Este Pacote de Maldades do Pezão é uma das coisas mais covardes que tem. São medidas que atingem diretamente a população mais pobre, como se ela fosse a causa do problema financeiro do Estado.
O Estado quer acabar com o programa Renda Melhor - retirando da população mais pobre o seu complemento de renda -, com o Aluguel Social e mexe no Bilhete Único. Além disso, querem extinguir os restaurantes populares. Existe uma parcela significa da população que depende deste café da manhã e almoço para trabalhar com o mínimo de dignidade. Sem isso, eles vão trabalhar com fome.
Muita gente acha que esta crise só afetará os servidores, mas este debate vai muito além da questão previdenciária. O aumento de ICMS para luz, telefonia, combustível e bebida vai atingir toda população.
Vamos resolver o problema econômico? Vamos rever a dívida ativa do Estado. Tem empresas que devem ao Estado, mas que recebem renúncias fiscais. Falando em comida em bebida, a Pepsi e a Cola, juntas, devem R$ 280 milhões, mas foram beneficiadas com renúncias fiscais em R$ 337 milhões. A Ambev tem de dívida de R$ 527 milhões e obteve R$ 262 milhões de renúncia fiscal de 2008 a 2013. Querem aumentar o valor do Bilhete Único, mas não mexem na isenção fiscal do empresário de ônibus.
Além das empresas devedoras, outra solução é rever a dívida que o Estado tem com a União – que já está mais do que paga. Por que não fazem auditoria? Porque se fizerem esta auditoria, não é só o Sergio Cabral que não vai passar o Natal em casa – mas muita gente.
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