terça-feira, 31 de maio de 2016

A verdade sobre o Bolsa Família

 
Os jornais trazem nesta terça (31) informações sobre uma auditoria do Ministério Público Federal no programa Bolsa Família. Mais uma vez, a auditoria parece ter sido feita com bases em premissas erradas e leva a conclusões equivocadas sobre o programa.
Os fatos precisam ser conhecidos.
Desde 2005, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pela gestão federal do Bolsa Família, realiza, rotineiramente, o cruzamento do cadastro do programa com outras bases de dados, para identificar inconsistências. O procedimento vem sendo permanentemente aperfeiçoado, incorporando outras bases de dados, novas tecnologias e metodologias mais complexas.
As bases de dados que o Ministério Público Federal diz ter utilizado já foram e vêm sendo objeto de cruzamentos do próprio MDS, de outros ministérios e órgãos de controle, como a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
Em relação às “fraudes” identificadas pela referida auditoria, vale destacar:
  1. Os casos de pessoas falecidas são tratados desde 2012 utilizando a base nacional de óbitos, o Sisobi. Mais recentemente, o cruzamento tornou rotina automatizada no sistema de pagamentos de benefícios, operado pela Caixa. Qual o sentido de divulgar agora algo completamente superado há quatro anos? Dar margem para manchetes de que mortos recebem Bolsa Família? Vale ressaltar que a morte de um indivíduo não torna a família inelegível ao programa. Ao contrário, há situações em que o falecimento torna a família ainda mais vulnerável.
  2. Em relação à doação para campanha eleitoral e propriedade de empresas, não existe impedimento legal para que um beneficiário do Bolsa Família realize doações ou seja proprietário de microempresa. Na averiguação feita a partir dos indícios levantados pelo TCU em 2010, os casos identificados não se confirmaram, mas indicaram a existência de outras fraudes: beneficiários sendo usados por terceiros para compra de bens, ou contratados para fazer campanhas para candidatos, registrados incorretamente como doadores de campanha. Ou seja, não era fraude no Bolsa Família, mas crime eleitoral.
  3. No caso de beneficiários sem CPF, é preciso esclarecer que o documento só é obrigatório para os titulares do benefício. Sua ausência não implica recebimento indevido de recursos. Recentemente, o TCU fez avaliação e identificou casos residuais de duplicidade de CPF entre os beneficiários, que já estão sendo tratados por meio da rotina anual de atualização cadastral do Bolsa Família.
Este conjunto de informações mostra que o cruzamento entre bases de dados deve ser feito de forma criteriosa. Até porque os cadastros não têm a mesma qualidade e atualidade de informações, incorrendo em erros de interpretação sobre a situação das famílias.
Por isso, ao avaliar a divulgação da referida auditoria, que usa bases de dados dos anos de 2013 e 2014, é importante lembrar alguns aspectos.
O levantamento resulta em posições simplistas e preconceituosas contra o público do Bolsa Família, revelando desconhecimento sobre os critérios e sobre a legislação do programa. Desconsidera, ainda, o trabalho realizado pelo próprio MDS, TCU e CGU nos últimos anos.
Tais conclusões equivocadas poderiam ser evitadas se, antes da exposição midiática, a equipe técnica responsável pela gestão do programa tivesse sido procurada para discutir os "achados".
O levantamento é frágil. É mais uma tentativa de desconstrução do programa do que uma denúncia de fraude concreta ou linha de aperfeiçoamento dos mecanismos de controle.
Antes de sair do MDS, lancei o processo de atualização cadastral das famílias para 2016, uma espécie de malha fina do Bolsa Família. Esse procedimento foi iniciado em 29 de abril, baseado na Instrução Operacional 79 do MDS. As famílias identificadas passaram a ser convocadas a comparecer às prefeituras para atualizar informações no Cadastro Único.
É preciso reiterar um aspecto importante. O Bolsa Família é um patrimônio nacional. Não pode ser atacado de maneira irresponsável.
É assustador que o governo provisório e o ministro interino do MDS tenham uma reação aos “achados” do Ministério Público Federal sem tentar esclarecer os fatos, sem nem mesmo ouvir os próprios técnicos do ministério.
É um desrespeito a servidores premiados por organismos internacionais, mundo afora, pela gestão correta e exemplar do Bolsa Família que atende a 46 milhões de brasileiros. Esses servidores são um exemplo de dedicação, prestando serviços de qualidade à população.
As informações divulgadas pela imprensa sobre supostas fraudes no Bolsa Família prestam um desserviço ao Brasil, desconhecendo um valoroso trabalho que mantém 13,9 milhões de famílias brasileiras fora da extrema pobreza.
* Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Dilma Rousseff
Tereza Campello

De calcinha e sutiã, Maitê Proença grava cenas de novela na praia

Atriz está no elenco da novela 'Liberdade, Liberdade'


Rio - Maitê Proença gravou cenas de "Liberdade, Liberdade" na Praia de Grumari, na Zona Oeste do Rio, na tarde desta terça-feira. Durante um intervalo das gravações, a atriz aproveitou para dar um mergulho usando apenas calcinha e sutiã.
Ao colocar o figurino novamente, Maitê acabou mostrando demais. O atores Jackson Antunes e David Junior também participaram das gravações. Recentemente, uma cena em que Dionísia, personagem da atriz, aparece nua causou polêmica nas redes sociais. É que Maitê usou um dublê de corpo.
Aos 58 anos, Maitê Proença impressiona com cena de nudez em novela

Maitê Proença na praia e, ao lado, a polêmica cena de nudez da personagem Dionísia na novela 'Liberdade, Liberdade'
Foto: Ag. News

Maitê Proença grava de lingerie na praia
Foto: Dilson SIlva / Ag. News

Maitê Proença dá mergulho no mar durante o intervalo das gravações
Foto: Dilson SIlva / Ag. News

Maitê Proença mostra demais durante gravação na praia
Foto: Dilson Silva / Ag.News

    Fonte: O Dia











    MÍDIA INTERNACIONAL DETONA GOVERNO TEMER: ‘MANCA DE UM ESCÂNDALO A OUTRO’

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    Queda do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, após a divulgação de uma nova leva de áudios de Sérgio Machado, causa repercussão negativa na imprensa estrangeira; para o The New York Times, jornal mais influente do mundo, a demissão do segundo ministro de Michel Temer em menos de 20 dias "desferiu outro golpe contra um governo que parece estar mancando de um escândalo a outro"; o inglês The Guardian avalia que "a reputação do novo governo interino deslizou de frágil para burlesca" após o episódio; já para o argentino La Nación, "o desgaste político do governo interino se acelera a um ritmo vertiginoso"
     A queda do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle Fabiano Silveira - o segundo do governo interino de Michel Temer em apenas 17 dias de gestão - foi alvo de duras críticas na imprensa internacional.
    O jornal norte-americano The New York Times, o mais influente do mundo, destacou que a saída de Silveira – que aparece em um áudio criticando a Operação Lava Jato e orientando a defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos investigados –"desferiu outro golpe contra um governo que parece estar mancando de um escândalo a outro".
    O NYT aponta uma "atmosfera cada vez mais paranoica na capital, Brasília", onde "membros das elites políticas e econômicas estão gravando secretamente uns aos outros para fazer acordos de delação premiada".
    O britânico The Guardian, que já publicou reportagens e artigos críticos ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, também observa que "a reputação do novo governo interino deslizou de frágil para burlesca" com a queda do segundo ministro.
    "A renúncia de Silveira eleva a pressão sobre o governo de Michel Temer, que encontra dificuldades de sacudir as acusações de que tomou o poder da presidente suspensa Dilma Rousseff com o objetivo de obstruir a maior investigação de corrupção na história do país", destacou a publicação.
    Já o argentino La Nación comenta que "o desgaste político do governo interino se acelera a um ritmo vertiginoso" e que a conversa que culminou na saída de Silveira do ministério da Transparência causou "indignação em amplos setores da sociedade brasileira e inclusive em organismos internacionais anticorrupção" 
    Fonte: 247

    PF indicia presidente do Bradesco e mais 9 na Operação Zelotes

                     

     PF vê indícios de participação de Luiz Carlos Trabuco em esquema.

    Zelotes investiga esquema de compra de decisões em conselho da Receita.


    A Polícia Federal indiciou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e mais nove pessoas em um inquérito na Operação Zelotes pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
    G1 procurou a assessoria do Bradesco e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
    O inquérito foi concluído na última semana e enviado para análise do Ministério Público Federal no Distrito Federal. A Procuradoria da República no Distrito Federal confirmou que recebeu o relatório e que, a partir de agora, vai analisar os elementos apontados no documento para decidir de apresentará denúncia à Justiça Federal denúncia contra os indiciados.
    O inquérito que apurou a participação de executivos do banco em fraudes nas decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), da Receita Federal, foi concluído na última semana.
    O Bradesco é investigado na Zelotes desde o ano passado por ter contratado o grupo que, segundo as investigações, pagava propina em troca de decisões favoráveis no Carf – onde são julgadas as multas da Receita a empresas e contribuintes. O Carf é uma espécie de tribunal administrativo responsável por julgar os recursos contra essas multas.
    Relatório de 2015 da PF
    Em relatório de janeiro de 2015, a Polícia Federal já havia apontado que ex-conselheiros do Carf e pessoas ligadas a empresas de advocacia tentaram manipular decisões para favorecer o Bradesco.
    No relatório, a PF afirma que eles foram flagrados em conversas telefônicas falando de “tratativas visando corromper conselheiros” do tribunal que julgaria o processo do banco.
    A PF apontou, nesse mesmo relatório, que houve uma reunião, no dia 9 de outubro de 2014, na presidência do Bradesco, com participação de Trabuco, para tratar da contratação do grupo, em Osasco (SP) – os policiais rastrearam o encontro a partir da localização dos celulares dos envolvidos.
    O Bradesco chegou a perder um julgamento no Carf, sendo punido a pagar R$ 3 bilhões em um processo. Depois desse revés, “o que se observou foi que a presidência do banco Bradesco parece se render às tentativas de cooptação da organização criminosa atuante no Carf”, disse a PF em janeiro de 2015 nesse primeiro relatório sobre o caso.
    Fonte: G1 Camila Bomfim Da TV Globo, em Brasília

    Um nascimento espetacular!

    Iras14568
    As estrelas, quando estão se formando, sempre deixam um sinal. Algumas gostam de dar espetáculo, outras são mais discretas e acabam só compondo um belo retrato. No geral, isso não é exagero de quem estuda formação de estrelas, que nem eu, basta dar uma olhada nos locais propícios para estrelas se formarem.

    As estrelas se formam em grandes nuvens de gás e poeira frias na galáxia. Com grande quantidade de hidrogênio, monóxido de carbono e outras substâncias químicas, elas são convenientemente chamadas de nuvens moleculares gigantes. Quando há alguma perturbação externa, como uma onda de choque originária de uma explosão de supernova, a nuvem se desestabiliza. Então ocorre sua fragmentação e posterior colapso, quando novas estrelas são criadas. Conforme o colapso progride, a protoestrela acumula matéria, encolhe por causa da força da gravidade e a temperatura do gás aumenta. Isso já a torna uma fonte de radiação infravermelha e telescópios operando nessa faixa podem detectá-las. Com matéria suficiente, o colapso faz com que a temperatura atinja algumas dezenas de milhões de graus e a estrela começa a realizar fusão de átomos de hidrogênio produzindo átomos de hélio e muita energia. Quando realizam fusão nuclear, as estrelas iluminam a nuvem em que estão mergulhadas, dando origem às nebulosas de formação de estrelas, o belo cenário que eu falei ali em cima.

    Mas no geral as estrelas gostam de dar show nessa fase da vida. Várias delas emitem jatos, promovem um “transbordamento” de matéria, esculpem as paredes de gás e finalmente dissipam sua nuvem progenitora. Uma dessas estrelas espetaculosas foi flagrada pelo Hubble semana passada.

    Trata-se da protoestrela IRAS 14568-6304, que está a 2500 anos-luz de distância, na direção da constelação de Circinus, o compasso. Esse nome pouco simpático indica que essa estrela foi descoberta pelo satélite para o infravermelho IRAS e a sequência de números não representa o RG da estrela, mas sim seu endereço, na verdade suas coordenadas no céu.

    Na foto dá para ver manchas escuras, onde parece que não tem estrelas. Essas manchas são a nuvem molecular gigante, onde as estrelas podem se formar, que acaba bloqueando a luz das estrelas mais distantes. As melhores estimativas para essa nuvem gigante dizem que ela tem massa total equivalente a 250 mil vezes a massa do nosso Sol! Isso somando tudo, gás, poeira e as estrelas que já nasceram e estão dentro dela. A recém-nascida IRAS 14568 está em um pedaço dessa nuvem que teria potencial para formar 5 mil sóis, mas como a eficiência na formação de estrelas é muito baixa apenas por volta de mil estrelas, no máximo, devem se formar.

    IRAS 14568 está a ponto de romper seu casulo de gás e poeira, que ilumina por dentro e parece criar esse véu meio fantasmagórico. Tudo indica que essa estrela seja da classe das estrelas massivas, ou seja, que ela já tenha agregado pelo menos o equivalente a dez massas do nosso Sol e dentro de uns 500 mil anos, se tanto, ela termina de dissipar o que resta do gás que a formou.
    Fonte: G 1

    Repolho ajuda a prevenir o câncer de intestino

    Alimento também tem ação anti-inflamatória e é rico em vitamina C

                                              

    Quando somos crianças, muitas vezes torcemos o nariz para o repolho, mas incluí-lo na alimentação infantil e prezar por tê-lo em nossa alimentação durante a vida adulta é fundamental, pois este alimento é riquíssimo. 
    O repolho é uma fonte de vitamina C, que melhora a imunidade, potássio, que ajuda a controlar a pressão arterial, folatos, betacarotenos, aliados da pele e visão,vitamina K, que melhora a coagulação sanguínea, e vitamina B6, que previne anemia. 
    O alimento também conta com manganês, fibraspotássio, vitamina B1, cobre,colina, aliada do cérebro, fósforo, vitamina B2, magnésio, que é bom para o cérebro, cálcio, importante para os ossos, selênio, essencial para a tireoide, ferro, que previne anemia, ácido pantotênico, niacina e pobre em calorias. Surpreendente, não acham? 
    Com todas essas características, o repolho auxilia no funcionamento do intestino, na diminuição do colesterol e aumenta a saciedade. As antocianinas encontradas no repolho roxo são compostos anti-inflamatórios, mas todos os tipos de repolho contêm quantidades significativas de polifenóis que fornecem benefícios anti-inflamatórios. 
    Mais há mais um benefício, que é um verdadeiro bônus presente no alimento: Os glicosinolatos são os grandes trunfos do repolho, pois estudos dizem que o consumo de repolho evita o câncer de intestino. 
    O repolho pode ser incluído na dieta cru, em saladas ou ainda refogado ou no recheio de alimentos. Também pode ser batido e consumido com sucos de frutas. 
    A quantidade recomendada de repolho fica por volta de 1/2 a 1 xícara, vai depender se a pessoa tem pré-disposição a formação de gases, pois esse alimento pode aumentar a produção de gases, principalmente se ingerido em excesso. O repolho pode ser consumido diariamente, não é necessário fazer intervalos. 
    Fonte: Minha Vida

    Servidor: encontro para unificar discursos sobre pagamentos

    Entidades que representam funcionalismo estadual tentam uniformizar estratégias de pressão sobre pagamentos


     Uma reunião agendada para esta terça-feira pela direção da Federação das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Fasp) com outras entidades representativas de vários segmentos do funcionalismo estadual vai tentar uniformizar as estratégias de pressão sobre o governo do estado em relação ao pagamento dos salários de ativos, aposentados e pensionistas.
    A federação quer unificar os rumos das ações dos servidores com base na decisão da desembargadora Marília de Castro Neves, da 20ª Câmara Civil, que não acatou um pedido do estado para sustar uma ação da Fasp que garantiu que o pagamento dos funcionários do estado não pode ultrapassar o terceiro dia útil do mês seguinte ao devido. Segundo a entidade, a decisão vale para a folha de maio.
    A ideia da federação é reunir representantes do Judiciário e da Defensoria Pública do Estado, por exemplo, para mostrar a importância de todo o funcionalismo estar unido. “Não adianta fazer arresto, garantir o duodécimo para pagar o Judiciário e Defensoria se as outras categorias ficam sem pagamentos. É preciso estar todo mundo junto nesse movimento para garantir os salários”, afirmou à coluna Carlos Henrique Jund, advogado da Fasp.
    REUNIÃO DA FASP
    Carlos Henrique Jund lembra que a ação ganha pela Fasp foi acatada pela pela 8ª Vara de Fazenda Pública e ratificada pela 20ª Câmara Cível e também pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A reunião das entidades está marcada para hoje, às 16h, na sede da federação que fica na Rua Senhor dos Passos, 241, sobrado, no Centro do Rio.
    ESTADO EM DIFICULDADE
    Os servidores vêm recebendo com atraso desde o fim do ano passado, quando o governo do estado passou a ter dificuldades em pagar o funcionalismo. Houve atraso nos salários e também do 13º salário, que foi parcelado. E o governo continua afirmando estar com cofres vazios e que não vai conseguir pagar na data fixada judicialmente.
    REPOSIÇÃO DA INFLAÇÃ0 PARA O DEGASE
    O governo do estado tem 60 dias para fazer estudos que garantam a reposição inflacionária do ano passado para os servidores do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Estado do Rio (Degase). O prazo foi estabelecido em acordo firmado durante audiência de conciliação para por fim à greve da categoria.
    AUDIÊNCIA PARA ACORDO
    A audiência ocorreu semana passada entre representantes do Sind-Degase e do governo. O sindicato tinha até ontem para informar ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) a ratificação do acordo, após assembleia geral. A audiência foi comandada pelo juiz auxiliar da Presidência do TJ, Afonso Henrique Ferreira Barbosa Afonso.
    SECRETARIA AUTÔNOMA
    A categoria também reivindica a criação de secretaria autônoma ou vincular o Degase à Administração Penitenciária. Atualmente, o departamento é subordinado à Secretaria Estadual de Educação. A greve por tempo indeterminado começou em 6 de maio, mas foi considerada abusiva pelo TJ.
    VOLTA AO TRABALHO
    O tribunal acolheu pedido de antecipação de tutela do estado e determinou a volta ao trabalho em 24 horas. O governo alegou que a categoria não respeitou a manutenção de serviços essenciais de crianças e adolescentes internados que estariam privados de direitos básicos, visitação e banho de sol.
    Fonte O Dia

    Pivô do impeachment de Collor, PC ajudou campanhas de Renan, diz ex-deputado

    Pedro Corrêa (PP-PE) afirma em delação premiada que presidente do Senado fez campanhas eleitorais com recursos arrecadados pelo ex-tesoureiro da campanha do hoje senador

    Em delação premiada na Operação Lava Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), afirmou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez "campanhas eleitorais com recursos arrecadados por PC Farias" – em referência a Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Melo (PTC-AL), morto em 1996.
    "Renan fez suas campanhas com o dinheiro arrecadado por PC Farias", registra o Anexo 51, um resumo da delação de Corrêa fechada com a Procuradoria-Geral da República sobre Renan Calheiros.
    Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Melo (PTC-AL), morto em 1996
    Foto: Reprodução
    O presidente do Senado é investigado por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Os dois primeiros delatores da Lava Jato, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, mencionaram a existência de acordo com Renan e membros da cúpula do PMDB que teria beneficiado o senador em R$ 6 milhões em propinas, em 2006.
    A acusação de Corrêa remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversários, Renan, já deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara. E, durante o escândalo que resultou no impeachment, acusou PC de comandar "um governo paralelo" no Palácio do Planalto.
    Corrêa afirmou que em todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.
    Por meio de nota, a assessoria de Renan garante que o presidente do Senado "nunca manteve relações políticas ou pessoais com Pedro Corrêa". O texto afirma que todas as doações às suas campanhas foram legais e aprovadas pela Justiça e que ele que não foi candidato em 2006. Collor também nega irregularidades
    Fonte: O Dia

    DELATOR, FILHO DE MACHADO PODE IMPLODIR TODO PMDB

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    Gestor de recursos em Londres, Expedito Machado Neto era o operador financeiro do PMDB e decidiu fechar acordo de delação premiada na Lava Jato, assim como seu pai, Sergio Machado; de acordo com pessoas próximas ao caso, as cifras que serão devolvidas por Sergio Machado e seu filho seriam "surpreendentes"; delação já foi homologada pelo ministro Teori Zavascki e pode ser tão devastadora como a do pai, ex-presidente da Transpetro, que já derrubou dois ministros de Michel Temer: Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência
     Apontado como um dos operadores financeiros do PMDB no Senado, o filho caçula do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Expedito Machado, seguiu os passos do pai e também firmou um acordo de delação premiada com a Justiça no âmbito da Operação Lava Jato. Did, como é conhecido, é responsável por um fundo de investimento em Londres e teve sua delação homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.
    A delação premiada de Did pode ser tão devastadora como a do pai, cujos áudios gravados por ele junto a membros do PMDB e da cúpula do governo do presidente Interino Michel Temer levaram à queda de dois ministros em apenas 19 dias de gestão. Enquanto o Sérgio Machado mostrou as ligações da cúpula do PMDB em tirar a presidente afastada Dilma Rousseff do poder e em frear as investigações da Lava Jato, Expedito teria mostrado o caminho percorrido pelo dinheiro desviado de obras e contratos da Transpetro.
    O acordo de delação premiada de Sérgio Machado e de Expedito teriam sido firmados após os investigadores terem rastreado operações financeiras ligadas ao grupo que acabaram chegando ao fundo de investimento controlado por Did.
    O acordo prevê, ainda, a devolução dos recursos originários do esquema e que foram investidos no fundo controlado por Did. O valor total a ser repatriado, porém, ainda não foi devidamente quantificado, mas investigadores já adiantaram que os valores envolvidos são "surpreendentes".
    As informações prestadas por Expedito são avaliadas como mais comprometedoras que os áudios gravados por seu pai e envolvem ainda mais o senador e ministro Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Na semana passada, Jucá deixou Ministério do Planejamento após as gravações mostrarem que ele defendeu o impeachment da presidente Dilma como uma forma de "estancar a sangria" decorrente da Operação Lava Jato.
    Nesta segunda-feira (30), foi a vez do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, entregar o cargo após ao áudios mostrarem ele criticando a Lava Jato e orientando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também é investigado, sobre como se defender junto à Procuradoria Geral da República (PGR).
     Fonte: 247

    CAOS DA ERA TEMER JÁ VIRA VOTOS NO SENADO

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    Começo turbulento do governo interino de Michel Temer, que já perdeu dois ministros em menos de vinte dias, Romero Jucá e Fabiano Silveira, ambos acusados de atuar nos bastidores contra a Lava Jato, já provoca reviravoltas no Senado; dois parlamentares que votaram pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), já admitem mudar seus votos; "Assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também", disse Romário; "Entendo que não há crime de responsabilidade fiscal por causa das pedaladas", reforça Gurgacz; jogo pode estar começando a virar
     O começo turbulento do governo interino de Michel Temer, que já perdeu dois ministros em menos de vinte dias, Romero Jucá e Fabiano Silveira, ambos acusados de atuar nos bastidores contra a Lava Jato, já provoca reviravoltas no Senado.
    Dois parlamentares que votaram pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), já admitem mudar seus votos, na votação fina.
    "Meu voto foi pela admissibilidade do impeachment, ou seja, pela continuidade da investigação para que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. Porém, assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em questões técnicas e no que for melhor para o país", disse Romário.
    Gurgacz foi ainda mais assertivo. "O que eu coloquei é que a admissibilidade era uma necessidade, porque a população estava cobrando a discussão. O mérito é outro momento, estamos avaliando. Entendo que não há crime de responsabilidade fiscal por causa das pedaladas, mas a questão é mais pela governabilidade, pelo interesse nacional", afirmou.
    Segundo o PDT, o voto de Gurgacz contra o impeachment é uma certeza – e não uma possibilidade. Outro que pode também virar é Cristovam Buarque (PPS-DF).
     Fonte: 247

    PORQUE GILMAR NÃO VIU NADA DEMAIS NAS FALAS DE ROMERO JUCÁ?

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    O que está por trás do rombo de R$ 170,5 bilhões na meta fiscal?

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    Assista o voto pelo impeachment do filho de aliado de Aécio que foi preso na Operação Aequalis.

    "Meu pai me ensinou que honestidade é obrigação..." Pouco mais de um mês depois, Nárcio Rodrigues, ex-presidente do PSDB de Minas, ex-secretário de Aécio e pai do deputado, estava preso pela PF por corrupção. Uma a uma caem as máscaras dos golpistas que encheram a boca para falar de corrupção
                                                           youtube
    Caio Narcio é deputado federal por Minas Gerais. Filho de Narcio Rodrigues, ex-deputado federal e ex-presidente estadual do PSDB, preso  na Operação Aequalis. Narcinho votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff, mas não foi só.
    Se houvesse um concurso para voto mais patético daquela sessão bizarra, o filho do papai Narcio seria um dos concorrentes mais fortes.
    Ele chegou envolto na bandeira nacional e fingindo-se emocionado, de forma pausada e quase ensaiando um choro, votou “por um Brasil onde o meu pai e meu avô diziam que decência e honestidade não era (sic) possibilidade, mas era (sic outra vez) obrigação”.
    Antes de dizer sim ao impeachment ainda deu uns gritos de guerra do tipo “verás que um filho teu não foge à luta”. Assista você mesmo o vídeo e tire suas conclusões.
    Fonte: Forum
                                                

    segunda-feira, 30 de maio de 2016

    Antônio Anastasia Promotoria aponta desvios de R$ 14 mi no governo Anastasia em Minas

    Investigação deflagrada a partir da Operação Aequalis culminou nesta segunda-feira, 30, com a prisão do ex-presidente do PSDB de Minas, Nárcio Rodrigues, ex-secretário de Ciência da gestão do relator do impeachment de Dilma no Senado

    Antonio Anastasia. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
    Antonio Anastasia. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
    O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) investiga a suspeita de desvio de ao menos R$ 14 milhões dos cofres do Estado de Minas Gerais entre 2012 e 2014, durante a gestão Antonio Anastasia (PSDB-MG), atualmente senador e relator do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado.
    A suspeita é de que o valor tenha sido desviados da construção e dos projetos da “Cidade das Águas”, desenvolvida no município de Frutal (MG) pela Fundação Hidroex, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais.
    A investigação veio à tona com a deflagração da Operação Aequalis, que apura o envolvimento de agentes públicos ligados ao estado de Minas Gerais e empresários, brasileiros e portugueses, no esquema de desvio de recursos públicos. A operação levou à prisão temporária de seis pessoas, incluindo o ex-secretário de Ciência Tecnologia e Ensino Superior e também ex-presidente do PSDB em Minas, Nárcio Rodrigues.
    Além dele também foram presos, Alexandre Pereira Horta (engenheiro do Departamento de Obras Públicas de Minas Gerais), Luciano Lourenço dos Reis (funcionário da CWP Engenharia Ltda), Maurílio Reis Bretas (sócio administrador da CWP Engenharia Ltda) e do português Hugo Alexandre Timóteo Murcho (Diretor no Brasil da multinacional portuguesa Yser e da empresa Biotev Biotecnologia Vegetal ltda.). Os presos foram conduzidos à Penitenciária Nelson Hungria, na região metropolitana de Belo Horizonte. Dois investigados foram presos em flagrante por posse de arma de fogo e munições. Ainda estão foragidos outros investigados, entre eles o presidente do grupo econômico multinacional português Yser, Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia.
    Ao todo, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão, nos municípios mineiros de Belo Horizonte, Frutal, Uberaba, Conselheiro Lafaiete e São João Del Rei terra natal de Aécio Neves e de seu avô Tancredo Neves, e, ainda, em São Paulo. O material apreendido foi guardado em 84 sacos lacrados, contendo documentos, computadores, aparelhos celulares e mídias digitais.
    narciorodrigues
    Narcio Rodrigues. Foto: Divulgação
    As investigações foram conduzidas pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Frutal e pelo Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP). O objetivo da operação foi colher provas sobre a prática dos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações foram intensificadas no segundo semestre de 2015, a partir da conjugação de esforços com a Controladoria-Geral do Estado que encaminhou ao Ministério Público relatórios apontando o desvio de recursos públicos. Até o momento, não há indícios do envolvimento de autoridades com prerrogativa de foro.
    Também apoiaram a operação o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao Crime Organizado (Caocrimo), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberaba, a Coordenadoria de Crimes Cibernéticos (Coeciber) e o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet). Participaram do planejamento e da coordenação da operação nove promotores de Justiça. O cumprimento dos mandados foi realizado com o apoio de 37 servidores do MPMG, 140 policiais militares de Minas Gerais, 22 policiais militares de São Paulo, 15 policiais civis e oito auditores e gestores da Secretaria da Receita Estadual.
    A reportagem entrou em contato com o PSDB de Minas, mas ainda não obteve retorno.
    COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE ANTONIO ANASTASIA:
    “O senador Antonio Anastasia não tem conhecimento dos fatos que levaram à operação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais na manhã desta segunda-feira (30/05).
    Ele defende que quaisquer denúncias devam ser rigorosamente apuradas pelos órgãos competentes e julgadas na forma da Lei.”
    Fonte: Estadão

    DEPUTADOS EUROPEUS NÃO QUEREM NEGOCIAR COM TEMER

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    No momento em que o chanceler interino José Serra cobra dos embaixadores cartas em defesa do regime brasileiro, 34 deputados do parlamento europeu avisam: não aceitam negociar qualquer acordo com o Brasil ou com o Mercosul enquanto não for restabelecida a plena democracia no País; "O mandato de Dilma Rousseff só pode ser mudado mediante o único método democraticamente aceitável: as eleições", afirma a carta dos parlamentares, liderados pelo deputado Xavier Benito, do partido espanhol Podemos; "É necessário suspender as negociações entre a UE e o Mercosul já que tal acordo comercial não deveria ser negociado com o atual governo brasileiro", conclui o documento, exortando Bruxelas a dar "seu total apoio e envolvimento para o restabelecimento da ordem democrática no Brasil"
    Da Agência Sputnik Brasil - O eurodeputado Xavier Benito, do partido espanhol Podemos, enviou uma carta assinada por mais de 30 parlamentares do bloco à Alta Representante da União Europeia (UE) para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, para que Bruxelas não negocie o acordo comercial com o Mercosul enquanto o presidente interino Michel Temer estiver no poder.
    "O acordo comercial com o Mercosul", diz o documento, citado pela agência EFE, "não só se limita a bens industriais ou agrícolas, mas inclui outros afastados como serviços, licitação pública ou propriedade intelectual. Por isso, é extremamente necessário que todos os atores implicados nas negociações tenham a máxima legitimidade democrática: a das urnas".
    Benito, que também atua como primeiro vice-presidente da delegação do Parlamento Europeu para as relações com o Mercosul, questiona a "legitimidade democrática necessária para um assunto desta magnitude".
    "O mandato de Dilma Rousseff só pode ser mudado mediante o único método democraticamente aceitável: as eleições", afirma a carta, acrescentando que os eurodeputados compartilham "a preocupação expressada também pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela Unasul sobre a severa situação na qual Dilma Rousseff foi condenada por um Congresso doente de corrupção e claramente orientado por obscuras intenções".
    "É necessário suspender as negociações entre a UE e o Mercosul já que tal acordo comercial não deveria ser negociado com o atual governo brasileiro", conclui o documento, exortando Bruxelas a dar "seu total apoio e envolvimento para o restabelecimento da ordem democrática no Brasil".
    Fonte: 247

    PETROLEIROS ANUNCIAM GREVE CONTRA TEMER E ABERTURA DO PRÉ-SAL

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    A paralisação, de 24 horas, acaba de ser anunciada pela Federação Única dos Petroleiros e está marcada para 10 de junho, num ato com apoio da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem Medo; segundo a FUP, os objetivos do "golpe" são retirar direitos dos trabalhadores e promover a entrega do pré-sal; "Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará nos próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante o governo Lula", diz a nota
    A primeira greve nacional contra o governo provisório de Michel Temer acaba de ser anunciada e será realizada pelos petroleiros. 
    A paralisação, de 24 horas, está marcada para 10 de junho, num ato com apoio da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem Medo.
    Segundo a Federação Única dos Petroleiros, os objetivos do "golpe" são retirar direitos dos trabalhadores e promover a entrega do pré-sal.
    "Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará nos próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante o governo Lula", diz a nota.
    Leia, abaixo, a íntegra:
    FUP indica greve de 24 horas no dia 10 de junho
    Diante dos ataques contra a Petrobrás, o Pré-Sal e os direitos e conquistas da classe trabalhadora, que estão sendo desmontados pelos golpistas, a FUP e seus sindicatos indicam paralisação de 24 horas no dia 10 de junho. Esta data marcará a primeira grande mobilização nacional que as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão contra o governo ilegítimo de Michel Temer.
    As representações sindicais petroleiras, reunidas nesta segunda-feira, 30, no Conselho Deliberativo da FUP, alertaram para o risco iminente de perda de direitos e de grave retrocesso que a categoria já vive e que serão intensificados com as intenções de privatização da Petrobrás e de entrega do Pré-Sal, reveladas por Michel Temer.
    As medidas econômicas de seu governo ilegítimo, anunciadas na semana passada e já em curso, revelam o que vínhamos alertando: o objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a duras penas ao longo dos últimos anos. Retirar direitos da classe trabalhadora,  arrochar salários, reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar empresas públicas,  entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas são medidas que atendem à Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe.
    Na Petrobrás não será diferente. Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará nos próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante o governo Lula.
    Somente com resistência e mobilização, os petroleiros terão a chance de impedir o violento retrocesso que atingirá a categoria nos próximos meses.
    O dia 10 de junho  será uma resposta unitária de todos os petroleiros contra o golpe em curso no país e na Petrobrás.
    Fonte: 247

    Fabiano Silveira pede demissão do Ministério da Transparência

                                                    


    Brasília - O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, enviou uma carta de demissão e telefonou na noite desta segunda-feira, 30, para o presidente em exercício, Michel Temer, e oficializou o seu pedido para deixar do cargo. Temer, que até então vinha afirmando que o manteria na pasta, acatou o pedido. O conteúdo da carta ainda não foi divulgado.
    A queda de Silveira acontece uma semana após o afastamento de Romero Jucá do ministério do Planejamento. O ex-ministro também foi flagrado em áudios com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Segundo interlocutores, Temer havia decidido até o momento tentar não ceder à pressão para evitar um efeito cascata: "a cada crítica ou denúncia, uma queda".
    Temer havia telefonado mais cedo para Silveira para dizer que o manteria no cargo. No entanto, a pressão de centenas de servidores que anunciaram que deixariam o cargo se ele permanecesse foi mais forte e pesou na decisão do ministro.
    Para interlocutores que defendiam a manutenção de Silveira no governo os áudios divulgados "não são comprometedores". A permanência de Silveira também agradaria o presidente do Senado, Renan Calheiros, que também foi flagrado nas conversas. A avaliação é de que a queda de Silveira poderia enfraquecer diretamente Renan.
    No início da noite, Renan divulgou nota rechaçando sua influência no governo em exercício. "Em face das especulações, reitero de maneira pública e oficial que não irei indicar, sugerir, endossar, recomendar e nem mesmo opinar sobre a escolha de autoridades no governo do Presidente Michel Temer", afirmou.
    "Por enquanto"
    No início do dia, após reunião com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, Temer havia decidido manter o ministro no cargo "por enquanto", mas tinha deixado a ressalva de que poderia vir "uma segunda ordem". Desde cedo, interlocutores reconheciam que começar novamente uma semana "apagando incêndio" gerava um desgaste para Temer. "O assunto dominante é esse, vamos de novo começar a semana no improviso", disse um assessor palaciano.
    Fonte: Estadão conteúdo