quarta-feira, 22 de maio de 2013

Projeto de lei aprovado pode deixar protetor solar até 90% mais barato

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia constatou que quase 63% dos brasileiros não usa protetor solar.


01:45

Em Fortaleza, onde faz sol o ano inteiro, a preocupação é com o câncer de pele. Uma pesquisa mostra que a maioria da população não usa protetor solar. E o principal motivo é o alto custo do produto.
Pesquisa mostra que maioria das pessoas não usa filtro solar por ca...


Em Fortaleza, onde faz sol o ano inteiro, a preocupação é com o câncer de pele. Uma pesquisa mostra que a maioria da população não usa protetor solar. Um projeto que está no Congresso pode mudar essa situação.
O sol é companheiro implacável de trabalho. “Tem que proteger do sol que é muito quente”, diz um homem.
Para isso, é preciso reservar um bom dinheiro. “Por mês é mais ou menos uma faixa de uns R$ 200, dependendo do protetor solar que eu estou usando”, conta a vendedora Jéssica Velasco Canolla.
“Os melhores são caros. Se o preço fosse menor, eu compraria mais”, explica a vendedora Dilalba Lima.
Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia constatou que quase 63% dos brasileiros não usam protetor solar. O índice passa de 70% em Fortaleza, que tem sol o ano inteiro.
“É importante demais que o custo desse produto seja acessível a todas as classes sociais, para que possa ser difundida a utilização diária, persistente, frequente desse produto”, afirma a dermatologista Sunny Gutierrez
Um projeto de lei, aprovado no Senado, pode contribuir para que o uso do protetor entre na rotina dos brasileiros. Pelo projeto de lei os protetores solares podem passar a ser vendidos pelo programa “Farmácia Popular”, com preços subsidiados pelo governo e, por isso, bem mais baratos para o consumidor.
Hoje, um frasco da marca mais vendida custa em torno de R$ 30. Na farmácia popular, os preços costumam cair até 90%.
Depois do Senado, o projeto ainda tem que passar pela Câmara dos Deputados, e depende da sanção da presidente Dilma Rousseff.
Quem vive de sol a sol, já aprovou a novidade. “Se não usar a pessoa se acaba. Se fosse mais barato, ainda seria melhor para a gente”, diz um homem.

Fonte: Bom Dia Brasil

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