sábado, 15 de março de 2014

Governo já admite mudar projeto do Marco Civil para facilitar aprovação

Anéis e os dedos Além de recuar da decisão de isolar o líder do PMDB e da rebelião na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), convocando-o para a reunião que vai discutir o projeto de Marco Civil da Internet, o governo já admite negociar pontos do projeto para facilitar sua aprovação. Dilma Rousseff autorizou os ministros a rever a obrigatoriedade de sites armazenarem dados no Brasil. O Planalto só não abre mão da neutralidade de rede, justamente o ponto que enfrenta mais resistência na Câmara.
Ensejo Aloizio Mercadante (Casa Civil) já avisou a Michel Temer e Eduardo Cunha que vai aproveitar o encontro de segunda-feira para conversar também sobre a “conjuntura política”.
Sem saída De um aliado de Eduardo Campos, sobre a crise no Congresso e a elevação do tom do presidenciável do PSB contra Dilma: “A presidente está sofrendo de ‘Eduardofobia’. Ela olha para o Congresso e vê Eduardo Cunha, pensa na eleição e dá de cara com Eduardo Campos”.
Breque Após articulação de Mercadante e de Fernando Pimentel (PT), o PR, antes aliado do PSDB, se aproxima da candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento ao governo de Minas Gerais.
Adeus Se a negociação vingar, o secretário de Desenvolvimento Urbano de Antonio Anastasia (PSDB), Bilac Pinto (PR), não deve indicar seu sucessor ao deixar o cargo para disputar as eleições.
Tô fora Pegou fogo a reunião da bancada do PR na Câmara na quarta-feira. O ministro César Borges (Transportes) chegou a dizer que entregaria o cargo se o partido desejasse e se continuasse votando contra o governo.
Bombeiro A cúpula da sigla foi chamada por Mercadante ao Planalto no dia seguinte. Os dirigentes saíram confiantes de que Borges terá mais autonomia no ministério para atender aos pedidos de obras da bancada.
Zona de risco A Secretaria de Administração Penitenciária paulista pediu à Justiça a transferência de mais três líderes do PCC para o regime disciplinar diferenciado, a exemplo do que já aconteceu com quatro criminosos da facção —entre eles Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.
Na mídia Interlocutores de Geraldo Alckmin (PSDB) dizem que ele tem resistido à possibilidade de promover os atuais secretários-adjuntos depois da saída dos titulares, prevista para o fim de março. O governador quer nomes com traquejo político, que consigam defender a gestão tucana no período eleitoral.
À mesa Alckmin e Fernando Haddad (PT) almoçaram juntos ontem. Arredondaram a assinatura de convênios para creches na capital.
Gato… Oficiais de Justiça foram até a porta da casa de Joaquim Roriz, em Brasília, na tarde de quarta-feira, para tentar entregar uma intimação a José Roberto Arruda (PR), mas foram barrados pelos seguranças.
… e rato Os oficiais, que estavam com dificuldades para encontrar Arruda, correram para lá ao descobrir que ele participava de uma reunião para fechar uma chapa com Liliane Roriz (PRTB) para tentar voltar ao governo do Distrito Federal.
Visitas à Folha Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço.
Dilma Pena, diretora-presidente da Sabesp, visitou ontem a Folha. Estava acompanhada de Adriano Stringhini, superintendente, e Renato Miranda, assessor de imprensa.
TIROTEIO
“Fernando Haddad tentou a fase paz e amor, viu que não tinha jeito e, finalmente, decidiu assumir sua vocação de Coronel Telhada.”
DO VEREADOR FLORIANO PESARO, líder do PSDB na Câmara paulistana, sobre a decisão da prefeitura de endurecer a ação da Guarda Civil na cracolândia.
CONTRAPONTO
É devagar, devagarinho
Aécio Neves (PSDB) esteve no show do cantor Martinho da Vila, que era amigo de seu avô, Tancredo, na semana passada, no Rio. Depois, foi ao camarim. Entre abraços e fotos, o sambista chamou um de seus filhos:
—Esse aqui vai votar em você.
Em seguida chamou um integrante da produção:
— Esse também vai votar em você.
O tucano, que sabia que Martinho votou em Dilma Rousseff na última eleição presidencial, provocou:
— Até agora essas foram as duas únicas declarações que recebi.
Fonte: POR PAINEL Folha de S. Paulo

Eduardo Cunha

Eduardo Cosentino da Cunha (Rio de Janeiro20 de setembro de 1958) é um economistaradialista e político brasileiro. Atualmente, é deputado federal, pelo PMDB do Rio de Janeiro.
Eduardo Cunha é formado em economia pela Universidade Candido Mendes, desde 1980. Iniciou sua trajetória política em 1994, quando filiou-se ao então PPB.1
Foi presidente da TELERJ, de 1991 a 1993, e sub-secretário de Habitação do Governo do Rio de Janeiro, em 1999, no governo de Anthony Garotinho, antes de assumir a presidência da CEHAB (Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro), onde permaneceu até o ano 2000.1
Foi pelo PPB que assumiu o mandato de deputado estadual no Rio de Janeiro, em 2001. Em 2002, conseguiu uma cadeira na Câmara dos Deputados, obtendo 101.495 votos na disputa.2 Em 2003, trocou o entãoPP pelo PMDB. Foi reeleito, nas eleições de 2006, ao cargo de deputado federal, com 130.773 votos.3
Conseguiu novamente a reeleição, em 2010, pelo PMDB, com 150.616 votos.4 Em 2013 e 2014 Eduardo foi eleito o líder do PMDB. 5 6
Em discurso no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, a deputada estadual Cidinha Campos (PDT) acusou o deputado Eduardo Cunha de ter feito negócios com o megatraficante de drogascolombiano Juan Carlos Abadía, preso em 2007 pela Polícia Federal. Segundo ela, o parlamentar teria vendido para o traficante uma casa em um condomínio em Angra dos Reis, no litoral fluminense, por cerca de US$ 800 mil dólares. O criminoso, depois, teria se arrependido do negócio e revendido o imóvel a Eduardo Cunha, pelo preço de US$ 700 mil dólares, dando ao deputado um lucro de US$ 100 mil dólares. A transação teria sido feita por meio de "laranjas". O político negou a denúncia, em entrevista, e moveu um processo na Justiça contra a deputada Cidinha Campos.7 8 9
Hoje controla sete rádios FM (Rádio Melodia)no RJ, SP, PI, e PR(violando o artigo 54 da Constituição Federal) e responde três processos em andamento no Supremo Tribunal Federal (inquéritos 2123, 2984 e 305610 11 12 ). É conhecida sua posição em relação ao Marco Civil13 14 , na qual ele defende a autonomia das empresas de telecomunicações no controle de fluxo dos usuários, prejudicando a neutralidade da rede.
Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário