Banco toma
propriedade de agricultor por dívida de R$ 1.300 Reais
o agricultor Marcos Winter de 69 anos de
idade, de Matos Costa-SC, emprestou R$ 1.300,00 reais do Banco do Brasil, não
conseguiu pagar porque teve uma grande perda no ano, em face de chuvas e outros
contratempos. O banco cobrou a dívida e em dado momento ajuizou ação. Durante a
ação, o antigo advogado do agricultor, cometeu diversos erros o que contribuiu
para a perda da propriedade. Após toda a tramitação do processo, o Banco do
Brasil botou a propriedade em leilão, a qual foi arrematada na época por um
valor muito abaixo do que valia antes. Hoje, a propriedade deve valer cerca de
R$ 250 mil reais.
O despejo e
a tristeza
E, seguindo os trâmites 'legais', dada sentença
contra o agricultor, o TJ-SC determinou o despejo que foi tremendamente difícil
para o senhor de 69 anos de idadee sua família, os quais desde então moram de favor num local cedido temporariamente por uma igreja evangélica.
Alegações da
advogada atual do agricultor
Segundo a
advogada Danielle Masnik, que pegou o caso, a cobrança foi ilegal porque a
dívida já havia sido prescrita. Além do que, o TJ-SC simplesmente ignorou os
argumentos dela baseados na constituição federal onde trata da proibição da
penhora bens essenciais para a manutenção da família, também não acatando
argumentos para anulação da ação. Hoje, a propriedade está sob posse de uma
outra advogada que a arrematou em leilão.
O mais
absurdo
O mais louco
e absurdo disso tudo é que a dívida era de R$ 1.300 (já tinha até sido
prescrita, parece), e não poderia ter sido pego toda a propriedade da família
que valia muito mais, e sim apenas o correspondente ao valor da dívida, na pior
das hipóteses.
"Seu eu
devesse toda a propriedade até nem dizia nada, mas só devia R$ 1.300",
disse o agricultor em meio à lágrimas.
A
propriedade foi tomada e leiloada
O imóvel foi
arrematado, em segunda praça pelo preço de R$ 14.250,00 (quatorze mil duzentos
e cinquenta reais) (fls. 74/75). (Jus Brasil)
Atualmente,
segundo a advogada atual Danielle Masnik, eles aguardam o julgamento de um
recurso especial no STJ interposto pela pessoa que arrematou a propriedade e
que pode ou não determinar a reintegração de posse em favor do agricultor.
Antes
"Eles
chegaram de manhã, com a polícia e nos tiraram à força...Todo dia me lembro da
minha propriedade", chora o pobre homem.
"Ele
tinha animais e nem deu tempo, nem deixaram ele tirar os bichos, apenas
colocaram tudo numa carroça e o mandaram embora sob ameaças de agressão e de
prisão", segundo relatos no vídeo.
Fonte/Source:
http://folhacentrosul.com.br/geral/2894/banco-toma-propriedade-de-agricultor-por-divida-de-r-1-300-reais
Link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=l6D9huCueC8#t=49 Banco toma propriedade de
agricultor por dívida de R$ 1.300 Reais o agricultor Marcos Winter de 69 anos
de idade, de Matos Costa-SC, emprestou R$ 1.300,00 reais do Banco do Brasil,
não conseguiu pagar porque teve uma grande perda no ano, em face de chuvas e
outros contratempos. O banco cobrou a dívida e em dado momento ajuizou ação.
Durante a ação, o antigo advogado do agricultor, cometeu diversos erros o que
contribuiu
para a perda da propriedade. Após toda a tramitação do processo, o Banco do
Brasil botou a propriedade em leilão, a qual foi arrematada na época por um
valor muito abaixo do que valia antes. Hoje, a propriedade deve valer cerca de
R$ 250 mil reais. O despejo e a tristeza E, seguindo os trâmites 'legais', dada
sentença contra o agricultor, o TJ-SC determinou o despejo que foi
tremendamente difícil para o senhor de 69 anos de idade e sua família, os quais
desde então moram de favor num local cedido temporariamente por uma igreja
evangélica. Alegações da advogada atual do agricultor Segundo a advogada
Danielle Masnik, que pegou o caso, a cobrança foi ilegal porque a dívida já
havia sido prescrita. Além do que, o TJ-SC simplesmente ignorou os argumentos
dela baseados na constituição federal onde trata da proibição da penhora bens
essenciais para a manutenção da família, também não acatando argumentos para
anulação da ação. Hoje, a propriedade está sob posse de uma outra advogada que
a arrematou em leilão. O mais absurdo O mais louco e absurdo disso tudo é que a
dívida era de R$ 1.300 (já tinha até sido prescrita, parece), e não poderia ter
sido pego toda a propriedade da família que valia muito mais, e sim apenas o
correspondente ao valor da dívida, na pior das hipóteses. "Seu eu devesse
toda a propriedade até nem dizia nada, mas só devia R$ 1.300", disse o
agricultor em meio à lágrimas. A propriedade foi tomada e leiloada O imóvel foi
arrematado, em segunda praça pelo preço de R$ 14.250,00 (quatorze mil duzentos
e cinquenta
reais) (fls.
74/75). (Jus Brasil) Atualmente, segundo a advogada atual Danielle Masnik, eles
aguardam o julgamento de um recurso especial no STJ interposto pela pessoa que
arrematou a propriedade e que pode ou não determinar a reintegração de posse em
favor do agricultor. Antes "Eles chegaram de manhã, com a polícia e nos
tiraram à força...Todo dia me lembro da minha propriedade", chora o pobre
homem. "Ele tinha animais e nem deu tempo, nem deixaram ele tirar os
bichos, apenas colocaram tudo numa carroça e o mandaram embora sob ameaças de
agressão e de prisão", segundo relatos no vídeo. Fonte/Source:
http://folhacentrosul.com.br/geral/2894/banco-toma-propriedade-de-agricultor-por-divida-de-r-1-300-reais
Link do
vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=l6D9huCueC8#t=49
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