RIO - A Justiça negou o pedido de prisão temporária do administrador de empresas Gabriel Campos Pessoa de Mello, de 29 anos, por envolvimento na confusão que marcou o início dos confrontos e atos de vandalismo na noite de quinta-feira, em frente ao prédio da Prefeitura do Rio. O pedido de prisão foi feito no plantão judiciário, no início da madrugada, pelo delegado-adjunto da 5ª DP (Mém de Sá), Antônio Bonfim.
Este é o sétimo pedido de prisão temporária de cinco dias negado pela Justiça desde quarta-feira. O único pedido concedido foi o de Arthur dos Anjos Nunes de 21 anos, por participação nos atos de vandalismo durante a manifestação de segunda-feira, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Ele foi indiciado pela e teve a prisão decretada pela Justiça por formação de quadrilha e dano ao patrimônio depois de ser identificado pela polícia em imagens tentando invadir o prédio da Alerj.
No sábado, a Justiça já havia negado o pedido prisão temporária de cinco homens que apareceram, segundo informações da 5ª DP (Mem de Sá), em atitudes criminosas durante a manifestação em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Centro do Rio, onde foram reunidas cerca de 100 mil pessoas na última segunda-feira. A solicitação foi feita na noite de sexta-feira, com base em imagens registradas e em sequência de fotos e frames de vídeos.
Segundo a polícia, um dos homens aparece tentando quebrar a janela do prédio da Alerj com uma cadeira; outro, com um coco na mão, fez parte de grupo que agrediu um policial militar; e outro picha a parede da assembleia. Outros dois estimulam os vândalos com garrafa e coco nas mãos. O protesto terminou em pancadaria depois que um grupo se dispersou e começou a depredar prédios e estabelecimentos comerciais na região da Rua Primeiro de Março e Avenida Presidente Antônio Carlos, onde fica o Palácio Tiradentes.
Fonte: O Globo
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