Considera-se que uma alimentação é saudável quando proporciona ao organismo todos os elementos nutritivos que este requer, nas quantidades e proporções adequadas para garantir as suas necessidades básicas e as suas exigências variáveis. O que se consome diariamente depende da disponibilidade de cada pessoa, dos hábitos gastronómicos da sociedade em que se vive e dos gostos individuais adquiridos principalmente durante a infância e também moldados pelas múltiplas influências do ambiente em que se vive. Mas estes factores nem sempre garantem a alimentação que mais nos convém, a partir de uma perspectiva nutricional; de facto, não é raro que se produzam carências, excessos ou desequilíbrios nutritivos com repercussões que, muitas vezes, são a origem ou estão relacionadas com um vasto leque de perturbações da saúde.
O organismo possui uma certa flexibilidade no que se refere às exigências nutritivas. É capaz de ultrapassar carências alimentares parciais e, até certo ponto, de se adaptar às circunstâncias. Mas tem também os seus limites: há elementos nutritivos que lhe são essenciais e que deve necessariamente receber através dos alimentos, ao mesmo tempo que nem sempre consegue suportar os excessos. Para que funcione da melhor forma, deve dispor de uma alimentação completa, variada e equilibrada, requisitos básicos para uma alimentação saudável.
Fonte: MEDIPÉDIA
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