sábado, 1 de outubro de 2016

Óleo de canola: após ler esse artigo, você nunca mais chegará perto.



O óleo de canola é bastante conhecido por ser uma escolha aparentemente saudável em se tratando de óleo para cozinhar.
Os fabricantes o chamam de “o óleo mais saudável do mundo”, para se ter uma noção, o que por si só já deveria gerar suspeitas nas pessoas mais atentas à estratégias agressivas de marketing.
E será que o óleo de canola é tão saudável como se diz?
Neste artigo, analisaremos passo a passo o quão saudável é o óleo de canola.
E você também vai descobrir: 
1- Que “canola” não é bem uma planta em si
2- Por que o óleo em sua forma natural é altamente tóxico
3- Qual o pesado procedimento industrial para tornar o óleo de canola comestível
4- Quais os componentes nutricionais do óleo de canola
5- Qual a jogada de marketing por trás do óleo de canola
6- Por que as supostas vantagens do óleo de canola não compensam, e quais são as melhores alternativas. 

O que é o óleo de canola?



Há tempos atrás, existia um óleo extraído de uma planta chamada colza, ou couve-nabiça (rapeseed em inglês), que era utilizado para fins industriais.
Era um óleo de produção barata, mas não comestível, pois continha substâncias tóxicas.
Dentre elas o ácido erúcico, um ácido graxo que causou danos cardíacos em estudos com ratos, e glucosinolatos, compostos que davam um sabor amargo e intragável ao óleo.
Alguns cientistas canadenses queriam transformar o azeite de colza em um óleo comestível, então começaram a usar técnicas de hibridização das plantas, para criar sementes que contivessem menos dessas substâncias tóxicas e amargas.
(Não sei se isso despertou algum sentimento de repulsa antecipada ao óleo de canola em você, mas enquanto eu escrevia, a frase “onde há fumaça, há fogo” pipocava em minha mente”).
Nascia assim o óleo de canola.
Inclusive a palavra canola não se refere à planta, mas é um acrônimo para “CANadian Oil, Low Acid”, que em tradução livre, significa “Óleo Canadense, Baixo Ácido”.
No Brasil, ficou conhecido como óleo de canola.
E desde 1995, a gigante de biotecnologia Monsanto produziu sementes modificadas de colza, que são resistentes a um herbicida chamado RoundUp.
Hoje em dia, 90% das sementes de colza são geneticamente modificadas.
Se você segue o mantra de uma alimentação saudável, ou seja, procurando sempre comida de verdade e alimentos o mais naturais possíveis, já deve ter torcido o nariz só de conhecer essas informações…
Mas calma que ainda vai piorar!

Como o óleo de canola é produzido.

Ao contrário de outros óleos e gorduras mais saudáveis e com processos simples de fabricação, como a manteiga, azeite e óleo de coco, o óleo de canola requer um processo pesadíssimo e altamente industrializado para ser feito.
O processo de produção da manteiga requer apenas algumas palavras para ser descrito: pegue a nata do leite e bata até virar manteiga.
No caso do azeite: esprema as azeitonas e colha o óleo que sairá.
Mas vamos ao óleo de canola.
Para começar, é necessária a exposição do óleo a temperaturas muito elevadas, o que por si só já é um bom motivo para deixa-lo de lado.
Até porque o óleo é rico em gorduras polinsaturadas, que são muito sensíveis às altas temperaturas, e se oxidam facilmente.
Então entra em cena um solvente tóxico chamado hexano, que é usado para extrair o óleo das sementes.
E não é incomum encontrar resquícios de hexano no óleo de canola pronto.
Durante esse processo nada natural, parte do óleo é danificada.
Você não sabe ou percebe isso porque o óleo também tem seu odor retirado.
Um estudo analisou os óleos de canola e de soja nas prateleiras dos EUA. Os níveis de gorduras trans tóxicas encontrados variaram de 0,56% a 4,2%, e isso nem chega nas tabelas nutricionais.
Essas gorduras trans artificiais são muito perigosas e associadas à várias doenças sérias.
Até existem óleos de canola produzidos à frio ou orgânicos, mas a imensa maioria é produzida pelo processo descrito acima.

Valor nutricional do óleo de canola.

Quanto à composição gordurosa do óleo, temos 7% de gorduras saturadas, 63% de gorduras monoinsaturadas e 28% de polinsaturadas.
Essas proporções podem variar, mas grosso modo são esses os resultados.
 
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De acordo com o senso comum que vigora atualmente, que vilaniza a gordura saturada e que diz que as insaturadas são boas, parece que essa composição é ótima.
Dessa forma, o baixo conteúdo de gordura saturada do óleo de canola é bom apenas para o marketing.
Quanto às monoinsaturadas, o óleo de canola realmente é rico nelas, e elas são saudáveis.
Essas gorduras são encontradas em abundância no azeite de oliva, por exemplo.
Mas quando chegamos às polinsaturadas, é que a história fica interessante.
E apesar de ser verdade que o óleo de canola contém uma boa proporção Ômega-6/Ômega-3, ao consumir o óleo, inevitavelmente acabamos expostos a níveis muito mais altos do que o necessário dessas gorduras.
Vale lembrar que elas não apresentam função corporal e são vulneráveis à oxidação e produção de radicais livres.
Também o Ômega-3 do óleo de canola está na forma de ácido alfa-linoleico (ALA), que é inútil até ser convertido nas formas “úteis”, EPA e DHA.
Como os humanos são ineficazes nessa conversão, há uma boa probabilidade de que os fabricantes estão usando esse ômega-3 como jogada de marketing, pois ele não serve de nada.
É uma jogada genial, pois existe o senso comum que “ômega 3 é saudável e quanto mais, melhor”, mas pouca gente vai mais a fundo e sabe de pequenos detalhes que importam, como a incapacidade do organismo em utilizar esse ômega 3 do óleo de canola.
Explorar essa ignorância generalizada dá um lucro absurdo, e é justamente o que acontece.
Para completar, parte dessas gorduras polinsaturadas já se tornou gordura trans durante o processamento.

Sobre a redução do colesterol.

Alguns estudos mostram que o óleo de canola acaba por reduzir o conteúdo de LDL e triglicerídeos em até 25%, apesar de efeito insignificante no HDL.
Entretanto, esses estudos foram realizados em um tempo muito curto para avaliar qualquer impacto no risco de doenças do coração.
É importante frisar que o fato de realmente ocorrer uma redução nocolesterol não necessariamente implica na redução do risco das doenças associadas.
Prova disso é que alguns estudos no longo prazo demonstraram que, apesar dessa redução do colesterol no curto prazo, houve na verdade aumento do risco posterior de doenças cardíacas.
Fonte: Comeceaemagrece

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