A prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), nesta quinta-feira (18), foi a bomba que acabou de dispersar a base do governo na Assembleia Legislativa.
Neste momento, não há mais quem consiga tocar a boiada no mesmo sentido.
Nem mesmo o presidente Jorge Picciani (PMDB).
Sem porteira
Na debandada, a oposição finalmente conseguiu aprovar a criação de duas CPIs: uma vai investigar os benefícios fiscais concedidos desde 2008 — o início do governo Cabral; e outra, os desvios de recursos nas obras do Maracanã e do metrô.
Pânico
No plenário, entre nervosos e brincalhões, deputados apostam quem será o próximo hóspede de Bangu-Curitiba.
Os investigadores responsáveis pela prisão de Cabral revelaram que há indícios de que parte do dinheiro da propina foi distribuída para deputados estaduais e federais.
E que isso será alvo de uma nova etapa das averiguações.
Fonte: Extra
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