quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Planilha apreendida na casa de deputado preso revela distribuição de cargos políticos no RJ

Com 16 páginas, documento especifica 880 vagas que eram indicadas por 64 parlamentares e até secretários, como mostrou JN. Planilha estava no apartamento de Edson Albertassi





Investigações da Lava Jato revelam cabides de emprego no RJ

força-tarefa da Lava Jato descobriu e apreendeu uma planilha na casa do deputado preso Edson Albertassi (PMDB) que revela como cargos políticos eram distribuídos para atender o esquema de corrupção do Governo do Rio de Janeiro. A reportagem, exibida no Jornal Nacional desta quarta-feira (20), é de Arthur Guimarães e Paulo Renato Soares.
Para investigadores, o documento que estava num computador do parlamentar demonstra como deputados acusados de integrar uma organização criminosa que dominou o estado mantinham o controle rigoroso sobre nomeações de cargos no governo. A mesma planilha também servia para monitorar votos de aliados, interferir em leis ou investigações, segundo a força-tarefa.
Albertassi, que atuava como líder do governo na Assembleia Legislativa (Alerj), está preso desde o último dia 21. Além dele, estão também na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, o ex-presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, e outro peemedebista, Paulo Melo. Todos políticos influentes no estado e compunham a alta cúpula da Casa legislativa.
A investigação indica que a planilha servirá como prova de que os parlamentares operavam uma "barganha" com cargos. O Ministério Público Federal (MPF) detalhou que continham no documento 880 vagas de seis órgãos públicos estaduais, distribuídas por todas as cidades do estado.
São 16 páginas que relacionam nomes de políticos que pediram determinados cargos, quem ocupou a vaga e onde. Os registros apreendidos datam de 2015. Durante esse tempo, 64 deputados, vereadores e até secretários de estado indicaram pessoas nomeadas, segundo o MPF.
                             Planilha achada na casa de deputado preso no Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)

Votação

Picciani, Albertassi e Paulo Melo precisaram de duas determinações da Justiça Federal para permanecerem presos. Isso porque no dia 17 do mês passado, 39 deputados da Alerj decidiram que os políticos deveriam ser soltos. Contrariado, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região expediu novos mandados de prisão para o trio peemedebista.
Com a apreensão da planilha e o cruzamento das informações, os investigadores descobriram que dos quase 40 parlamentares que voltaram a favor da soltura do trio, 29 aparecem no documento. E dos oito que não participaram da sessão, seis deles também indicaram apadrinhados.
Nesta quarta-feira, a Alerj cancelou uma reunião do Conselho de Ética da Casa que iria discutir se seria aberto ou não o processo de cassação dos deputados presos. O presidente do conselho é o deputado André Lazaroni, também do PMDB.
Lazaroni foi um dos deputados a discursar a favor da libertação dos correligionários e, agora, pela planilha, sabe-se que indicou 25 pessoas para ocupar cargos comissionados em órgãos públicos do estado.

O que dizem os citados

O Governo do Rio informou que não tem conhecimento da planilha e que o preenchimento das vagas segue critérios técnicos e de confiança dos gestores da administração estadual.
O deputado André Lazaroni disse que não negociou cargos com qualquer deputado e que baseia sua conduta na ética e na legalidade.
A assessoria do deputado Edson Albertassi disse que não há nada de ilegal no processo de indicações políticas. O Jornal Nacional não teve reposta da defesa de Jorge Picciani e Paulo Melo.
Fonte: G1

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Fazenda diz que pagamento está mantido, mesmo com liminar contra venda da Cedae





A Secretaria de Fazenda e Planejamento informou que o pagamento desta quarta-feira, que tem a previsão dos depósitos do 13º salário de 2016 e do mês de outubro, está mantido. A confirmação veio apesar da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ), que suspendeu o procedimento de alienação e privatização da Cedae.

O Estado confirmou que irá realizar, nesta quarta, o pagamento do que é devido sobre o 13º salário de 2016 e a respeito da folha de outubro a servidores ativos, aposentados e pensionistas. O valor total que será gasto chega a R$ 1,8 bilhão.
Fonte: Extra


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Bodas de Crisoprázi


                           
O amor permanece além do tempo! A felicidade proveniente deste amor é algo maior... É completo. Há 27 anos nos nós unimos pelos laços matrimoniais e durante todo este longo tempo compartilhamos juntos alegrias, tristezas, felicidades.
Mas o amor aparece para aqueles que buscam a felicidade, ás vezes construímos os sonhos do tamanho do mundo, ou um mundo do tamanho dos nossos sonhos.
Cada dia ao seu lado é um sonho realizado, pois sou feliz, muito feliz por ter você ao meu lado. Hoje celebramos 27 anos de casado, abençoado pelas mãos de Deus, só tenho a agradecer por cada segundo e desejo que assim seja a vida toda. Te amo!

Jorge Antonio Pellegrini

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Empréstimo ao Rio será assinado até esta sexta, diz ministro da Fazenda

Henrique Meirelles diz que há ‘detalhes’ que estão em fase final

         O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles - Givaldo Barbosa / Agência O Globo


BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que as tratativas para a assinatura do empréstimo de R$ 2,9 bilhões ao Rio de Janeiro pelo BNP Paribas, estão em fase final e será concluída, no máximo, até esta sexta-feira. Segundo ele, há “detalhes” que ainda estão sendo fechados, mas o empréstimo, que utiliza ações alienadas da Cedae, está “finalmente equacionado”.


— Deverá estar tudo concluído até o fim do dia de hoje ou durante o correr do dia de amanhã e estaremos preparados para assinar certamente amanhã ou até antes. Tem alguns detalhes mas não acredito que haverá problema: uma certidão de banco, assinatura de outros bancos. Mas nós temos segurança de que está tudo resolvido e vamos assinar tão logo esteja completado o processo — afirmou o ministro.

Nesta quarta-feira, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, afirmou que aguarda o prazo pedido pelo banco para o depósito do dinheiro – estimado por ele em três dias – para divulgar o cronograma de pagamento dos salários atrasados de servidores estaduais.
O governo do Rio trabalha com a previsão, considerada “conservadora”, de que os salários serão quitados até o dia 20 de dezembro, quase um mês depois da previsão inicial que o Palácio Guanabara havia dado aos servidores.
Fonte: O Globo

Prevista para hoje, assinatura de garantia de empréstimo ao Rio ainda não está marcada


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles: sem encontro com o governador do Rio previsto na agenda do Ministério - Arquivo / 13/12/2017 / Givaldo Barbosa / Agência O Globo


RIO - Apesar de prometida para esta quinta-feira, a assinatura do contrato de garantia para possibilitar o empréstimo de R$ 2,9 bilhões ao Rio ainda não constava, até as 9h30, na agenda das autoridades. A assinatura do termo não está entre os compromissos do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que tem cinco reuniões marcadas para hoje, nenhuma delas com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, que está em Brasília. Ontem, o governo do Rio trabalhava com a previsão de que os salários dos servidores seriam quitados até o dia 20 de dezembro, quase um mês depois da previsão inicial.

Procurado, o Ministério da Fazenda, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que a assinatura não está prevista na agenda do ministro. Hoje, Meirelles terá, às 9h30, uma reunião com o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE). Às 10h30, o ministro Entrevista coletiva sobre a previsão de crescimento da economia para 2018. Depois, às 11h30, Meirelles participa de reunião com o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, seguido de um encontro, às 15h, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). O último compromisso é às 17h: posse do ministro-chefe da Secretaria de governo da Presidência, Carlos Marun.

O clima no Palácio Guanabara é de preocupação com a falta de sinalização do governo federal para a assinatura. Fontes confirmaram ao GLOBO que o governo fluminense espera o aval da União para a assinatura do contrato.

Fonte: O Globo

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Hackers ameaçam divulgar dados de segurados se PEC da Previdência for votada

O grupo de espiões virtuais contesta a justificativa oficial do governo para aprovar a reforma de que o sistema de aposentadorias registraria constantes déficits

Rio - Em meio às barganhas atrás de votos para aprovação da Reforma da Previdência na Câmara, o Governo Temer pode ter que enfrentar um problema sem precedentes. Conforme o site Tecmundo, hackers invadiram o sistema da Previdência Social e ameaçam vazar dados de milhares de segurados se o Planalto insistir em votar a Reforma da Previdência, que, segundo eles, "retira direitos e restringe o acesso às aposentadorias, sem que o povo tenha sido consultado sobre as mudanças". 
Ainda segundo o site, os hackers prometem divulgar na Deep Web nomes, CPFs, emails e senhas de cerca de 2 mil segurados do INSS. O grupo de espiões virtuais contesta a justificativa oficial do governo para aprovar a reforma de que o sistema de aposentadorias registraria constantes déficits.
"O povo não foi consultado para as reformas na Previdência e jamais aceitaria perder direitos garantidos, portanto nesse sentido estou fazendo uma oferta irrecusável: em troca de não expor os dados na Deep Web, peço que o povo seja ouvido e nenhuma reforma que retire direitos seja aprovada, até porque se sabe que o pretexto de rombo na Previdência é uma farsa já denunciada por Auditores da Receita Federal (www.somosauditores.com.br) e por isso não se justificam as mudanças que vão dificultar o acesso aos benefícios, exigir mais tempo de contribuição e reduzir drasticamente os valores a serem recebidos", diz o manifesto publicado pelos invasores. 
Eles alegam que, com as novas regras pretendidas pelo governo, apenas 20% dos trabalhadores teriam garantidos o acesso às aposentadorias, e dizem que o governo faz "propaganda enganosa", quando afirma que a proposta de reforma vai combater alegados privilégios. 
Advertem ainda que militares e altos salários no Legislativo e Judiciário serão 'poupados' da reforma. "A Reforma não considera a realidade do trabalhador brasileiro, e o seu objetivo é satisfazer o mercado dando garantias aos bancos, um sistema que sempre penaliza os trabalhadores quando se vê ameaçado", dizem em comunicado. 
Fonte: O Dia


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

TRE é unânime: Eduardo Paes está inelegível


O Tribunal Regional Eleitoral acabou de colocar água nos planos do ex-prefeito Eduardo Paes de concorrer ao Palácio Guanabara no ano que vem.
Em decisão unânime, o moço se tornou inelegível por causa da eleição passada, na qual apoiou seu braço direito, o ex-supersecretário e atual deputado federal Pedro Paulo (PMDB).
É que o plano de governo entregue pela candidatura ao TRE era, em sua maioria, uma cópia do Plano Estratégico da Prefeitura do Rio 2017-2020 — feito com o apoio de uma consultoria e que custou aos cofres públicos uma bagatela de... R$ 7 milhões.
A ação foi movida pelo então adversário Marcelo Freixo (PSOL), representado pelo advogado Luiz Paulo Viveiros de Castro.
Tanto Paes quanto Pedro Paulo foram condenados a ficar fora das eleições por oito anos. Além disso, eles ainda terão que pagar uma multa de 100 mil UFIRs, cerca de R$ 319 mil.
Fonte Extra

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Mulher do ano: Anitta, Nadia ou Heley?


Uma revista masculina brasileira concedeu à cantora Anitta o prêmio de Mulher do Ano. Depois de saber da escolha, ela disse: “Quando soube que seria eleita a Mulher do Ano da [revista] parei para recapitular tudo que fiz em 2017 e só assim me dei conta de quanta coisa aconteceu.” Com esse título, Anitta se junta ao grupo formado por Isabeli Fontana, Grazi Massafera, Maria Casadevall, Isis Valverde, Tatá Werneck e Taís Araujo, as seis vencedoras da categoria nos anos anteriores.
Não tenho absolutamente nada contra essa moça que começou a cantar aos oito anos de idade em um coral de igreja e que acabou depois se notabilizando por suas composições e interpretações de músicas funk. Não conheço as composições dela e tudo o que sei se limita a notas e fotos que vejo de vez em quando em revistas semanais de jornalismo e nos noticiários – algumas fotos bem ousadas, diga-se de passagem.
Cada um é livre para fazer o que gosta e o que pode para “vencer na vida”. O que questiono é o título dado a ela pela revista. Por que “Mulher do Ano”? Que critérios os editores levaram em conta para fazer essa escolha? Fama? Discos vendidos? Projeção na mídia? Influência social e poder de lançar tendências? Se os critérios fossem outros, eu gostaria de propor outras “mulheres do ano”.

A Global Graphene Challenge Competition é uma competição internacional promovida pela empresa sueca Sandvik. O objetivo é procurar soluções sustentáveis e inovadoras ao redor do mundo que ajudem a criar novas utilizações para o grafeno, material extremamente fino, derivado do carbono, transparente e 200 vezes mais forte que o aço. A vencedora mundial de 2016, anunciada no início deste ano, foi Nadia Ayad, recém-formada em Engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro. O trabalho de Nadia concorreu com outros nove finalistas. Nadia criou um sistema de dessanilização e filtragem de água usando o grafeno, que possibilitará que milhões de pessoas tenham acesso à água potável com custo de energia reduzido.
Você ficou sabendo disso pela grande mídia? Garanto que não. Infelizmente, Nadia é outro cérebro nacional que poderá ir embora. Deverá prosseguir em seus estudos nos Estados Unidos ou na Inglaterra, países que certamente apoiarão suas pesquisas.

Quero ainda propor outra “mulher do ano”: a professora Heley de Abreu Silva Batista, de 43 anos, que morreu na noite do dia 5 de outubro após tentar salvar crianças de um incêndio criminoso causado pelo vigia Damião Soares dos Santos, no Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, em Janaúba, MG. Segundo a polícia, Heley teria tentado conter o agressor.
Diego Abreu, primo de Heley, disse à revista Veja que a professora tinha sido efetivada este ano na escola, que pertence à rede municipal de ensino. Segundo ele, a prima sempre foi uma professora zelosa. “Ela adorava crianças, tanto seus filhos quanto seus alunos. Amava a profissão, nem se importou com sua própria vida, salvou muitas crianças”, disse ele.
Quando mulheres como Nadia e Heley são esquecidas pelas pessoas e pela mídia em detrimento de cantoras de funk, atrizes e modelos, podemos ter certeza de que algo muito errado está acontecendo com a sociedade. Nadia, Heley e muitas outras mulheres dão duro todos os dias para estudar, trabalhar e ajudar a sustentar a família ou mesmo promover avanços tecnológicos que poderão salvar milhões de pessoas. Muitas delas são mulheres anônimas que nunca receberão um prêmio de “mulher do ano”, afinal, não se vestem de maneira ousada, não cantam músicas que agradam ao gosto popular, não estão sob os holofotes às vezes protagonizando escândalos calculados para chamar atenção e vender. São mulheres comuns que salvam vidas, educam gerações, ajudam a sustentar o pouco de humanidade que ainda nos resta. Mas, definitivamente, não são mulheres midiáticas. Continuarão morrendo ou indo embora do país sem que ninguém lhes conceda um título, um prêmio ou a notoriedade que suas conquistas merecem.
Há muitas “mulheres do ano” neste país, mas poucos conhecerão seus nomes.
Fonte: Michelson Borges



quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Estado paga, nesta quinta, até R$ 4.428 aos servidores que não receberam setembro


O Estado do Rio vai efetuar, nesta quinta-feira, o pagamento de até R$ 4.428 para os quase 68 mil servidores estaduais que ainda não receberam o salário de setembro. A informação foi passada pelo governador Luiz Fernando Pezão. A Secretaria de Fazenda e Planejamento ainda não detalhou quantos funcionários terão seus vencimentos quitados e quantos ainda terão de esperar novos depósitos.
A decisão de pagar um valor a todos os que aguardam o pagamento tem em vista as festas de fim de ano. A previsão de depósito diminui um pouco a grande dívida que o Estado possui com seus servidores. Além da folha de setembro, há pendências quanto a folha de outubro.
O Estado luta para receber, o quanto antes, o empréstimo de R$ 2,9 bilhões que terá como garantia as ações da Cedae. Ainda resta o aval da União para que o contrato com o banco BNP Paribas seja publicado, e o valor liberado. O governo promete quitar todos os vencimentos em atraso, além do 13º salário de 2016.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Pezão evita dar previsão quanto ao pagamento do salário de setembro


Quanto aos salários mensais que estão em atraso, o governador Luiz Fernando Pezão evitou dar um prazo para o pagamento de parte da dívida. O Estado deve o salário de setembro a quase 68 mil servidores. O vencimento, porém, não tem data para ser quitado.
Nos bastidores, o integrantes do governo avaliam a possibilidade de depósitos nesta semana. É pouco provável, porém, que a folha seja quitada por completo.
Para piorar a situação, o Estado deve, também, o salário de outubro para uma grande parcela dos servidores. Ao todo, são 255 mil funcionários no aguardo do pagamento.
Fonte: Extra

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Pezão corrige Meirelles e diz que contrato em que Cedae é garantia 'já está resolvido'


Após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmar que o empréstimo de R$ 2,9 bilhões negociado pelo Estado do Rio precisa ser tratado com o Banco Mundial, o governador Luiz Fernando Pezão se manifestou para esclarecer o que ele classificou como equívoco. Segundo Pezão, a Cedae, que é dada como garantia para a obteção do empréstimo de R$ 2,9 bilhões, não integra as garantias de qualquer contrato junto ao Banco Mundial.
O governador detalhou que a Cedae faz parte de outro acordo, esse firmado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A questão foi levantada pelos procuradores da Fazenda Nacional, mas já não é mais entrave para a liberação do empréstimo.
— Ele se equivocou. O empréstimo era com o BNDES. E já está resolvido. Falei com ele (Meirelles) — afirmou Pezão.
Em evento realizado no Rio de Janeiro, Meirelles disse ser necessária uma negociação entre o Rio e o Banco Mundial antes de uma resolução para o empréstimo.
— É uma negociação entre o Estado e o banco que venceu a concorrência (acredito que aqui ele se refere ao BNP Paribas). Tem uma garantia, sim, do Tesouro, mas existe uma negociação que está sendo feita com o Banco Mundial que é muito importante que seja resolvida o mais rapidamente possível porque uma parte das ações da Cedae estão dadas como garantia ao empréstimo atual, e o Banco Mundial tem que concordar, digamos assim, com o novo empréstimo e com o penhor das ações da Cedae — afirmou.
A Fazenda, o Estado do Rio e o banco BNP Paribas, que aceitou emprestar os R$ 2,9 bilhões com a garantia de 50% dos ativos da Cedae, negociam o contrato de empréstimo há pouco menos de um mês. Em nota, a Secretaria de Fazenda e planejamento confirmou a informação passada por Pezão, mas reforçou a necessidade de um aval por parte do Banco Mundial em função de outros contratos.
O governo do Rio promete utilizar todo o valor recebido com o empréstimo para pagar o que deve aos servidores estaduais. Hoje, o Estado deve dois meses de salários atrasados, além do 13º de 2016 e gratificações.
Fonte: Extra

GOVERNADOR PEZÃO DESMENTE MINISTRO MEIRELLES - INCOMPETÊNCIA E IRRESPONSABILIDADE



O governador Fernando Pezão em declaração agora a pouco à imprensa, afirmou que o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles está equivocado ao afirma que o Rio de Janeiro tem um empréstimo junto ao Banco Mundial, dando como garantia ações da CEDAE.

Segundo Fernando Pezão, ESSA QUESTÃO com o Banco Mundial já está equacionada e envolvia de fato o BNDES.

O governador já teria ligado para o ministro e esclarecido a situação e acabou por afirmar que isso não impede em nada a liberação do empréstimo de R$ 2,9 Bilhões feito junto ao Banco BNP Paribas

Bem, como dito por nós em comentários e na matéria anteriormente publicada, a BOMBA que o Ministro Meirelles soltou, era de difícil compreensão, INCRÍVEL MESMO. A esta altura, surgir um "empecilho" dessa natureza, quando NADA INDICAVA nessa direção, seria o ABSURDO dentro do ABSURDO que é toda essa situação.

O fato revela, porém, como estamos MAL de governo de Estado e de governo FEDERAL. Não http://jorgepellegrini.blogspot.com.br/2017/12/pezao-corrige-meirelles-e-diz-que.html

Pezão não consegue fechar e liberar o empréstimo, MEIRELLES parece que além de um OVO na BOCA, tem "titica" na CABEÇA

Nós estamos esperando uma NOTA OFICIAL DO GOVERNO DO ESTADO esclarecendo a situação, e uma RETRATAÇÃO por parte do Ministro Meirelles, que deveria ter mais responsabilidade com o que fala.
Fonte: Conexão Servidor Público

Empréstimo com garantia da Cedae ao Rio precisa de aval do Banco Mundial, diz Meirelles

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O empréstimo de 2,9 bilhões de reais do BNP Paribas ao Estado do Rio de Janeiro, que tem o governo federal como avalista, deve sair ainda esse ano mas ainda precisa superar uma pendência com o Banco Mundial para que seja liberado, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Segundo ele, no passado, o Rio de Janeiro já tinha usado 20 por cento das ações da Companhia de Água e Esgoto do Estado (Cedae) como garantia a outro empréstimo junto ao Banco Mundial.

"Esperamos que sim (seja liberado o novo empréstimo ao Rio ainda esse ano). Existe uma negociação feita com o Banco Mundial e é importante que seja resolvido o mais rápido possível", afirmou Meirelles a jornalistas, após participar de evento.

Recentemente, o Rio de Janeiro fez uma licitação para contratar novo empréstimo de 2,9 bilhões de reais e deu as ações da Cedae como garantia do negócio. O Banco BNP Paribas foi o único interessado em emprestar os recursos

O Estado, que aderiu recentemente ao programa de recuperação fiscal do governo federal, tinha a expectativa de contar com os 2,9 bilhões de reais no fim do mês passado para quitar salários atrasados de servidores.

"Para novo empréstimo, seria uma garantia em primeiro grau dos 80 por cento (das ações da Cedae) e em segundo grau dos 20 por cento e para isso o Banco Mundial precisa concordar", finalizou ele.

Procurada, a secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro não se manifestou prontamente
Fonte: Extra /(Por Rodrigo Viga Gaier)


domingo, 3 de dezembro de 2017

É LAMENTÁVEL A SITUAÇÃO DOS POLÍTICOS BRASILEIROS

É lamentável a situação dos políticos brasileiros, sem ética, sem caráter, são políticos desonestos, estes desonestos já foram presos ou são réus em processos ligados à improbidade administrativa, corrupção, e protegem organizações criminosas blindando políticos corruptos e tem a cara de pau de pedir votos. Outros políticos usam a religião para se eleger. Não deveria misturar a política com religião, hoje em dia o mesmo pastor que exorciza o demônio promove um candidato ou se candidata com interesse de ajudar a sua igreja, a população fica ao Deus dará, sem saúde, sem segurança, servidores sem salários e estes políticos corruptos com os bolsos cheio de dinheiro, afundando a união, os estados e os municípios, levando o país ao caos total.

Jorge Pellegrini

Servidores completam um ano sem o 13º de 2016: ‘Quando cair não vai sobrar nada’


Sem motivos para festejar, o Estado do Rio completa, neste mês de dezembro, um ano de atraso no pagamento do 13º salário de 2016 para boa parte dos servidores públicos. Segundo a Secretaria estadual de Fazenda e Planejamento, há cerca de 227 mil ativos, inativos e pensionistas aguardando o abono, que já sofre com a defasagem em relação à alta do custo de vida no período. Todos os que não receberam o adicional de fim de ano terão uma perda real de até 2,77% (se computada a prévia da inflação entre dezembro de 2016 e novembro de 2017).

Entre os milhares de servidores que aguardam a quitação da dívida está a família Temporal. Waldo, de 60 anos, é policial civil aposentado e cuida da mãe Wilma, de 87, pensionista do Rioprevidência. A vida estabilizada de anos atrás ficou na lembrança. Hoje, os dois lutam para pagar as contas e as dívidas que se acumulam. Para piorar, a saúde da idosa tem piorado em função da falta de tratamento.

— O dinheiro que não nos pagaram no ano passado seria para quitar dívidas. Com isso, foram se acumulando. Minha mãe sofre com problemas nas pernas e já dá sinais do mal de Alzheimer. Tive que cancelar o plano de saúde em função dos atrasos de nossos pagamentos — disse ele.

Segundo Waldo, somente com a compra de remédio, a despesa mensal passa de R$ 600.

— Temos vencimentos relativamente altos, na casa de R$ 15 mil cada um. Mas ela não recebe, e eu ainda aguardo o 13º do ano passado. No meu contracheque batem, por mês, mais de 20 empréstimos. No fim, o que sobra não dá para muita coisa. Quando cair o 13º não vai sobrar nada — disse o ex-policial civil.

Para Helio Zylberstajn, professor do departamento de Economia da Universidade de São Paulo, a perda em função da inflação pode ser considerável em alguns casos.

— Temos a tendência de 2,7% de defasagem para o período. Esse percentual sobre um salário acima de R$ 4 mil, pode causar defasagem de R$ 100. Para quem ganha R$ 15 mil, o peso pode chegar a R$ 500.

No caso de Waldo, a perda pela inflação fará diferença.

— Para quem recebe com atraso. Esses R$ 500 seriam utilizados para pagar a farmácia do mês — lamentou.
Fonte: Extra

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

MP da Shell dá R$ 1 tri a multinacionais do petróleo e elimina 1 milhão de empregos

Parlamentares e associação de indústria de máquinas denunciam que a medida destrói indústria naval brasileira e põe o país "de joelhos" perante empresas como a Shell
           MP isenta petroleiras de tributos na importação de equipamentos para a exploração de petróleo e arrasa com a indústria nacional
São Paulo – Por placar apertado, com 208 votos favoráveis e 184 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou, no fim da noite desta quarta-feira (29), o texto-base da Medida Provisória (MP) 795/2017, que estabelece redução de tributos às petrolíferas estrangeiras na exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. O pacote de bondades significará renúncia de receitas na ordem de R$ 50 bilhões por ano. 
Segundo o texto, as empresas ficam isentas de pagamento do imposto de importação, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e das respectivas contribuições para o Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep-Importação), e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins-Importação).
Quando enviada pelo governo Temer, a proposta suspendia os tributos somente até 31 de julho de 2022. Ao relatar a matéria, porém, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) ampliou o prazo para 2040, o que deve acarretar em perdas somadas da ordem de R$ 1 trilhão de reais em receitas que deveriam ser destinadas à União – cerca de R$ 50 bilhões por ano.
Após revelações de que o ministro de Comércio do Reino Unido, Greg Hands, veio ao Brasil para fazer lobby em defesa dos interesses das petrolíferas britânicas, a proposta ficou conhecida como MP da Shell, e virou alvo de críticas de deputados da oposição. 
"Estamos vendo o assalto a este país. O Brasil está sendo levado, vendido na bacia das almas. Essa medida provisória é lesiva ao Brasil, lesiva à arrecadação do governo, aos empregos dos brasileiros e é lesiva ao mercado interno do povo brasileiro. O fato é que o Brasil está abrindo mão da sua arrecadação, da sua soberania, em troca do lobby da Shell, do lobby do Reino Unido”, afirmou o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini. 
Durante mais de quatro horas, os deputados da oposição obstruíram a sessão por discordar dos incentivos tributários para o setor e a redução dos percentuais de conteúdo local exigido das petroleiras. 
"Retirar do povo brasileiro R$ 1 trilhão até 2040 para entregar à Shell é roubo. Há parlamentares que estão fazendo jogo de petrolíferas internacionais colocando o Brasil de joelhos", disse o deputado Glauber Braga (Psol-RJ).
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) apontou que a aprovação da MP representa uma "pá de cal" na indústria naval brasileira. “Não sou eu que digo isto. É a Associação Brasileira da Indústrias de Máquinas (Abimaq) que diz que, com esta medida provisória, vamos jogar na lata do lixo um milhão de empregos da cadeia de produção de equipamentos de óleo e gás".
O relator, deputado Julio Lopes, rebateu as críticas e afirmou que a proposta vai modernizar a legislação brasileira e recolocar o Brasil no cenário internacional de exploração de petróleo e gás. Segundo o deputado, “de forma alguma, a MP 795 representa prejuízo ao país”.
Fonte: Rede Brasil Atual.        

Dívida com servidores aumenta e Rio inicia dezembro em situação pior que há um ano


O governo do Rio inicia o mês de dezembro sem oferecer aos servidores estaduais a garantia de que haverá, ainda este ano, condições de pôr os salários em dia e de voltar a pagar os vencimentos na data correta. Para se ter uma ideia, a situação, hoje, é pior do que a vivida há um ano. No início de dezembro de 2016, o Estado devia "apenas" um mês de salário — o salário de outubro, pago em novembro, estava atrasado.

Hoje, porém, são dois meses pendentes, sem contar o 13º não pago de 2016. Sobre o vencimento de setembro, que deveria ter depositado em outubro, cerca de 68 mil funcionários ainda não receberam o pagamento. Sobre outubro, a pendência atrapalha a vida de 206 mil trabalhadores ou aposentados e pensionistas.

Burocracia emperra aval a empréstimo

Alternativa para quitar tudo o que é devido, o Estado ainda não tem prazo para receber o empréstimo de R$ 2,9 bilhões que terá como garantia as ações da Cedae. Integrantes do governo apontam a "burocracia" como responsável pela demora do aval para a chegada do empréstimo. Ainda há a esperança de que o acordo seja finalizado até a próxima semana.

O governo do Rio ainda garante que, com a chegada do empréstimo, será capaz de quitar todas as pendências — salários mensais, 13º devido e gratificações em aberto.
Fonte: Extra

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Com nova regra, empregado intermitente poderá ter de pagar para trabalhar


                                         
A Receita Federal divulgou nesta segunda-feira, 27, as regras para o recolhimento da contribuição previdenciária dos trabalhadores intermitentes cujo rendimento mensal ficar abaixo do salário mínimo. Esta é uma situação inédita no País que pode ocorrer com aplicação das normas previstas na reforma trabalhista.
O próprio empregado poderá pagar a diferença entre a contribuição incidente sobre o contracheque e o mínimo exigido pela Previdência Social. A regra fará com que, no limite, alguns trabalhadores precisem pagar para trabalhar, caso optem pela contribuição previdenciária.
Como no contrato intermitente o empregado atua apenas quando é convocado, o salário varia conforme o número de horas ou dias trabalhados. Pela lei, deve-se receber, pelo menos, valor proporcional ao mínimo pela hora, R$ 4,26 , ou pelo dia trabalhado, R$ 31,23. Como o valor do contracheque é base de cálculo para os encargos sociais, os trabalhadores com salário inferior ao mínimo terão recolhimento abaixo do aceito pelo INSS para a contabilidade da aposentadoria.
Diante dessa situação inédita, a legislação prevê que trabalhadores "poderão recolher a diferença" entre a contribuição calculada sobre o contracheque e o mínimo exigido pelo INSS. Quem não recolher esse valor adicional por conta própria não terá acesso à aposentadoria nem a benefícios como a licença médica.
Nesta segunda-feira, a Receita explicou que esse recolhimento extra deverá ser feito pelo próprio trabalhador com base na alíquota de 8% sobre a diferença entre o que recebe e o salário mínimo até o dia 20 do mês seguinte ao salário.
A Receita confirmou a situação que tem gerado reações no mundo sindical e político porque, no limite, é possível que o empregado tenha de tirar dinheiro do próprio bolso para trabalhar. Como exemplo de situação extrema, pode ser citada uma das vagas anunciadas recentemente: operador de caixa intermitente de uma rede de supermercados em Fortaleza, no Ceará.
Para quatro horas por dia, seis vezes por mês, a empresa oferece salário de R$ 4,81 por hora. Com essa carga horária, o salário mensal chegaria a R$ 115,44. Com este valor no contracheque, a contribuição à Previdência paga diretamente pela empresa à Receita seria de R$ 23,09.
A contribuição mínima exigida pelo INSS, porém, é de R$ 187,40. Para se adequar à regra da Receita, portanto, o empregado precisaria desembolsar R$ 164,31. Ou seja, mais que o próprio salário, de R$ 115,44. Nesse caso, o trabalhador terminaria o mês devendo R$ 65,03.
Essa possibilidade aberta pela reforma trabalhista gera reações em vários setores. Entre as quase mil emendas ao ajuste da reforma, que ainda será votado pelo Congresso Nacional, algumas tentam mudar radicalmente o funcionamento da Previdência dos intermitentes. O senador José Serra (PSDB-SP), por exemplo, propõe que empregados que receberem menos que mínimo "terão recolhidas pelo empregador a diferença entre a remuneração recebida e o valor do salário mínimo" para o INSS.
Na documentação entregue ao Congresso, o senador explica que a regra prejudicará exatamente trabalhadores de baixa renda. "É demasiado duro para um trabalhador pobre, que recebe abaixo do salário mínimo, contribuir para a Previdência de maneira desproporcional, com alíquotas efetivas maiores que a de trabalhadores mais ricos", diz Serra.
"Avaliamos que o trabalho intermitente não pode ser uma mera formalização do bico, da precarização, com papel passado. Temos de fornecer proteção efetiva para esses trabalhadores", completa.
Fonte: Estadão conteúdo  Fernando Nakagawa