sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Ato contra aumento das passagens reúne multidão na Cinelândia

Quase nove mil pessoas estão confirmadas no ato, segundo os convites publicados no Facebook


Rio - O aumento das passagens de ônibus vem gerando muito descontentamento para apopulação do Rio. Uma prova é que dois atos contra o aumento das passagens nos transportes da cidade serão realizados, nesta sexta-feira, na Cinelândia, no Centro. Neste momento cerca de mil pessoas caminham saíram em passeata em direção a Assembléia Legislativa do Rio (Alerj).
Passeata segue em direção a Alerj pela rua Araújo Porto Alegre
Foto: Reprodução Facebook
Segundo o convite publicado no Facebook, quase duas mil pessoas estão confirmadas no ato. No outro evento quase 7 mil pessoas diziam que estariam presentes na passeta. Os dois eventos no Facebook marcavam a concentração na Cinelândia a partir das 16h e não indicavam qual seria o caminho das passeatas. Um grupo de pessoas já se aglomerava no local por volta das 17h.
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, por volta de 18h foi interditado o trânsito na Av. Rio Branco, na altura da Cinelândia. Por volta de 18h20 foi liberado o trânsito na AvenidaRio Branco mas havia uma interdição na Rua Santa Luzia. A região apresenta retenção no tráfego. 
Em contato, a assessoria da Polícia Militar informou que o 5º BPM (Praça da Harmonia) está acompanhando a concentração de pessoas na Cinelândia.. Em foto de internautas, foi flagrado que pelo menos dois ônibus e quatro viaturas tipo camburões estão no local. 
Pelo menos dois ônibus e quatro viaturas tipo camburrões estão no local
Foto: Reprodução Facebook
Aumento nos ônibus municipais, intermunicipais, barcas e trem
No primeiro dia útil de 2016, na última segunda-feira, quem utilizou ônibus na cidade se deparou o reajuste na passagem de R$ 3,40 para R$ 3,80, um aumento de 11,7% na tarifa.
O governo estadual também anunciou aumento de 10,2% no valor do Bilhete Único (BU) a partir de 1º de fevereiro, quando passará dos atuais R$ 5,90 a R$ 6,50, para quem usa um meio de transporte intermunicipal e outro municipal, dentro da Região Metropolitana.
Foram ainda anunciados reajustes nas tarifas dos trens, barcas e ônibus intermunicipais. Na SuperVia, a alta foi de 12,1%, passando dos atuais R$ 3,30 para R$ 3,70. Quem paga com o BU só a passagem de trem também não terá mais o desconto da chamada tarifa social, que é de R$ 3,20 até o fim de janeiro, e pagará o preço cheio: R$ 3,70. O aumento acontece após o governo do estado assumir dívida de R$ 39 milhões da SuperVia com a Light.
Já as passagens das barcas subirão em 12 de fevereiro, de R$ 5,00 para R$ 5,60 (Praça 15-Araribóia), alta de 12%. A tarifa social passará de R$ 3,50 para R$ 4,10. As datas de reajuste são diferentes por causa dos contratos. O metrô, atualmente em R$ 3,70, só deve ter alta em abril. Os reajustes das três concessionárias da Agetransp devem sempre ser anunciados com pelo menos um mês de antecedência. As passagens dos ônibus intermunicipais sobem 10,48% em 10 de janeiro. 

Fonte: O DIA

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Governo do Rio mantém reforma da piscina do Palácio Laranjeiras

Fernando Frazão
O estrago que a atual crise nas contas do estado do Rio de Janeiro causa é visível.
Mas foi em meio ao caos nos serviços públicos, em dezembro, que a Emop — empresa de obras públicas estadual — abriu uma licitação para continuar a reforma de parte doPalácio Laranjeiras.
A obra inclui a piscina e a pérgola da residência oficial do governador — que, ressalte-se, nem mora lá — ao custo de quase R$ 2,4 milhões.
Fonte: O Globo POR LAURO JARDIM

Primeira fase para servidor pegar consignado do 13º terminará no dia 8


O empréstimo pode ser tomado na boca do caixa ou no caixa eletrônico das agências do Bradesco
O empréstimo pode ser tomado na boca do caixa ou no caixa eletrônico das agências do Bradesco Foto: Fabiano Rocha / Extra


Terminará na sexta-feira, dia 8h, às 18h, o prazo da primeira etapa de solicitação do crédito consignado para 

servidores estaduais, inativos e pensionistas que ainda não pegaram o empréstimo referente ao 13º salário 

fazerem o pedido ao Bradesco. Isso se deve ao fato de que as secretarias estaduais de Planejamento e de 

Fazenda precisam de tempo hábil para fechar a folha de pagamento, pois quem não quis pegar o consignado 

receberá do estado mais 20% do valor, que serão pagos no dia 18.

Empréstimo ou dinheiro

Quem teria direito a mil reais de segunda parcela do 13º salário, por exemplo, mas recebeu apenas R$ 200 do 

Estado (equivalente a 1/5) em dezembro, poderá pegar um empréstimo de R$ 800 — restante devido — até 8 de janeiro. O valor será pago ao Bradesco pelo governo, em quatro parcelas de R$ 209,74. Se não fizer o 

empréstimo até o dia 8, o servidor receberá do Estado em sua conta mais R$ 200, acrescido de correção de R$ 

9,74, no dia 18. A partir de segunda-feira, dia 11, ainda poderá pegar o empréstimo, mas só para os R$ 600 

restantes.

Fonte: Extra


Pezão deve gastar quatro vezes mais com publicidade em 2016

O orçamento previsto de R$ 53 milhões para propagandas, aprovado na Assembleia Legislativa, precisa ser sancionado por Pezão


O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo)
A previsão do orçamento de 2016, aprovado pela Assembleia Legislativa, para publicidade do governo estadual do Rio de Janeiro é de R$ 53 milhõesquatro vezes mais que em 2015. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ainda precisa sancionar a medida.
Segundo mostra o jornal O Globo, um levantamento feito pelo deputado estadual Luiz Paulo Côrrea da Rocha, do PSDB, mostra que a previsão orçamentária de 2015 era de R$ 14 milhões, mas o governo terminou o ano com despesas de publicidade que alcançaram R$ 58 milhões.
Na terça-feira (5), um edital com 17 agências de publicidades foi publicado no Diário Oficial, com previsão de gastar até R$ 120 milhões. Em nota, o governo do Rio comunicou que a contratação das empresas tem vigência de cinco anos com “uma redução nominal de 20% no valor global máximo estipulado”. O valor previsto diminuiu de R$ 150 milhões para R$ 120 milhões.
No mesmo dia em que o orçamento de 2016 foi aprovado na Assembleia Legislativa, estudantes e servidores protestavam contra a previsão de um corte de 16% para as verbas de universidades estaduais.
O Rio de Janeiro sofre com a falta de verba pública, especialmente na saúde, desde os últimos meses de 2015. Pezão chegou a declarar situação de emergência na saúde do estado.
Fonte: Època

Governo prevê gastar quatro vezes mais com propaganda

Orçamento passou de R$ 14 milhões para R$ 53 milhões este ano



                                                    Governo prevê gastar quatro vezes mais com propaganda - Ailton de Freitas


RIO — Em meio a uma das mais severas crises financeiras vividas pelo estado, o governo 

está prevendo gastar com propaganda este ano quatro vezes mais do que em 2015. 

Segundo o orçamento para 2016 aprovado em dezembro pela Assembleia Legislativa, que 

ainda será sancionado pelo governador Luiz Fernando Pezão, o Palácio Guanabara 

planeja 

aplicar R$ 53 milhões em publicidade, quatro vezes mais do que a previsão do ano 

passado para o mesmo tipo de despesa. Em 2015, a previsão de gastos com propaganda 


era de R$ 14 milhões.

As despesas, que já partem de um patamar alto, podem ser bem maiores. Um exemplo 


disso foi o que aconteceu em 2015, ano que começou com previsão orçamentária de R$ 

14 milhões para propaganda. No entanto, em dezembro, elas alcançaram a casa dos R$ 

58 milhões, de acordo com um levantamento do deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da 

Rocha (PSDB). Segundo o parlamentar, os gastos previstos são inaceitáveis na atual 

situação.

— A única hipótese admissível para gastos com comunicação e divulgação em período de 

crise seriam aqueles que servissem de alerta à população sobre doenças endêmicas, 

catástrofes ou causas similares. Fora isso, qualquer despesa no setor deveria ser 


considerada totalmente supérflua e inaceitável — afirmou Luiz Paulo.


AGÊNCIAS JÁ FORAM CLASSIFICADAS

Uma licitação em curso aumenta a polêmica. O governo estadual lançou uma concorrência 

para contratar seis empresas de propaganda, com previsão de gastos de até R$ 120 

milhões, como revelou o jornalista do GLOBO Lauro Jardim em seu blog. O edital, com 17 

empresas classificadas, foi publicado ontem no Diário Oficial. Os valores serão 

desembolsados ao longo de cinco anos.

— A licitação nos causa surpresa, apesar de prever valores máximos de R$ 20 milhões por 

empresa. No orçamento deste ano, que os deputados acabaram de aprovar, consta que o 

governo pretende gastar com propaganda o montante de R$ 53 milhões, e não R$ 120 

milhões — destacou Luiz Paulo.

Por meio de uma nota, o governo estadual ressaltou que a concorrência para a 

contratação 

de novas agências tem vigência de cinco anos e observou que a licitação “já estabeleceu 

uma redução nominal de 20% no valor global máximo estimado”. Ainda segundo o 

comunicado, o valor total previsto diminuiu de R$ 150 milhões para R$ 120 milhões.


ESTADO DIZ QUE CORTOU 20%

Sobre o salto, de um ano para o outro, na previsão de despesas com propaganda, o 

Palácio Guanabara informou que não há “qualquer obrigatoriedade de o governo gastar o 

total do valor orçado”. De acordo com a nota, “cada despesa é feita caso a caso, em 

função 

da avaliação de eventual necessidade e, ainda, de oportuna confirmação da 

disponibilidade 

orçamentária e financeira”. O governo explicou também que, ao longo de todo o ano 

passado, “o investimento total em publicidade foi de pouco mais de R$ 50 milhões, 

incluindo toda a administração estadual, direta e indireta, que está sujeita aos contratos 

celebrados pela Subsecretaria de Comunicação Social da Casa Civil”.

O orçamento estadual de 2016 foi aprovado na Assembleia Legislativa em 21 de 

dezembro, 

em duas votações. O governo planeja um gasto total de aproximadamente R$ 80 bilhões. 

No dia da votação, estudantes e servidores protestaram contra a previsão de corte de 16% 

das verbas para as universidades estaduais.

Fonte O Globo







Com nanotecnologia, cientistas criam protetor solar que não penetra na pele

Produto não entra na corrente sanguínea, diminuindo riscos para saúde.
Pesquisadores encapsularam protetor comum em nanopartícula.


Sol e calor levam banhistas às praias do Rio neste sábado (Foto: Lívia Torres / G1)Banhistas no Rio de Janeiro (Foto: Lívia Torres / G1)


Com a ajuda da nanotecnologia, cientistas da Universidade Yale desenvolveram um protetor solar que é capaz de bloquear os raios ultravioleta sem penetrar na pele. A vantagem é que, dessa forma, o produto não entra na corrente sanguínea, evitando possíveis riscos para a saúde.
Os pesquisadores encapsularam um protetor solar comum, o padimato O, dentro de uma nanopartícula, estrutura minúscula normalmente usada para transportar medicamentos para dentro do organismo.
As chamadas nanopartículas bioadesivas contendo o protetor solar são maiores do que os poros da pele, por isso se mantêm na superfície. Para testar se o produto realmente era incapaz de penetrar, ele foi aplicado na pele de porcos. Além de constatar que as nanopartículas realmente não penetraram nos animais, os cientistas também concluíram que o produto é resistente à água e permanece na superfície da pele por um dia ou mais.
Outros testes, feitos em camundongos, atestaram que a capacidade de bloquear os raios ultravioleta das nanopartículas com protetor era similar à capacidade do protetor aplicado diretamente na pele, fora das nanopartículas.
Efeitos nocivos pouco conhecidos
O professor de dermatologia de Yale Michael Girardi, um dos autores do estudo, observa que há pouca pesquisa sobre os efeitos do uso de protetor solar na geração de moléculas conhecidas como espécies reativas de oxigênio, que são capazes de provocar danos nas células. "Protetores químicos protegem contra os efeitos diretos dos raios ultravioletas no DNA, mas podem não proteger contra os efeitos indiretos", diz.
A pesquisadora Jessica Tucker, do Instituto Nacional de Imagem Biomédica e Bioengenharia dos Estados Unidos, órgão que financiou o estudo, ressalta que o potencial risco para a saúde da entrada do protetor solar na corrente sanguínea ainda é pouco conhecido. "Todos sabemos dos benefícios do protetor solar, mas as potenciais toxicidades devido à penetração no organismo e a criação de agentes capazes de danificar o DNA não são bem conhecidas", diz.
"Um protetor solar desenvolvido com bioengenharia para inibir a penetração e manter os componentes capazes de danificar o DNA isolados na nanopartícula é um ótimo exemplo de como uma tecnologia sofisticada pode ser usada para resolver um problema que pode estar afetando a saúde de milhões de pessoas", diz a cientista.
Fonte: G1, em São Paulo

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Municipalização de hospitais alivia crise na saúde no Rio, diz Pezão

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse hoje (5) que com a municipalização dos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande – ambos na zona oeste do Rio –, o estado vai ter a possibilidade de aplicar recursos em outras unidades para reduzir a crise na rede de saúde fluminense.
 “Neste momento de dificuldade das finanças do estado [a municipalização] desonera o estado neste compromisso e faz com que a gente foque os recursos da saúde mais fortemente nas UPAs [unidades de pronto atendimento], no hospital Carlos Chagas e no hospital Getúlio Vargas”, disse na cerimônia de assunção dos dois hospitais do estado pela prefeitura carioca, no Palácio Guanabara.
Rio de Janeiro - Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anuncia a municipalização dos Hospitais Albert Schweitzer e Rocha Faria ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, no Palácio Guanabara
Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anuncia a municipalização dos Hospitais Albert Schweitzer e Rocha Faria 
Pezão agradeceu ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, pela parceria, finalizada em uma reunião das equipes de saúde do estado e do município, na manhã de hoje, na sede da prefeitura. Ele lembrou que durante o governo de Sérgio Cabral, a prefeitura já tinha assumido o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. “Quero agradecer ao prefeito por mais esta parceria que sempre se materializou com o nível de união entre os três entes federativos”, disse, e completou: “Tenho certeza que a gente ainda vai estabelecer muitas outras parcerias”.
Eduardo Paes contou que os investimentos em saúde sempre foram uma prioridade para o estado e para a prefeitura. Ele destacou que o Rio é a cidade que tem o maior número de UPAs )no Brasil. “Somadas as UPAs da prefeitura e do governo do estado temos 35 [unidades]. São Paulo que tem o dobro da população tem 22 UPAs”, informou.
Segundo o prefeito, a parceria entre município e estado faz parte do esforço para acabar com a história de transferência de conflitos. “O Brasil passou muito tempo com a velha história do mosquito para saber se ele era federal, estadual ou municipal. As pessoas precisam ser atendidas nestes dois hospitais. São munícipes do Rio, são cidadãos cariocas na área que a gente considera prioritária para essa atenção da saúde”, analisou.
Paes acrescentou que a municipalização das duas unidades era uma promessa de campanha dele. “Acho que este movimento que a gente faz hoje, acima de tudo, além da parceria, permite cuidar daquilo que é mais importante, que é cuidar da saúde das pessoas da área mais carente da cidade. A zona oeste é a área mais pobre da cidade, que mais necessita”, assinalou.
O secretário de estado de Saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, disse que a transferência do Albert Schweitzer e do Rocha Faria vai garantir o serviço das unidades de urgência e emergência. Sobre a rede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não há previsão de mudança. Ele disse que o Samu será mantido na jurisdição do estado, tal qual as UPAs. Toda a zona oeste e as pessoas do Rio de Janeiro podem ter certeza de que "vamos manter as nossas urgências e emergências funcionando, e vamos ter a manutenção do Samu como vem funcionando no Rio de Janeiro”, assegurou.
Teixeira Júnior informou que na quinta-feira (7), quando será feita a entrega oficial do Albert Schweitzer para a prefeitura, começará a realocação dos servidores que atualmente trabalham lá para outras unidades do estado como o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, zona norte da cidade.
Fonte: Cristina Indio do Brasil/Repórter da Agência Brasil 

PREFEITURA DO RIO ASSUME DOIS HOSPITAIS DA REDE ESTADUAL

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Administração de Eduardo Paes vai assumir a gestão dos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, os dois na zona oeste da cidade; secretário de Coordenação de Governo do município, Pedro Paulo Carvalho, será o coordenador da transferência dos hospitais para a prefeitura; "Apesar de ter terminado 2015 com superávit, a prefeitura mantém suas contas organizadas e todas as contas foram feitas para assumir estes hospitais", disse Pedro Paulo; contratos em vigor nos dois hospitais representam um custo anual de R$ 500 milhões, recursos que sairão do próprio caixa da prefeitura

 A Prefeitura do Rio de Janeiro vai assumir a gestão dos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, os dois na zona oeste da cidade. Atualmente as unidades pertencem à rede estadual. O anúncio foi feito no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, pelo governador Luiz Fernando Pezão e pelo prefeito Eduardo Paes, acompanhados do secretário-executivo de Coordenação de Governo do município, Pedro Paulo Carvalho e dos secretários de Saúde do município, Daniel Soranz e do estado Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior.
Segundo o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o secretário Pedro Paulo será o coordenador da transferência dos hospitais para a prefeitura, e integrará a comissão que conta também com os secretários de saúde dos dois níveis de governo. Pedro Paulo informou que o grupo tem reunião agendada para amanhã (6), às 8h, com a equipe da prefeitura que ficará à frente dos hospitais, e um encontro com os representantes das organizações sociais que estão no comando das unidades. Ele revelou que os contratos em vigor nos dois hospitais representam um custo anual de R$ 500 milhões, recursos que sairão do próprio caixa da prefeitura.
"Não tem decisão irresponsável tomada pela prefeitura, principalmente neste momento de crise no país e de dificuldades econômicas do estado. Apesar de ter terminado 2015 com superávit, a prefeitura mantém suas contas organizadas e todas as contas foram feitas para assumir estes hospitais", disse Pedro Paulo.
O secretário estimou que os gastos podem ser reduzidos na busca pela eficiência na gestão das unidades. "É essa dedicação que este grupo de trabalho vai ter já a partir de amanhã na assunção desses dois hospitais. Podemos assegurar para a população que esta é uma cessão definitiva para a cidade do Rio de Janeiro", afirmou.
A prefeitura está analisando ainda algumas contrapartidas de repasses que são feitos pelo governo federal e que atualmente são partilhados pelo estado e pelo município. "Recursos destinados ao Albert e que o estado recebe do governo federal que possam ser repassados para a Prefeitura do Rio", contou, acrescentando que, de acordo com o governo estadual, esses recursos são poucos comparados aos alocados pelo estado no pagamento do dia a dia do funcionamento das unidades.
Na quinta-feira (7), a prefeitura receberá oficialmente a chave do Albert Schweitzer e, na segunda-feira (11), será a vez do Rocha Faria.
Servidores
Os servidores do estado que trabalham nos dois hospitais serão transferidos porque, com a tranferência, há impedimentos legais para eles continuarem trabalhando com a prefeitura. "Servidores do estado permanecerão no estado e serão realocados nas unidades do governo do estado para atender as demandas mais urgentes e na melhoria do atendimento", disse. Ele informou ainda que vai seguir o mesmo sistema que foi adotado, quando a Prefeitura assumiu em 2010, o hospital Pedro II, de Santa Cruz, também na zona oeste.
Diante da urgência de funcionamento com gestão da prefeitura, os servidores do município, que vão trabalhar no local, serão contratados por meio de organização social. "A opção que faremos emergencial é contratos via organizações social, contratação de celetistas, pela CLT, mas não são funcionários estatutários via concurso público no primeiro momento. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem. Vai desde da atividade fim do hospital na medicina, até hotelaria, como vigia, alimentação", revelou.
Contratos
A prefeitura está analisando a possibilidade de manter os contratos que estão em vigência para facilitar a nova gestão e para que não haja interrupção no atendimento à população. "Estamos falando de uma população de 1 milhão e 800 mil habitantes da zona oeste, metade do território da cidade, assumir esta rede de saúde com a responsabilidade, praticamente, toda da Prefeitura, a exceção é das UPAs, que permanecerão na gestão do estado, é de certo modo ganhar eficiência na gestão da Saúde para aquela população que mais precisa", disse.
De acordo com o secretário, o Hospital Albert Schweitzer tem cerca de 400 atendimentos dia e realizou quase 15 mil internações em 2015. Já no Rocha Faria, são 600 atendimentos/dia e em 2015 as internações ficam perto de 13 mil. "Na perspectiva de atendimento àquela população, estamos falando em quase 500 mil pessoas que vão ser beneficiadas tamanha a importância desses dois hospitais", concluiu.
Fonte: Cristina Indio do Brasil, da Agência Brasil 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Pezão diz que o ano de 2016 'não será tão difícil' como foi 2015

Em evento, governador ressalta racionalização de gastos com saúde, segurança e educação como forma de driblar a crise e afirma que não aceitará a inadimplência do empresariado


Rio - Luiz Fernando Pezão falou nesta segunda-feira sobre o planejamento do Estado para driblar a crise em 2016. Presente no evento onde tomou posse o novo comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Duarte dos Santos, o governador, ao lado de seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que este "ano não será tão difícil" quanto foi 2015 e afirmou que está mantido no sétimo dia útil o pagamento dos servidores. No evento, o governador ainda falou da racionalização de gastos com saúde, educação e segurança.
"Vamos nos adaptar aos recursos que a gente recebe. Nós recebemos muito pouco pelo que a gente presta de serviço. A nossa rede vai ter o tamanho do que for compactuado com as prefeituras e com o governo federal", afirmou Pezão sobre a saúde, que também ressaltou que serão feitos cortes na segurança, área com a maior fatia do orçamento.

Pezão em posse do novo comandante da PM. Otimista, ele acredita que 2016 'não será tão difícil' como foi 2015
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
De acordo com o governador, contratos com fornecedores serão revistos e não será tolerada a inadimplência do empresariado. "Uma das coisas que eu vou mais lutar e que a gente preparou um grande trabalho foi contra a inadimplência do nosso empresariado. Não dá para o Estado conviver com as inadimplência que nós tivemos durante o ano de 2015", afirmou Pezão, ressaltando: "As leis que nós tínhamos que aprovar, nós aprovamos. Mostramos que nós temos um ambiente fraterno para a geração de renda e emprego, mas isso ainda não se mostrou suficiente. A gente ainda tem uma inadimplência muito grande aqui no estado".
Ainda no evento, Pezão defendeu parcerias com líderes religiosos e um pacto pelo desarmamento como estratégias para enfrentar a violência armada no estado. "Não dá para ter outro ano igual 2015. Vou usar de todas as minhas forças para combater a entrada de armas ilegais no Rio. Temos que fazer um grande pacto pelo desarmamento e desarmar a população", disse.

Fonte: O DIA Reportagem da estagiária Maria Clara Vieira

Pezão garante pagamento de servidores no dia 12



O governador Luiz Fernando Pezão assiste à troca de comando da Polícia Militar - Pablo 

Jacob / O Globo




RIO — O governador Luiz Fernando Pezão garantiu, nesta segunda-feira, que o 

pagamento do salário de dezembro dos servidores será realizado no dia 12 de janeiro. Ou 

seja, no sétimo dia útil do mês, conforme decreto do governador que alterou o calendário 

de pagamento dos servidores. Apenas o Judiciário teve o pagamento em data diferente. 

Isso ocorreu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou que o estado 

pagasse, 

também até o dia 30, os salários de dezembro do Judiciário (cerca de R$ 250 milhões).


— O pagamento do salário de dezembro, que será no dia 12, está garantido. Conseguimos 

isso com medidas que tomamos e não haverá parcelamento — disse Pezão, após 

participar da solenidade de troca de comando da Polícia Militar, na manhã de segunda-

feira, no Batalhão de Choque.

Durante entrevista, Pezão disse que os investimentos na área de Segurança serão 

mantidos, área que, segundo o governador, continua recebendo o maior percentual do 

Orçamento. Foram quase R$ 9,5 bilhões, valor quase três vezes maior do que o que foi 

investido em saúde.


— Tenho certeza de que o ano de 2016 não vai ser tão difícil como foi 2015. Nós 

aprendemos muito. Fizemos grandes cortes no orçamento de 2015 para preservar, 

principalmente, o investimento na segurança pública. Nós investimos em 2015 quase R$ 

9,5 bilhões na função Segurança Pública, Polícia militar, Polícia civil, Secretaria de 

Administração Penitenciária, quase três vezes o que nós investimos em saúde pública, 

porque segurança pública continua sendo em 2016 a nossa prioridade. Não tem 

desenvolvimento econômico, não tem atração de investimentos se a gente não cuidar da 

segurança pública. Esse estado já aprendeu e já perdeu muito por colocar a segurança 

pública pra segundo plano — disse Pezão.

Fonte: O Globo