Unidade na Ilha precisou de reforço estrutural antes de iniciar operações
RIO — Por um erro de cálculo de uma das construtoras contratadas para a obra do Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, os cofres públicos poderão amargar um prejuízo de R$ 8 milhões. Inaugurada pela presidente Dilma Rousseff em 1º de março deste ano, a unidade precisou de um reforço estrutural antes mesmo de abrir as portas. O caso só veio à tona com a publicação, no Diário Oficial do município da última quinta-feira, da abertura de uma sindicância da Secretaria municipal de Obras para apurar irregularidades.
A despesa extra não entrou nos custos da obra divulgados na inauguração, quando a prefeitura informou um custo de R$ 57 milhões. Em valores de hoje, segundo a Secretaria de Obras, o gasto é de R$ 58,6 milhões. O custo real, no entanto, atinge R$ 66,6 milhões se somado o serviço de reforço.
A Caenge começou a construir o hospital em 2011, mas deixou a obra três meses depois, com apenas 40% executados — o que inclui, segundo a Secretaria de Obras, quase todas as estruturas metálicas. Quando a Carioca Christiani-Nielsen assumiu a obra, houve problemas, que, verificou-se, tinham origem na parte executada pela Caenge.
Em nota, a RioUrbe informa que entrou com ação contra a construtora para ressarcimento. Procurada, a Caenge não quis se pronunciar sobre o assunto.
Fonte: O Globo
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