quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Policial civil fica ferido em protesto de servidores no Rio

                                                            Policial ficou ferido Foto Extra  

Um policial civil da 27ª DP ficou ferido no braço e rosto após ser atingido por agentes do Batalhão de Choque na tarde desta quarta-feira, em frente a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). De folga, o servidor protestava com colegas contra o pacote de medidas anticrise proposto pelo governador Luiz Fernando Pezão. Na confusão, pelo menos quatro manifestantes ficaram feridos nesta tarde. Por volta das 16h, muitos servidores começaram a ir embora, porque começou a chover no Centro do Rio.
Nas redes sociais, outros servidores mostraram os machucados após o confronto.


                                                                Policial ficou ferido Foto: Extra

                                               Servidores mostram machucados após confronto Foto: Foto de leito


                                                        Servidor mostra lesões após confronto Foto: Foto de leitor

As lojas e restaurantes próximos da Alerj permanecem com portas fechadas na tarde desta quarta-feira, durante o protesto de servidores, aposentados e pensionistas. As portas do Terminal Garagem Menezes Côrtes, conhecido também de Terminal Castelo, também ficaram fechadas para evitar a entrada de manifestantes, e algumas empresas da região estão liberando os funcionários mais cedo.
Milhares de pessoas se reúnem em frente ao Palácio Tiradentes, sede da Alerj, para protestarem contra o pacote de medidas anticrise proposto pelo governo do Estado do Rio. Um grupo chegou a derrubar as grades que cercam a Alerj, e a Polícia Militar usou bombas de efeito moral durante a confusão.
Grande parte dos servidores usa preto, para representar o luto contra o Estado. A Rua Primeiro de Março continua interditada por causa do protesto.
Em uma reunião a portas fechadas com 16 líderes de categorias de servidores, o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), antecipou que a Casa vai tratar os 21 projetos enviados pelo governador Luiz Fernando Pezão, visando o ajuste fiscal, com muita atenção. A promessa é que os textos sejam trabalhados, após a apresentação das emendas, com todas as categorias, em reuniões futuras.
Após a reunião, do lado de fora, líderes sindicais avisaram que ser reunirão com os deputados na próxima terça-feira, ao meio-dia, para enviar propostas que salvem o Estado do Rio da crise sem a necessidade de aprovação do chamado "pacote de maldades". O grupo também convoca os servidores para enviarem sugestões e que se reúnam novamente no dia dessa reunião, para demonstrar a força das categorias.
Fonte: Extra








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