Notícia assusta o mundo. Cientista diz que meta é obter células-tronco para
tratar doenças
Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram clonar embriões
humanos. A notícia assustou o mundo, ao trazer à tona a possibilidade de serem
criados seres humanos idênticos a outros, vivos ou mortos. Apesar de os
pesquisadores da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon, nos EUA, garantirem
que não têm este objetivo, a preocupação é grande.
“Os cientistas, finalmente, entregaram o ‘bebê’ que pretensos clonadores
humanos têm estado à espera: um método confiável para criar embriões humanos
clonados”, protestou o médico David King, diretor do grupo britânico Human
Genetics Alert. “Isso torna imperativo que nós criemos uma proibição
internacional sobre a clonagem humana”, concluiu.
Mas, segundo o líder da pesquisa, o cientista Shoukhrat Mitalipov, a meta é
obter células-tronco destes embriões para, com elas, ‘fabricar’ tecidos e órgãos
que poderão ser usados em transplantes com risco zero de rejeição. A descoberta,
diz ele, pode levar a tratamentos contra várias doenças, entre elas Parkinson e
diabetes. Transplante de tecido pancreático, por exemplo, curaria diabéticos. Ao
final da coleta de células-tronco, os embriões serão destruídos, garante.
“Levei seis anos para ter sucesso após ter conseguido resultados semelhantes
em embriões de macacos”, diz Mitalipov. Em vários laboratórios do mundo, o
resultado vinha sendo perseguido há 15 anos.
O experimento é o mesmo que produziu a ovelha clonada Dolly, em 1996. Os
pesquisadores transplantaram material genético em óvulos de doadoras cujo DNA
havia sido removido. Com isso, cultivaram células-tronco de seis embriões
criados em laboratório.
Os óvulos doados não foram fertilizados. Até então, eram usados para obter
células-tronco embriões humanos resultantes de fecundação, não aproveitados por
casais em clínicas de reprodução in vitro.
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