segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A PEC 241 matará pessoas pelo simples fato de que a população vai aumentar muito em 20 anos


É tudo tão claro como água. A PEC 241 pressagia uma catástrofe social nos próximos 20 anos. Não queremos fazer “terrorismo”, mas a emenda será, sim, responsável por muitas mortes nesse país.
Com a intenção de equilibrar as finanças do Brasil e, assim, atrair mais investimentos, os liberais desse pobre país estão prestes a tomar a decisão mais desumana dos últimos 14 anos.
As despesas com saúde e educação serão ajustadas apenas levando em conta a inflação. Oras, qualquer leigo sabe que isso só seria válido se a população brasileira parasse de crescer. Mas como a estimativa é de uma aumento expressivo no número de habitantes, as calamidades públicas se tornarão cada vez mais frequentes. Tudo para que o mercado se anime e invista mais no país.
Infelizmente, os liberais pensam assim. Por mais arcaico que seja esse tipo de pensamento, as forças que insistem nesse modelo – que já fracassou no mundo inteiro -, ainda estão presentes, com uma força que – sinceramente – é inexplicável.
Governantes que agiram dessa maneira não obtiveram os resultados esperados. O exemplo mais recente, no Brasil, foi o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, que entregou o país ao mercado e não gerou empregos, muito pelo o contrário. O desemprego bateu recorde, assim como a taxa de juros e a inflação pós Plano Real.
Pela triste e melancólica experiência do passado, nós do Debate Progressista somos absolutamente contra a aprovação da PEC 241, que prenuncia praticamente um genocídio da população mais carente – inclusive da população que ainda vai nascer.
Temos problemas na saúde? Temos. Pessoas tem morrido em leitos hospitalares do SUS? Sim. Agora imagine nos próximos anos com essa PEC aprovada? Uma “carnificina”!
Não se resolve, nunca se resolveu e nunca se resolverá os problemas de um país subdesenvolvido encolhendo o papel do estado. Nós já vimos esse filme.
O discurso liberal é muito bonito para quem pode andar com as próprias pernas e não sabe que não existe um indivíduo sem o coletivo.
Fonte: Debate Progressista

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