Citado nas investigações da operação Lava Jato, o senador tucano teria recebido pelo menos R$1 milhão do policial Jayme Alves de Oliveira Filho, preso na 7ª fase da operação. O fato teria sido declarado durante depoimento.
Jayme afirmou: “Fui numa casa em Belo Horizonte, em 2010, perto de um shopping, numa rodovia. Fui fazer uma entrega a pedido do Youssef e, segundo ele, o dinheiro era para o Anastasia, entreguei a uma pessoa que não se identificou”.
Perguntado se já sabia de quem se tratava, Jayme disse: “não tinha a menor ideia. Tempos mais tarde, vendo os resultados eleitorais, identifiquei que o candidato que ganhou a eleição em Minas Gerais era a pessoa para quem eu levei o dinheiro”. “Uma mala com aproximadamente R$ 1 milhão”.
Aloysio Nunes — senador pelo PSDB (oposição)
No ano passado, o senador tucano passou a ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal. Sendo acusação, Aloysio teria recebido propina no valor de R$500 mil para obter contratos com a Petrobrás.
A investigação foi feita com base nas declarações do empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, em delação premiada.
Waldemir Moka — senador pelo PMDB (oposição)
Em 2010, o jornal Folha de S. Paulo denunciou que o então deputado Waldemir Moka gastou cerca de R$12 mil da Câmara dos Deputados para imprimir 40 mil exemplares de um boletim em que divulgava sua candidatura ao Senado.
No boletim, chamado “Moka Senador”, o deputado aparece sorrindo em uma foto na qual simula a votação para o Senado na tela da urna eletrônica. O informativo foi distribuído entre filiados do PMDB em Mato Grosso do Sul.

 O gasto com a impressão foi autorizado pela Câmara dos Deputados, embora a regra para uso da Ceap (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar), proíba o pagamento de despesas “de caráter eleitoral”.
O caso foi encaminhado para o Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul, porém não se sabe o andamento das investigações.
Simone Tibet — senadora pelo PMDB (oposição)
Em 2014, a senadora do PMDB passou a ser investigada por contrato ilegal com Fundação para prestar serviços de saúde.
Na época, Simone ainda era vice-governadora do Mato Grosso do Sul. Ela tentou escapar das investigações afirmando que o caso já teria prescrito, mas o Ministério Público Federal não aceitou e ainda pediu a inclusão de seu nome no polo passivo da ação.
O MPF investiga desde 2012 a contratação irregular de serviço de saúde da Funfarme (Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto), realizada em 2009, época da administração da vice-governadora no estado enquanto prefeita de Três Lagoas.
Simone foi investigada por dispensa ilegal de licitação para contratação da Funfarme, segundo relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Fonte: Democratize