quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Dirceu preferia levar sua consultoria para Brasília

O emprego de gerente de hotel não era a opção preferencial do ex-ministro condenado no mensalão, mas foi considerado o cenário de menor risco por sua defesa

Pedro Venceslau, do Estadão conteúdo

O ex-ministro, José Dirceu, participa da cerimônia de balanço de oito anos do governo Lula
José Dirceu: o entorno de Dirceu avalia que a opção pelo hotel é provisória e que um pedido para outro trabalho deve ser feito, o que só deve acontecer depois das eleições

Brasília - O emprego de gerente no hotel Saint Peter em Brasília não era a opção preferencial do ex-ministro condenado no mensalão José Dirceu, mas foi considerado por sua defesa o cenário com menor risco de rejeição por parte do juiz Bruno Ribeiro.
Responsável pela execução da sentença, ele seria próximo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e poderia negar a autorização para que Dirceu saia da Penitenciária da Papuda às 7h e retorne às 19h diariamente para trabalhar.

Amigos e auxiliares do ex-ministro relatam que ele preferia abrir uma filial ou transferir para Brasília sua empresa de consultoria. Dessa forma, teria mais liberdade para coordenar o movimento em sua defesa, fazer contatos profissionais e atualizar seu blog. Além disso, poderia usufruir de um espaço confortável no período em que estivesse fora do presídio.

"O juiz de execução poderia negar a autorização de trabalho caso julgasse que o emprego pudesse dificultar a execução da pena ou fosse uma forma de burlar a lei", explica o advogado criminalista Pierpaolo Bottini, responsável pela defesa de Luiz Carlos da Silva, o Professor Luizinho, na primeira etapa do julgamento do mensalão.

O segundo cenário para José Dirceu seria trabalhar em um escritório de advocacia. Alguns profissionais amigos do ex-ministro foram sondados, entre eles Hélio Madalena, Sigmaringa Seixas e Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Fonte: Exame.com

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