segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Manifestantes pedem impeachment de Renan Calheiros em Copacabana

Protesto também ocorreu simultaneamente em mais de 30 cidades no Brasil e cinco no exterior

Manifestantes pedem a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado Federal
Foto: Renato Onofre
Manifestantes pedem a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado FederalRenato Onofre
Nem o forte calor desanimou os cariocas que foram às ruas para pedir o impeachment do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). Neste domingo, cerca de duzentas pessoas com faixas, cartazes e máscaras protestaram na orla de Copacabana, exigindo a saída imediata do parlamentar. A mobilização, organizada pelas redes sociais, aconteceu em mais de 30 cidades brasileiras e outras cinco no exterior como Dublin, na Irlanda, e Sidney, na Austrália.
Na semana passada, com caixas de papelões vazias que simbolizam as 1,6 milhões de assinaturas recolhidas na petição eletrônica, manifestantes foram recebidos por seis senadores em Brasília, que prometeram analisar o pedido de afastamento. Os parlamentares prometeram analisar o documento para definir qual deve ser o seu encaminhamento na Casa, mas admitirem que não têm amparo legal para dar início ao processo de cassação.
— Esse é só o primeiro ato. o brasileiro tem que vir às ruas e cobrar mais transparência e ética dos governantes. É uma afronta à população ter um senhor como Renan Calheiros no comando do Senado — reclamou o estudante Felipe Fabrício, um dos organizadores da mobilização pelas redes sociais.
Populares aderiram a caminha que percorreu a orla de Copacabana do Posto 4 ao 2. No protesto, os manifestantes cantavam a todo momento “Ei, você aí. Avisa para o Renan que ele vai ter que sair”. Em 2007, o parlamentar renunciou à presidência do Senado Federal após a revelação de que uma empreiteira pagava a pensão de uma filha que o senador teve com a jornalista Mônica Veloso. Este ano, Renan foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por falsidade ideológica. Em fevereiro, ele retornou à presidência da Casa.

Fonte: O Globo

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