quarta-feira, 11 de abril de 2012

Prefeitura do Rio distribui contêineres de coleta de lixo feitos de bagaço de cana

Contêineres de coleta de lixo feitos de bagaço de cana
Contêineres de coleta de lixo feitos de bagaço de cana
De olho na Rio+20, a prefeitura do Rio de Janeiro começou a distribuir nesta terça-feira (10) o primeiro lote de 50 mil novos contêineres feitos de bagaço de cana-de-açúcar. Os recipientes serão distribuídos pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) para o recolhimento de resíduos domiciliares.
“Além do objetivo final de melhorar a coleta no Rio de Janeiro, você tem um produto pela primeira vez na cidade totalmente sustentável”, afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Segundo Paes, os contêineres contribuirão para a melhora da coleta de lixo e da limpeza da cidade. O prefeito afirmou que o uso de matéria-prima renovável é um “atestado do comprometimento” do Rio de Janeiro com a agenda de sustentabilidade, em consonância com a realização da Rio+20 na cidade, em junho deste ano.
Ao todo, foram gastos R$ 7 milhões para a compra dos 50 mil contêineres, de 240 litros, que serão distribuídos até o mês de junho em toda a cidade. Inicialmente, a prefeitura irá entregar 5 mil recipientes, nos bairros de Copacabana, na zona sul do Rio, e do Realengo, na Zona Oeste – os primeiros beneficiados pela medida.
De acordo com o secretário de Conservação do Rio de Janeiro, Carlos Osório, o sistema de vedação dos contêineres de bagaço serão um avanço para as condições de higiene na cidade. Como o recipiente é vedado, o que impede a entrada de água da chuva, não há proliferação de roedores e mosquitos vetores de doenças e formação de chorume (líquido poluente, de odor nauseante, proveniente da decomposição do lixo).
Os contêineres de bagaço reduzem em 85% a emissão de poluentes em relação ao material de origem petroquímica (como o plástico) e têm o certificado Green Made (garantia de uso de matéria-prima renovável e com baixa emissão de carbono).

Fonte: Reportagem de Nielmar de Oliveira, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate

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