quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Um partido para Marina

Enviado por Ricardo Noblat

Um partido para Marina chamar de seu, por Sérgio Vaz


É o esforço suprapartidário para que a população tenha nojo da política.

Sérgio Vaz

Marina Silva é igual a Gilberto Kassab. Pode, à primeira vista, não parecer: ela tem uma história de vida respeitabilíssima, um passado glorioso. Mas Marina, hoje, é igual a Kassab.

Exatamente como Kassab, Marina vai fazer um novo partido.

O país não precisa de mais um partido político. Quem precisa é Marina. Marina não quer um partido para defender uma plataforma, um ideário – quer um partido para chamar de seu.

Marina se revela uma caudilha. Caudilhinha verde, com passado de glória e cara de pureza angelical cuidadosamente ensaiada, mas caudilha.

Há no Brasil 30 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral, todos com direito ao fundo partidário (pago com o nosso dinheiro) e horário na TV e no rádio (dito gratuito, mas na verdade pago com o nosso dinheiro).

Há vários partidos que se dizem socialista, comunista, verde, “dos trabalhadores” – as áreas em que Marina transitou ao longo da vida. Mas nenhum deles serve para ela. Quer um só dela. Afinal, ela teve uns 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010.






Na época, estava no Partido Verde, após ter abandonado o PT porque o PT não dava a menor pelota para ambiente. Como acha que é muito maior do que o PV, vai criar um novo.

Ainda não se definiu pelo nome. Poderia ser Partido da Marina Silva, PMS – será que já existe uma sigla PMS entre as 30 registradas? –, mas aí talvez fosse dar bandeira demais. Poderia, talvez, ser PN, de Partido Natureza, ou Partido Natureba, ou Partido Natura.

Nome é de somenos importância. Algum ela haverá de achar.

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