PT do Rio sai mas não rompe com governador
Quando Cabral anunciou que Beltrame não seria vice de Pezão, antecipava, por metáfora, que já não havia naquele momento qualquer tipode coligação com o PT, o que Sérgio Cabral nunca quis. A prova é que quando ele confirmou que o secretário de Segurança não aceitaria ser vice, não pensou em oferecer o cargo a um candidato do PT.
A razão da precipitação do anúncio de que Beltrame não seria candidato é que o PT, naqueles dias, procurou Cabral para dizer que em 30 de novembro o partido deixaria o governo. O PT nacional tem todo o interesse no lançamento da candidatura de Lidbergh Farias ao governo do Rio . O PT sabe que a impopularidade de Cabral e de Pezão não dariam a Dilma uma satisfação eleitoral que pudesse impedir um segundo palanque e, ao que tudo indica, será um palanque mais promissor de votos do que o do PMDB de Cabral e Pezão.
>> PT sai do governo Cabral em 30 de novembro
O PT, ao anunciar sua saída do governo do Rio, não significa rompimento com o governo do estado, mas o PT não quer ter a marca desse governo.
Fonte: Jornal do Brasil
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