Dados do Sistema Único de Saúde apontam para mais de 63.000 cirurgias feitas em todo o território nacional desde 2008
Câncer de mama: características étnicas aumentam riscos da mulher latina para a doença (Thinkstock)
Mais de 50.000 mulheres passaram pela mastectomia radical. A cirurgia é semelhante à realizada pela atriz americana Angelina Jolie, que anunciou a retirada completa das mamas nesta terça-feira. No entanto, ao contrário do procedimento preventivo da atriz, no Brasil as cirurgias de remoção parcial ou completa dos seios só são realizadas pelo SUS em casos já confirmados de câncer.
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Direito à plástica — Os dados revelam ainda que apenas 10% dos procedimentos cirúrgicos pela rede pública de saúde foram acompanhadas de plásticas reconstrutoras. Após a remoção das mamas para o tratamento de câncer, as brasileiras esperam, em média, de dois a cinco anos por uma cirurgia reconstrutora.
Há duas semanas, a presidente sancionou uma lei que busca alterar essa realidade. A medida, que já está em vigor, obriga o SUS a fazer a plástica reconstrutora no mesmo dia da mastectomia. Nos casos em que não houver condições para a reconstrução imediata, a plástica deve ser feita logo após a permissão médica.
Em 2010, o câncer de mama matou 12.853 pessoas no Brasil. Entre 2005 e 2010, o índice de mortalidade da doença avançou 25%.
mortalidade da doença avançou 25%.
O avanço pede medidas rigorosas no aumento de pesquisas e tecnicas inovadoras. Aumenta a sobrevida e diminuie custos.
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