sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Servidores reclamam de falta de diálogo com o governo do estado: ‘Fecharam a porta’

                            Protesto de alunos e professores da UERJ em frente ao Palacio Guanabara Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo

Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado do Rio (Muspe) reclama que, desde junho, o governo encerrou as conversas com o funcionalismo. Entre fevereiro e maio, diversas reuniões foram marcadas entre secretários e representantes do governo, em função do atraso de salários ou do parcelamento dos vencimentos. Durante a greve geral, que afetou diversas categorias, como Educação e Saúde, e trabalhadores do Judiciário, os encontros foram semanais. Com a aproximação da Olimpíada e o socorro financeiro oferecido pela União (R$ 2,9 bilhões), as portas do governo se fecharam para os servidores.
— O governo fechou a porta desde antes da Olimpíada. Ainda teríamos reuniões com as secretarias de Fazenda e de Planejamento, mas desmarcaram e não retomaram mais o diálogo — declarou João Luiz Rodrigues, presidente do Sindicato dos Servidores do Degase e integrante do Muspe.
O movimento do funcionalismo se reuniu nesta semana e vai pedir, nos próximos dias, uma reunião com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, para obter uma posição do Legislativo sobre os salários atrasados dos trabalhadores.
Pensão alimentícia debitada nos 30% restantes da Segurança
Policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários do Estado do Rio reclamam que os débitos referentes a pensões alimentícias não foram feitos com o pagamento de 70% dos salários, na última quarta-feira (5 de outubro), 3º dia útil do mês. Segundo os servidores da Segurança Pública, o desconto é feito diretamente nos contracheques dos trabalhadores e repassado aos pensionistas.
Desta vez, porém, isso não aconteceu. O EXTRA procurou a Secretaria estadual de Fazenda. A pasta informou que as pensões alimentícias serão debitadas nos 30% que restam ser pagos, deixando aqueles que necessitam dos benefícios a ver navios. A promessa do governo é de complementar os vencimentos no dia 13 de outubro.
Fonte: Extra

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