A loja da Apple em São Francisco foi uma das oito que receberam ativistas do Greenpeace que chamaram atenção para o uso da energia suja na iCloud. © Nader Khouri / Greenpeace
Ativistas do Greenpeace protestaram em lojas da Apple nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Hungria, Hong Kong e Holanda pedindo para que a empresa abandone o uso de energia suja em suas instalações e passe a utilizar energia renovável.
“De todas as empresas de Tecnologia da Informação que foram avaliadas no relatório ‘How Clean is Your Cloud?’ (‘Quão limpa é sua nuvem?’, em português), a Apple é a que tem o maior potencial para inovar e liderar o setor das renováveis”, afirma Gary Cook, analista sênior de Políticas do Greenpeace Internacional. “Sua tradição de ser uma empresa inovadora e pensar em ideias pouco comuns, além de seu poder financeiro, a colocam como a melhor empresa de Tecnologia da Informação (TI) para transformar o setor”.
A Apple investiu em energia solar para fornecer parte da atual energia necessária para abastecer seu crescente datacenter na Carolina do Norte (Estados Unidos), mas ainda pode fazer muito mais para limpar a iCloud, como é chamada a nuvem da empresa, que continua crescendo. Apesar de suas alegações, a Apple não divulgou informação suficiente sobre como vão providenciar energia para o datacenter de Prineville para provar que ele será abastecido com energias renováveis.
Além de passar a investir em mais energias renováveis, a empresa precisa ter uma maior transparência energética e pensar estrategicamente nos futuros locais onde serão construídos os novos datacenters fazendo com que eles estejam próximos à geração de energia limpa. A Apple, com toda sua influência no mercado, também pode pressionar as empresas produtoras de energia para que abandonem o carvão.
Para entender como funciona a iCloud e qual energia ela utiliza, veja o vídeo aqui.
Mande uma mensagem para os CEOs da Microsoft , da Amazon e da Apple, pedindo para eles utilizarem energias limpas em suas nuvens de dados.

Fonte:  Greenpeace  Postado por  Marina Yamaoka