33.401,78
(3) Auxílio-moradia. O valor indicado representa a média de gastos de acordo com o uso do benefício em cada época. Em 2011, o valor era de R$ 3 mil por mês. Em 2013, vai subir para R$ 3.800, aumento de 26,67%. Mas só quem não usa apartamento funcional tem direito ao benefício. Em março de 2011, 270 deputados não usavam apartamentos e, portanto, recebiam auxílio. Em março de 2013, 207 deputados usavam o benefício, 300 moravam em um dos 432 imóveis existentes e 5 não usavam os apartamentos funcionais e nem recebiam o auxílio.
(4) Saúde. O valor se refere à média de gastos por parlamentar. Em 2011, foram R$ 2,01 milhões; em 2012 (último ano fechado), R$ 1,47 milhão. Os deputados só são ressarcidos em serviços médicos que não puderem ser prestados no Departamento Médico (Demed) da Câmara, em Brasília.
Fonte: Congresso em Foco