"Nós vamos monitorar vários
parâmetros da qualidade do ar, inclusive o ozônio, que, por incrível que pareça,
afeta no desempenho dos atletas olímpicos nas provas esportivas. Um pequeno
aumento de ozônio pode impedir que um recorde seja batido, em uma maratona, em
uma corrida ou em prova de natação", disse.
O secretário ressaltou que, caso
seja constatado um alto nível de poluição no decorrer das Olimpíadas, o novo
sistema permitirá à Secretaria do Ambiente fazer algumas mudanças nos arredores
dos locais das competições como, a retirada de ônibus, fechamento de postos de
gasolina e alterações nos horários de funcionamento de fábricas.
Minc também informou que, com as
novas estações, o Rio de Janeiro passará a ter uma rede com 21 unidades de
monitoramento do ar. Segundo ele, cidades como São Gonçalo, Belford Roxo, Nova
Iguaçu e São João de Meriti, na região metropolitana, também serão contempladas.
"Agora, com as 21 estações mais modernas que nós vamos ter, teremos também
instrumentos para adotar medidas ainda mais rigorosas para melhorar a qualidade
do ar que a gente respira e, portanto, melhorando a saúde dos nossos pulmões",
declarou.
A exemplo do governo do estado, a
prefeitura carioca, por meio do Programa Monitorar Rio, mantém oito estações
automáticas, uma delas móvel, de monitoramento da qualidade do ar da cidade.
Elas funcionam durante 24 horas e fornecem boletins diários. Segundo o gerente
de monitoramento do ar da prefeitura, Marcos Borges, o bairro de Irajá, na zona
norte, é a região mais preocupante.
"Irajá fica no centro de uma região
densamente ocupada e que recebe influências até de outros municípios. Ali, o
poluente permanente é o ozônio. É um poluente secundário e originário de reações
sobre a ação da luz solar. Então, em dias que têm uma alta incidência de
radiação solar e após uma sequência de dias sem chuvas, a gente tem níveis de
ozônio um pouco mais alto na cidade", disse.
Fonte: Agência Brasil
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