quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Lava Jato prende operador do PMDB

Ligado ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA), o lobista Jorge Luz é acusado de arrecadar recursos para o PMDB no Senado, para parlamentares como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu o golpe de 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff, como um trabalho para “estancar a sangria” da Lava Jato.

A Polícia Federal foi às ruas, nesta manhã, para prender o lobista Jorge Luz, um dos mais antigos operadores da Petrobras, em nova fase da Lava Jato.
Ligado ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA), ele é acusado de arrecadar recursos para o PMDB no Senado, para parlamentares como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu o golpe de 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff, como um trabalho para “estancar a sangria” da Lava Jato.
A nova fase da operação foi batizada como “blackout”, numa referência ao nome de Luz.
Ao todo, foram expedidos 15 mandados, sendo dois de prisão.
Luz é investigado pelos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros, ainda de acordo com a PF. Em sua delação premiada, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou ao juiz Sérgio Moro que o senador Renan Calheiros, do PMDB, recebeu propina de dinheiro desviado da Petrobras através de Jorge Luz.
A assessoria de Renan Calheiros disse que ele nega as afirmações, que já prestou as declarações necessárias e está à disposição para novos esclarecimentos.
Jorge Luz é considerado o personagem central para explicar conexões políticas do esquema.
Para os investigadores, ele atua pelo menos desde 1986 nas diretorias Internacional e de Abastecimento e chegou a fechar contrato direto de uma de suas empresas, a Gea Projetos, com a área então gerida por Paulo Roberto Costa, delator da Lava Jato, no valor de R$ 5,2 milhões. Costa também atribui a ele sua permanência no cargo, no 2 º mandato de Lula.
“O Jorge é um lobista dentro da Petrobras desde sempre. Ele atuava já há muitos anos na Petrobras. E eu vim a conhece-lo quando ocorreu aquele fato de ter que ter o apoio do PMDB. Porque ele tinha relação muito forte com o PMDB. Então, até a necessidade de ter apoio com o PMDB eu não conhecia o Jorge. Fiquei conhecendo o Jorge Luz depois desse momento da entrada do PMDB no processo junto com o PP, para eu continuar na diretoria”, afirmou Costa em sua delação.
Filho de um comandante da Marinha nascido na região de Bragança (PA), ele é descrito como discreto, com poucos bens em seu nome.
Abaixo, reportagem da Reuters:
SÃO PAULO (Reuters) – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira uma nova fase da operação Lava Jato, batizada de Blackout, e está cumprindo 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva no Rio de Janeiro, informou a PF em nota.
“Os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros”, informou a PF em nota.
“A ação policial tem como alvo principal a atuação de operadores financeiros identificados como facilitadores na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes das diretorias da Petrobras.”
De acordo com a Globonews, os dois alvos de mandados de prisão são Bruno Luz e Jorge Luz, que seriam operadores financeiros do esquema de corrupção na estatal.

“O nome da fase (Blackout) é uma referência ao sobrenome de dois dos operadores financeiros do esquema criminoso existente no âmbito da empresa Petrobras. A simbologia do nome tem por objetivo demonstrar a interrupção definitiva  da atuação destes investigados como representantes deste poderoso esquema de corrupção”, disse a PF.
Fonte: RevistaForum (Por Eduardo Simões)

Suíça investiga se Lobão usou o país para receber dinheiro ilegal

Ministério Público bloqueia contas supostamente pertencentes a familiares do peemedebista; defesa diz que senador não tem dinheiro em nenhum banco suíço
O senador Edison Lobão (PMDB-MA), na sabatina do futuro ministro do STF Alexandre de Moraes (ao fundo) (Adriano Machado/Reuters)

Ministério Público da Suíça investiga se contas em bancos do país ligadas ao senador Edison Lobão (PMDB-MA) foram usadas para receber propina. Os recursos foram bloqueados preventivamente enquanto o processo transcorre. Lobão é alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados à Operação Lava Jato depois que foi citado em delações premiadas como um dos beneficiários do esquema de desvio de dinheiro na Petrobras ao lado de outros nomes do PMDB. Em outro inquérito, é investigado por irregularidades nas obras das usinas de Angra 3 e Belo Monte. Na época, ele ocupava o cargo de ministro de Minas e Energia, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
Segundo a reportagem apurou, foi o próprio banco suíço que, após o nome de Lobão aparecer entre os citados na Lava Jato, optou por comunicar as autoridades do país europeu. As contas, no entanto, não estão em nome do senador, mas de pessoas e empresas ligadas a ele, segundo informou um procurador que acompanha o caso. O que chamou a atenção dos investigadores é que parte das transferências ocorreu sem qualquer tipo de justificativa, o que acendeu sinais de alerta entre os serviços de monitoramento.
Controladores das contas procuraram a Justiça da Suíça para tentar impedir o compartilhamento de informações sobre a movimentação bancária com autoridades brasileiras, impedindo que os dados possam ser usados em processos no Brasil. Por duas vezes, no entanto, os tribunais suíços rejeitaram os recursos apresentados. Numa das decisões, os advogados alegaram que não existem provas de que o dinheiro tenha origem suspeita e que a medida é desproporcional. Os juízes, porém, rejeitaram o argumento. Mesmo após a recusa, os documentos e extratos não foram repassados ao Brasil porque o processo ainda está em andamento na Suíça. O Ministério Público da Suíça optou por manter bloqueadas as contas até que seja esclarecida a origem.
Esgotados todos os procedimentos legais, a esperança de procuradores brasileiros é de que o caso seja enviado ao Brasil, a exemplo do que já ocorreu no processo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para que haja uma repatriação do dinheiro, porém, os envolvidos precisam ser condenados em última instância ou fechar um acordo de delação premiada em que estejam de acordo em devolver os recursos.

Negativa

A defesa de Lobão afirmou que o parlamentar “não possui nenhuma conta no exterior”. Para o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a decisão do Ministério Público da Suíça de bloquear preventivamente contas ligadas à família do parlamentar, nesta quinta-feira, foi uma medida que visa eventuais desdobramentos de investigações no Brasil.
“O senador Edison Lobão não tem nenhuma conta no exterior, o que parece que aconteceu é que, tendo em vista as implicações de possíveis inquéritos no Brasil, o Ministério Público suíço já toma uma providência em fazer, por incrível que possa parecer, ele próprio o bloqueio de contas ligadas à família. Não sou advogado dos filhos, mas, pelo que conversei, não tem nenhuma irregularidade. Como advogado do Lobão, o que posso dizer é que ele não tem conta nenhuma no exterior”, disse Kakay.
Fonte: Veja

Fui mula do Padilha’, diz Yunes, amigo e ex-assessor de Temer

Apontado em delação como destinatário de propina, advogado revela que recebeu 'pacote' das mãos de doleiro a pedido do ministro-chefe da Casa Civil

                            Demitido após denúncia de corrupção, o advogado José Yunes, amigo de Temer, diz que foi usado (Lailson Santos/VEJA)

 acordo de colaboração dos 77 executivos da Odebrecht recebeu o apelido de “delação do fim do mundo” porque atinge os maiores partidos do país — do PT ao PSDB, passando pelo atual inquilino do poder, o PMDB. Prestes a ter seu sigilo levantado, essa megadelação também ameaça o mandato do presidente Michel Temer, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu usar parte de seu conteúdo no processo que pode resultar na cassação da chapa Dilma-­Temer. Nesta semana, o TSE ouvirá Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, e Claudio Melo Filho, ex-­vice-presidente da empresa, para saber se eles confirmam uma das informações prestadas aos procuradores da Operação Lava-Jato: que em 2014, depois de um pedido pessoal de Temer a Marcelo, a Odebrecht repassou 10 milhões de reais em dinheiro vivo, contabilizados em seu departamento de propina, a pessoas da confiança do então vice-­presidente. Do total, de acordo com a delação, 6 milhões de reais irrigaram a campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo. O pagamento do restante foi realizado “via Eliseu Padilha”, hoje chefe da Casa Civil, e um dos endereços de entrega do dinheiro foi o escritório de advocacia de José Yunes, amigo de Temer há meio século e seu ex-assessor especial.
Desde que VEJA revelou o caso, em agosto do ano passado, Temer e Padilha dizem que houve um pedido de doação legal, realizada nos termos da lei eleitoral. Ao formalizar sua delação, Claudio Melo Filho manteve a versão de que foi feito, na verdade, um repasse de propina, em espécie. Essa versão agora é reforçada pelo próprio Yunes, acusado de participar da transação.
Após se demitir do cargo de assessor especial da Presidência em dezembro, na véspera da homologação da delação da Odebrecht, Yunes conversou com VEJA na quarta-feira 22, durante uma hora e vinte minutos. “Fui mula involuntário”, declarou, apresentando-se como um inocente útil nas mãos de Eliseu Padilha. De acordo com Yunes, Padilha entrou em contato para solicitar-lhe um favor em setembro de 2014, mês em que, segundo o delator da Odebrecht, parte da fatura dos 10 milhões de reais foi quitada. “Padilha me ligou falando: ‘Yunes, olha, eu poderia pedir para que uma pessoa deixasse um documento em seu escritório? Depois, outra pessoa vai pegar’. Eu disse que podia, porque tenho uma relação de partido e convivência política com ele.”
Pouco tempo depois, Yunes estava em seu escritório de advocacia em São Paulo quando, diz ele, a secretária informou que um tal de Lúcio estava ali para deixar um documento. “A pessoa se identificou como Lúcio Funaro. Era um sujeito falante e tal. Ele me disse: ‘Estamos trabalhando com os deputados. Estamos financiando 140 deputados’. Fiquei até assustado. Aí ele continuou: ‘Porque vamos fazer o Eduardo presidente da Casa’. Em seguida, perguntei a ele: ‘Que Eduardo?’. Ele me respondeu: ‘Eduardo Cunha’. Então, caiu a minha ficha que ele era ligado ao Eduardo Cunha. Eu não sabia. Fui pesquisar no Google quem era Lúcio Funaro e vi a ficha dele”, conta Yunes. Preso pela Lava-Jato, Lúcio Bolonha Funaro é um conhecido operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, também preso no escândalo do petrolão. O doleiro era responsável por arrecadar, em nome do ex-deputado, propinas com empresários interessados em fazer negócios com a Caixa Econômica Federal e emplacar emendas em medidas provisórias no Congresso. A conversa entre Funaro e Yunes foi breve. Eis o relato de Yunes.
“Ele deixou o documento e foi embora. Não era um pacote grande. Mas não me lembro. Foi tudo tão rápido. Parecia um documento com um pouco mais de espessura. Mas não dava para saber o que tinha ali dentro”, conta o advogado. “Depois disso, fui almoçar. Aí, veio a outra pessoa e levou o documento que estava com a minha secretária.”
Yunes disse que não se recorda do nome da segunda pessoa que foi retirar o pacote destinado a Padilha em seu escritório. Ele conta que, como Padilha o avisara de que a encomenda era para ele, não quis saber o que era aquele misterioso “pacote”. De acordo com a delação de Claudio Melo, um dos pagamentos destinados a Padilha “ocorreu entre 10 de agosto e o fim de setembro de 2014 na Rua Capitão Francisco Padilha, 90, Jardim Europa”. O endereço é a sede do escritório de advocacia José Yunes e Associados. A sala de Yunes fica localizada no 2º andar, que pode ser acessado por meio de escada ou elevador.
Foi lá que Yunes quebrou o silêncio. Ele revelou que em 14 de fevereiro último viajou para Brasília acompanhado de seu advogado para prestar um depoimento espontâneo à Procuradoria-Geral da República, gravado em vídeo. Agiu assim para tentar antecipar-se ao estrago decorrente da delação da Odebrecht. “Eu disse para o procurador: ‘Fui um mula involuntário do Padilha’.” Na versão de José Yunes, ele foi usado pelo ministro-chefe da Casa Civil, que é quem deve se explicar sobre o caso. Na conversa entre Yunes e VEJA, deu-se o seguinte diálogo:
— O ministro Eliseu Padilha diz que a história narrada pelo delator da Odebrecht jamais existiu. O que o senhor tem a dizer?
— Cada um com os seus valores (…) Tenho um apreço até pelo Padilha, porque ele ajuda muito o presidente. Mas não teria problema nenhum ele reconhecer que ligou para mim para entregar um documento, o que é verdade. Vamos ver o que ele vai falar. Estou louco para saber o que ele vai falar. Ele é uma boa figura. Mas, nesse caso, fiquei meio frustrado. Não sei. É tão simplório. É estranho, não é?
— Mas o senhor não suspeitou que dentro do pacote poderia ter dinheiro?
— Ah, não dava para saber. Não era um pacote grande, não. Mas não me lembro. Foi tudo tão rápido. Parecia um documento com um pouco mais de espessura. Mas não dava para saber. A delação do Claudio Melo fala que recebi 4 milhões de reais. Cá entre nós, 4 milhões não caberiam num pacote, né? O que o Lúcio deixou aqui foi um pacotinho.
Procurado por VEJA, o ministro Padilha deu sua versão:
— Qual a relação do senhor com Lúcio Funaro?
— Não o conheço!
— O senhor já pediu alguma vez que Lúcio Funaro entregasse algo no escritório de José Yunes?
— Por não conhecê-lo, logo não pedi nada a ele.
Em sua delação, Claudio Melo Filho não especifica quanto dos 4 milhões de reais foi levado ao escritório de Yunes. Declara apenas que houve entrega de parte do dinheiro no local. Ele também narra ter ouvido de Padilha que Cunha ficou com 1 milhão de reais da propina. Os investigadores da Lava-Jato vão apurar se o “pacote” deixado por Funaro no escritório de Yunes tem ligação com o dinheiro destinado a Padilha ou com o 1 milhão de reais endereçado a Cunha.
Uma pista dessa resposta foi dada pelo próprio Eduardo Cunha. Em novembro, o ex-presidente da Câmara listou 41 perguntas direcionadas ao presidente Michel Temer, arrolado como sua testemunha de defesa. Entre as questões, duas chamam atenção: “Qual a relação de Vossa Excelência com o senhor José Yunes? O senhor José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB?”. No fim do ano passado, VEJA enviou essas mesmas perguntas ao presidente, que não as respondeu. Na semana passada, Yunes enfrentou essas mesmas questões.
Ele negou que tenha arrecadado dinheiro para a campanha de Temer ou mesmo para o PMDB e ressaltou que sua relação com o presidente é baseada numa amizade de longa data, desde os tempos de faculdade. As perguntas de Cunha, segundo Yunes, são uma “ameaça velada ao presidente”, que, de acordo com o advogado, “não está nada preocupado com uma eventual delação”. No caso da Odebrecht, a delação inclui dois dos mais importantes auxiliares de Temer: o próprio Eliseu Padilha, apelidado de “Primo”, e Moreira Franco, cujo codinome é “Angorá”. “Acredito que há uma interação orquestrada entre ele (Moreira Franco) e Eliseu Padilha para a captação de recursos para o seu grupo do PMDB”, diz Claudio Melo Filho na delação. Sob o crivo da Procuradoria-Ge­ral da República e, agora, do TSE, essa interação vai se descortinando depoimento a depoimento.
Fonte: Veja

SÉRGIO CABRAL TEM PASSADO O DIA FORA DA CELA



Desde a semana retrasada, Sérgio Cabral passou a deixar sua cela de manhã para só retornar à tarde. Fazendo o quê, eis a pergunta?

Fonte: Lauro Jardim - O Globo


Servidor do Estado do Rio vai receber salário de janeiro com mais de um mês de atraso

Rio de Janeiro 20/02/2017 Manifestação dos servidores sobre a votação da venda da Cedae na ALERJ. Na foto, o servidor Adriano Ribeiro chorou após a decisão da venda da Cedae. Foto Domingos Peixoto / Agencia O Globo Foto: Domingos Peixoto / Domingos Peixoto

O que já era ruim, piorou para cerca de 130 mil servidores estaduais. Em função do bloqueio das contas do Estado por parte da União, o governo do Rio teve de atualizar as parcelas que seriam pagas para fechar a folha de janeiro. Agora, o vencimento só será quitado no dia 22 de março, 36 dias após o prazo máximo para o pagamento, que venceu em 14 de fevereiro. Nesta quarta, o Rio conseguiu depositar a primeira parcela do vencimento de R$ 577. As outras cinco restantes, só serão pagas em março, e já no meio do mês.

A mudança aconteceu após a União cobrar um total de R$ 220 milhões em parcelas de empréstimos não pagas pelo governo do Rio. Como o Tesouro Nacional é avalista desses empréstimos, coube a ele fazer o pagamento. Por possuir uma contragarantia que lhe dá direito a bloquear as contas do Estado, a União vai reaver os R$ 220 milhões nos próximos dias.

— É lamentável a falta de compreensão do Governo Federal em um momento tão grave. Só resta a União fazer a intervenção federal — desabafou o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani.
O governador Luiz Fernando Pezão não comentou a decisão da União de bloquear as contas do Estado. Desde o início da crise, dezembro de 2015, o atraso sobre a folha de janeiro é o pior já enfrentado pelos servidores estaduais. Este parcelamento afeta, em grande parte, aos servidores da Saúde, de Ciência e Tecnologia, e aos inativos da Educação.
Fonte; Extra

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Governo do Rio anuncia calendário e salário do servidor será pago até 22 de março


O governo do Rio anunciou, no inicío da noite desta quarta-feira, o novo calendário de pagamento para os servidores que não receberam o salário de janeiro em sua totalidade. Em função do bloqueio das contas estaduais feito pela União, as parcelas foram alteradas. Nesta quarta-feira, o Estado conseguiu realizar o primeiro depósito, de R$ 577. O restante do pagamento segue sendo feito em mais cinco parcelas — além da paga hoje. A última parte do salário, porém, só será paga no dia 22 de março.

Veja as data:
10/03 - R$ 295
13/03 - R$ 991
15/03 - R$ 979
21/03 - R$ 3.006
22/03 - Restante

O novo calendário foi anunciado em função da cobrança de R$ 220 milhões por parte da União. O bloqueio acontece como forma de contragarantia de empréstimos, cujas parcelas o Estado do Rio não tem efetuado o pagamento. A União, como avalista, precisa fazer o bloqueio dos valores para reaver o dinheiro.

Veja a nota do governo do Rio na íntegra:

O calendário de pagamentos dos 29% dos servidores ativos, inativos e pensionistas que ainda não receberam os salários e vencimentos de janeiro foi alterado, devido ao bloqueio de R$ 220 milhões nas contas do Governo do Estado do Rio de Janeiro que ocorrerá até amanhã, dia 23/02.

Ao todo, serão dois bloqueios da União pelo não pagamento da dívida. O de R$ 174 milhões acontecerá nesta quinta-feira e o de R$ 46 milhões ocorreu na última terça-feira (21/02), e comprometerão o fluxo de pagamento dos salários de janeiro. Os valores bloqueados representam o que o Estado deixou de pagar de dívida com a União e é execução de contragarantia.

A primeira parcela de R$ 577 está garantida e já foi paga hoje, de acordo com o calendário inicialmente divulgado. Ressalta-se que, com os pagamentos efetuados desde o dia 14 de fevereiro, a folha encontra-se integralmente quitada para 71,3% dos servidores do Estado do Rio. Também estão quitados 72,9% do valor total da folha líquida de janeiro, de R$ 2,2 bilhões. O calendário divulgado anteriormente já destacava que as datas seriam honradas somente se não houvesse um novo bloqueio nas contas.

No dia 14 de fevereiro, 10º dia útil, o Estado já havia depositado R$ 920 milhões referentes aos pagamentos integrais dos servidores ativos da Educação; ativos, inativos e pensionistas da Segurança - policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e demais funcionários das secretarias de Segurança e Administração Penitenciária e órgãos vinculados. O pagamento desses servidores ocorreu de acordo com o calendário regular do Estado.

Fonte: Extra 

Ao Conselho Nacional de Justiça, O Supremo Tribunal Federal ...

Mensagem que enviei agora ao STF.
Prezado (a) Senhor (a) MARCO ANTONIO AZEVEDO,
Sua Mensagem foi recebida pela Central do Cidadão e registrada sob o nº: 391607.
Mensagem: Ao Conselho Nacional de Justiça, O Supremo Tribunal Federal impediu a representação dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro de continuar arrestando os recursos financeiros do Governo do Estadual. Estes arrestos destinavam-se ao pagamento dos servidores públicos do Estado. Mas permite que o Governo Federal arreste o dinheiro das contas do Estado. Enquanto isso, o Governo Federal arrestou e continua arrestando o dinheiro das Contas do Governo. Os arrestos executados pelo Governo Federal destinam-se ao pagamento de dívida do Estado com bancos. Os arrestos dos servidores destinavam-se ao sagrado direito dos trabalhadores de receber o seu pagamento, indispensável a sobrevivência de suas famílias. O Governo Federal pode arrestar o dinheiro que seria dos servidores públicos. Os servidores públicos estão impedidos de arrestar o dinheiro que lhes pertence. Os servidores receberiam as primeiras parcelas de seu pagamento de janeiro até meados de março, com o arresto do Governo Federal, o Estado não tem previsão de quando pagará aos seus servidores. Este é um caso de urgência e alta prioridade, porque a fome, a doença e a dor não tem recesso. Não dão tréguas aos mais necessitados. Vejo pessoas desesperadas a minha volta, vivendo da solidariedade entre os servidores. A atual decisão do Supremo Tribunal Federal afronta os Direitos Humanos, ameaça a sobrevivência de milhares de pessoas, entre elas, idosos, doentes e crianças sem condições de adquirir alimentos e medicamentos, fundamentais e imprescindíveis para a vida. Todos podem arrestar o dinheiro das contas do Estado ou ninguém pode. Direitos iguais para todos, princípio fundamental de Justiça. Peço ao STF a revisão de uma decisão que considero injusta, desumana, desigual e parcial, prejudica os mais fracos e favorece o mais forte. Apelo ao Supremo Tribunal de Justiça na ânsia de uma solução imediata, urgente e prioritária para tão grande injustiça com os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro. Atenciosamente, Marco Azevedo
Responderemos em breve.
Atenciosamente,
Supremo Tribunal Federal
Edifício Anexo II, Térreo, Sala C 011
Brasilia (DF) - CEP: 70175-900


Fonte:Texto de MARCO ANTONIO AZEVEDO,

União bloqueia contas do Estado do Rio e calendário de pagamento dos servidores vai mudar

                                                           Servidores: novo cronograma de pagamento sai nesta quarta Foto: Domingos Peixoto / O Globo

A União vai bloquear R$ 220 milhões das contas do Estado do Rio. Com isso, o calendário de pagamento dos servidores estaduais deverá ser alterado. O depósito desta quarta-feira não será afetado. As outras parcelas previstas serão revistas. O novo cronograma deve sair ainda nesta quarta-feira. As informações são do "RJ TV".
O bloqueio realizado pela União tem acontecido como contragarantia de empréstimos, cujas parcelas o Estado do Rio não tem efetuado o pagamento. A União, como avalista, precisa fazer o bloqueio dos valores para reaver o dinheiro.
O governo do Rio deve pagar, nesta quarta-feira, a primeira parcela do salário de janeiro a cerca de 175 mil servidores ativos do Estado. O valor do depósito será de R$ 577. A administração dividiu o pagamento em até seis parcelas. Essa parcela é a única antes do Carnaval. As demais seriam depositadas em março, até o dia 15.
Fonte: Extra

As folhas da graviola são 1000 vezes mais fortes pra matar células do câncer que a quimioterapia! Aprenda a usar

Entre todos os produtos saudáveis por aí, há uma planta, cujas folhas trará benefícios para a saúde como você nunca imaginou antes! As folhas da graviola são 1000 vezes mais forte na luta contra o câncer, sem qualquer quimioterapia ou outros tratamentos radicais. Você pode não ter ouvido falar da graviola ainda, mas nós prometemos


As folhas da graviola são 1000 vezes mais forte na luta contra o câncer, sem qualquer quimioterapia ou outros tratamentos radicais.
Você pode não ter ouvido falar da graviola ainda, mas nós prometemos que este é um milagre para sua saúde. É na verdade uma fruta exótica com um sabor muito específico. As pessoas comparam seu sabor a uma combinação de morangos e abacaxi.
Além de ser super saudável, esta fruta também oferece benefícios surpreendentes para a saúde. Ela é poderosa o suficiente para tratar alguns problemas graves de saúde, e o segredo está em suas folhas. Aqui está o que você precisa saber:
Combate o câncer
Podem ser o tratamento mais eficaz contra o câncer. É completamente natural e usadas na medicina alternativa para matar células cancerosas. Ele não traz quaisquer efeitos colaterais logo, você pode usá-las o tanto quanto você quiser. O fruto é especialmente benéfico para câncer de pulmão, mama e próstata.
Receita de chá com folhas de graviola:
Pique 10 folhas de graviola finamente e ferva em 3 xícaras de água. Retire do fogo quando 2/3 da água evaporar e restar apenas 1/3. Deixe o chá esfriar e beba como de costume.

Benefícios para a saúde:

Tratamento de infecção do trato urinário
Muitas pessoas estão lidando com infecção urinária. Os sintomas incluem infecção bacteriana da uretra, bexiga, ureteres e rins. Para evitar isso, beba chá de folha da graviola e cure sua infecção do trato urinário. Você também pode consumir o chá diariamente para prevenir completamente.
Chá ótimo para tratamento de gota
A gota é um problema seguido de articulações inflamadas e doloridas, especialmente as articulações. Ao beber folhas de graviola você não vai enfrentar mais problemas deste tipo. O que este chá faz é liberar os canais urinários e remover o ácido úrico do sangue, o que realmente causa inflamação.
Eficaz Contra o Reumatismo
Dolorosos inchaços nas articulações também podem ser resultado de reumatismo. Também traz dor nas costas e cintura dolorida. Neste caso, porém, os músculos são afetados também.
As pessoas que sofrem de reumatismo tomam anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs, mas apenas um chá simples das folhas resolve. Ferva várias folhas de graviola e amasse bem, depois a aplique nas áreas doloridas duas vezes por dia até que os resultados apareçam).
Perfeito para Eczema
Ao tratar o eczema, as pessoas costumam consumir uma grande quantidade de medicamentos baseados em esteroides que não trazem resultados. Se você quiser curar o eczema, ferva e amasse as folhas já como descrito acima. Aplique nas áreas afetadas e aproveite as melhores propriedades anti-inflamatórias que você já viu.
Melhorar o sistema imunológico
O sistema imunológico é muito frágil em muitas pessoas e quando é perturbado pode levar a complicações, como resfriado, tosse, gripe e outras infecções. Devido a isso, o chá de graviola é altamente recomendado. Ele fornece enormes propriedades anti-bacterianas e anti-inflamatórias que acalmam o sistema imunológico maravilhosamente bem e curam o problema.
Fonte: sitedobem.com

AROEIRA EXPLICA MORAES NO STF


cartunista Aroreira registrou nesta quarta-feira, 22, a situação em torno da aprovação do nome de Alexandre de Moraes na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, para integrar o Supremo Tribunal Federal; Moraes ainda terá que ser aprovado pelo plenário do Senado; votação ocrre nesta quarta-feira; a caminho da Suprema Corte pelas mãos de Michel Temer, Moraes disse que manterá "imparcialidade" e que "não deve favor político a ninguém", mas ninguém duvida que, no STF, estará a serviço de "estancar a sangria" da operação Lava Jato e suturá-la, de modo a preservar tucanos e peemedebistas das investigações

O cartunista Aroreira registrou nesta quarta-feira, 22, a situação em torno da aprovação do nome de Alexandre de Moraes na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, para integrar o Supremo Tribunal Federal. 
Moraes ainda terá que ser aprovado pelo plenário do Senado. A caminho da Suprema Corte pelas mãos de Michel Temer, Moraes disse que manterá "imparcialidade" e que "não deve favor político a ninguém", mas ninguém duvida que, no STF, estará a serviço de "estancar a sangria" da operação Lava Jato e suturá-la, de modo a preservar tucanos e peemedebistas das investigações. 
Fonte: 247

MEIRELLES JÁ ADMITE O ÓBVIO: A VOLTA DA CPMF

Como a depressão econômica provocada pelo golpe derrubou a arrecadação e de impostos e fez com que o Brasil tenha hoje o segundo maior rombo fiscal do mundo, atrás apenas da Venezuela, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu pela primeira vez a volta da CPMF; "É bom se lembrar que nós não temos uma visão de que qualquer problema pode ser resolvido com aumento de impostos, mas não há dúvida que aumento da tributação também pode ser um recurso se for absolutamente necessário", disse ele; a presidente eleita Dilma Rousseff tentou reintroduzir a CPMF em 2015, mas foi sabotada pela aliança PMDB-PSDB, que agora, com Michel Temer no poder, prepara o discurso para trazê-la de volta, com alíquota de 0,38%

A CPMF, que a presidente eleita Dilma Rousseff e seu então ministro Joaquim Levy tentaram reintroduzir em 2015 para equilibrar as contas públicas, voltará agora em 2017, com a economia brasileira em situação bem mais frágil.
Como a depressão econômica provocada pelo golpe derrubou a arrecadação e de impostos e fez com que o Brasil tenha hoje o segundo maior rombo fiscal do mundo, atrás apenas da Venezuela (leia mais aqui), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu pela primeira vez a volta da CPMF.
"É bom se lembrar que nós não temos uma visão de que qualquer problema pode ser resolvido com aumento de impostos, mas não há dúvida que aumento da tributação também pode ser um recurso se for absolutamente necessário", disse ele, em entrevista à Reuters.
Leia abaixo:
Por Marcela Ayres e Silvio Cascione
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou a volta da CPMF dentro de esforços para elevar as receitas, mas afirmou que é "um pouco prematuro" discutir a proposta, sugerida nesta terça-feira pelo relator da reforma tributária.
"Hoje é início de discussão e seria inadequado agora o governo ficar se pronunciando", disse o ministro nesta terça-feira em entrevista à Reuters.
Mais cedo, o relator da reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), afirmou que a CPMF seria destinada ao financiamento da Previdência. Por sua vez, o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse que "não há desejo" no governo de criar novos tributos.
Quando questionado sobre a viabilidade da meta de resultado primário deste ano, de déficit de 139 bilhões de reais para o governo central, Meirelles ressaltou que o alvo será cumprido e que o governo dispõe de instrumentos para tanto.
"É bom se lembrar que nós não temos uma visão de que qualquer problema pode ser resolvido com aumento de impostos, mas não há dúvida que aumento da tributação também pode ser um recurso se for absolutamente necessário", afirmou.
Após a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ter chancelado nesta terça-feira o projeto de venda da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), o ministro afirmou que a União não adiantará a autorização de empréstimos para o Rio até que sejam aprovadas todas as leis referentes ao seu plano de recuperação fiscal, tanto na Alerj quanto no Congresso Nacional.
Em projeto de lei que enviará ainda nesta semana ao Legislativo, o governo cria um regime especial para Estados em difícil situação de caixa, mas condiciona o recebimento de alívios financeiros ao cumprimento de duras contrapartidas, como a elevação da contribuição previdenciária com instituição, se necessário, de alíquota adicional temporária --medida que ainda não foi pautada na Alerj.
"Nós teremos a obrigação de, de fato, aguardar que todas as leis sejam aprovadas na Assembleia Legislativa para aí sim termos condições de autorizar o aval da União para os empréstimos do Rio de Janeiro, seja com garantia da Cedae, seja com garantia dos royalties de petróleo", disse Meirelles.
Em relação à reforma previdenciária, o ministro destacou que a instituição da idade mínima de 65 anos para acesso ao benefício é um ponto importante e não pode ser alterado, "a não ser que se desfigure muito a reforma". Também defendeu que a regra de transição para homens a partir de 50 anos e mulheres a partir de 45 representa uma mudança calibrada.
"Não é possível fazer a transição para quem tem menos de 50 anos porque isso deturparia muito o plano", acrescentou.
META DE INFLAÇÃO
Mesmo diante do crescente respaldo entre economistas que a redução da meta de inflação para 2019 representaria um compromisso mais firme com o combate do avanço de preços na economia, Meirelles adotou um tom de cautela sobre o tema.
"Nós vamos analisar com cuidado até junho a definição da meta para 2019", afirmou. "Vamos analisar várias coisas ... e a partir daí tomar uma decisão se seria justificável uma redução da meta de uma maneira que ancorasse as expectativas de fato na nova meta sem necessariamente demandar esforços maiores do Banco Central", completou.
No mês passado, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que o Brasil deve caminhar no longo prazo para uma meta de inflação em linha com a de países emergentes. Na América Latina, países como México e Chile têm meta de 3 por cento. Segundo Meirelles, entender que 2019 já seria longo prazo seria adotar uma visão "curto-prazista".
A meta de inflação para 2017 e 2018 é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
O ministro também afirmou que não há hoje plano para futuros pré-pagamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional, após o banco de fomento ter antecipado 100 bilhões de reais em 2016, movimento que impactou positivamente a dívida bruta do país.
"Nossa expectativa é que o BNDES vai precisar desses recursos para financiar não só a crescente demanda de seus clientes do setor industrial e serviços, mas também todos os planos de investimento em infraestrutura", disse Meirelles.
 Fonte: 247



Alerj vai analisar crime de responsabilidade de Pezão contra servidores da Saúde

RI Rio de janeiro (RJ) 09/11/2016 Crise no Estado do Rio de Janeiro, Servidores públicos protestando na assembléia legislativa do Rio Foto Domingos Peixoto /Agência o Globo Foto: Agência O Globo

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) estuda a denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) sobre um possível crime de responsabilidade cometido pelo governador Luiz Fernando Pezão. Após receber representações de servidores da área da Saúde, o MP-RJ constatou que Pezão desrespeitou lei aprovada em 2014, que prometia a apresentação, no prazo de um ano, de um projeto de Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) aos servidores do setor. Pezão não apresentou o projeto.





O MP-RJ considerou que o tema merece análise política e enviou seu parecer à Alerj. Para o órgão, o caso merece análise do Legislativo, pois não cabe ao Judiciário julgar um possível crime de responsabilidade sem se ponderar os aspectos que envolveram o desrespeito praticado por Pezão ao projeto de lei sancionado em 2014.
Na última segunda-feira, o presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), confirmou que o pedido está na casa e será analisado pela Procuradoria-Geral da Alerj. Servidores da Saúde questionam a demora na análise do pedido, pois a ação foi encaminhada ao Legislativo em julho de 2016.
Fonte: Extra

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Alerj vincula empréstimo de R$ 3,5 bilhões com a venda da Cedae ao pagamento de servidores

                                                    Alerj aprovou privatização da Cedae na última segunda-feira Foto: Márcio Alves / RI

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, na tarde desta terça-feira, emenda ao projeto de privatização da Cedae que vincula o empréstimo de R$ 3,5 bilhões ao pagamento dos servidores estaduais. As emendas 01 e 169, de autorias do PT e do PDT, respectivamente, foram aprovadas e aglutinadas. As duas emendas obrigam o Estado, caso ele consiga o empréstimo de R$ 3,5 bilhões dando como garantia as ações da Cedae, a utilizar o montante obtido no pagamento de parcelas atrasadas dos vencimentos e em folhas futuras.


O projeto original enviado pelo governo do Rio, e aprovado nesta segunda-feira pela Alerj, não apresentada qualquer vinculação sobre a utilização do valor. O governador Luiz Fernando Pezão já havia informado sua pretensão em utilizar o empréstimo para quitar pendências com o funcionalismo. A emenda aprovada pela Alerj dá garantias aos servidores de que o valor será utilizado para quitar dívidas.

A Alerj segue debatendo as demais emendas apresentadas ao projeto de venda da Cedae. Após as discussões, o projeto seguirá para a sanção do governador Luiz Fernando Pezão.

Fonte: Extra

Boechat Comenta: Foro não pode ser ‘suruba selecionada’, afirma Jucá


Jucá diz que revisão de foro privilegiado deve valer para Três Poderes

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) defendeu hoje que qualquer revisão do alcance do foro privilegiado deverá valer para todos os beneficiados por ele, e não somente para os políticos. “Os poderes são equânimes, independentes entre si e têm os mesmos direitos, é o equilíbrio da Constituição. Então, qualquer ajuste do foro privilegiado, eu entendo que tem que valer para os Três Poderes. E, é claro, dentro da característica de cada poder”, afirmou.
Jucá falou sobre o assunto após repercussão polêmica de uma declaração dada a um repórter do jornal Estado de S.Paulo sobre o tema, em que disse que o foro privilegiado não pode ser "suruba selecionada". Jucá explicou hoje que a frase foi dada em uma conversa particular, que fez referência a uma música da banda Mamonas Assassinas e que não “brincaria” com o assunto publicamente. 
“Eu disse que apoiava a discussão proposta pelo ministro Barroso e pelo ministro Fachin [Edson Fachin, do STF] e disse que o foro privilegiado tem que ser discutido realmente, não tem sentido para o foro privilegiado servir para algumas coisas como quando um parlamentar bate em uma mulher. E depois disso eu conversando com um jornalista amigo até o gabinete e nós fomos brincando. E em determinado momento, ele levantou uma hipótese e eu disse: 'Assim não dá, senão vira igual a música dos Mamonas Assassinas, vira uma suruba portuguesa'. E ele entendeu que era uma declaração oficial, claro que não era, eu não brincaria com uma coisa séria dessa”, disse.
Na conversa, o senador se referia a sugestão apresentada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, na qual ele defende que o foro por prerrogativa de função seja aplicado somente para casos em que a acusação se dê em razão do exercício do cargo e não para todas as hipóteses. Jucá explicou que defendeu a proposta, porém que isso se aplique a todos os cargos que têm foro especial. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, também já se manifestou que o foro privilegiado é “incompatível com o princípio republicano”.
Romero Jucá, que é investigado na Operação Lava Jato, afirmou ainda que considera um equívoco das pessoas apontarem o foro privilegiado como um instrumento para atrasar o julgamento de ações contra políticos.
“O atraso nas votações na questão do foro privilegiado não é culpa do Supremo. O Supremo tem votado quando o processo está instruído. O que acontece é que o processo demora a ser instruído – tem oito, dez, 12 anos processos em investigação. Isso também não pode ocorrer. O Ministério Público e a Polícia Federal têm que apresentar resultado depois de um determinado tempo. Sob pena de quem está sendo investigado, não ter nada contra a pessoa, mas fica a exposição e a citação de que está sendo investigada pelo Ministério Público e pelo Supremo”, disse.
Fonte: Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil

MP move ação contra Pezão por improbidade administrativa

Inquérito foi instaurado a partir de representação feita pelo Cremerj, que apontou falhas nos investimentos na área de Saúde

                                                                                 Pezão é alvo de ação do MP Agência Brasill

Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) moveu uma ação civil pública (ACP) contra o governador Luiz Fernando Pezão por ato de improbidade administrativa nesta segunda-feira. A ação foi ajuizada pelo procurador de Justiça decano do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), Ricardo Ribeiro Martins.
No mês passado, o conselho já havia decidido não homologação da promoção de arquivamento do inquérito civil que investigou a prática de ato de improbidade pelo governador.
O inquérito foi instaurado a partir de representação feita pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). O órgão disse que há falhas nos investimentos na área de Saúde e destacou que o estado não teria repassado as cotas financeiras obrigatórias para o setor, como determina a Constituição Federal.
O MP quer a "perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos; e pagamento de danos morais difusos, em valor a ser prudentemente arbitrado pelo Juízo".
Cassação de Pezão é publicada no Diário da Justiça
A decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) de cassar o mandato do governador Luiz Fernando Pezão, e o do vice-governador Francisco Dornelles foi publicada na edição desta segunda-feira do Diário da Justiça.
Os dois foram cassados por abuso de poder econômico e político, pelo plenário do tribunal, em sessão no dia 8 deste mês, e podem permanecer no cargo até julgamento do caso pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a quem irão recorrer, segundo informou a assessoria do governo do estado.
Com a decisão do TRE, Pezão e Dornelles se tornaram inelegíveis e será necessário realizar uma nova eleição no estado. O tribunal considerou que o governo fluminense concedeu benefícios financeiros a empresas como contrapartida para doações posteriores à campanha de Pezão e Dornelles, na eleição de 2014.
Segundo o TRE-RJ, devem ser realizadas eleições diretas para a escolha dos representantes do Executivo estadual. O tribunal alertou que a decisão, no entanto, “somente produz efeito após o trânsito em julgado, ou seja, quando não cabe mais recurso, de acordo com o Artigo 257, Parágrafo 2º, do Código Eleitoral”.
Fonte: O Dia