terça-feira, 20 de maio de 2014

Sindicalistas fecham terminais de ônibus durante protesto, diz SPTrans

Manifestação interrompeu circulação de ônibus em seis terminais.
SPTrans não sabe dizer número de linhas e passageiros afetados.



Cobradores e motoristas de ônibus fecham terminais durante manifestação em SP (Foto: Ardilhes Moreira/G1)Cobradores e motoristas de ônibus fecham terminais durante manifestação (Foto: Ardilhes Moreira/G1)
Seis terminais de ônibus da cidade de São Paulo foram fechados na manhã desta terça-feira (20) após um protesto de sindicalistas que representam a categoria, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans).
Com as entradas e saídas dos terminais bloqueadas pelos manifestantes, a circulação de ônibus foi afetada.
De acordo com a SPTrans, por volta das 9h50, foram fechados os terminais Pinheiros (Zona Oeste), Pirituba (Zona Norte) e Princesa Isabel (Centro).
Na sequência, motoristas e cobradores bloquearam os terminais Sacomã (Zona Sul), Lapa (Zona Oeste) e Amaral Gurgel (Centro).
De acordo com os motoristas ouvidos pelo G1 no Terminal Pinheiros, eles discordam da decisão tomada em assembleia na noite desta segunda-feira (19).
Avisos sonoros alertam os passageiros sobre a paralisação no terminal Pinheiros e na estação da CPTM. Funcionários avisam que apenas os trens da CPTM e do Metrô estão funcionando normalmente.
Por volta das 12h, a SPTrans não tinha informações de quantas linhas circulam pelos terminais e nem quantos passageiros estão sendo afetados.
O ato começou às 9h no Centro. Motoristas da empresa Santa Brígida fecharam o cruzamento da Avenida Rio Branco com o Largo do Paissandu, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
A Polícia Militar informou que os motoristas usaram dois ônibus para fechar a via.
Assembleia
Na segunda-feira (19), assembleia no sindicado dos motoristas e cobradores tinha decidido aceitar a proposta das empresas. Assim, a categoria cancelou a paralisação prevista para esta semana.

Segundo a nova proposta, os motoristas receberão 10% de reajuste salarial, tíquete mensal de R$ 445,50 e participação nos lucros e produtividade de R$ 850, entre outros benefícios. Inicialmente, as empresas ofereceram 5% de reajuste. Já o sindicato pedia um índice de 13%.
Um dos benefícios mais festejados pela categoria nesta campanha salarial foi o reconhecimento à insalubridade, dando o direito a aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho. O sindicato representa ao todo 37 mil trabalhadores.
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Passageiros recebem avisos sonoros para alertar sobre a paralisação (Foto: Ardilhes Moreira/G1)Passageiros recebem avisos sonoros para alertar sobre a paralisação (Foto: Ardilhes Moreira/G1)Fonte:Do G1 São Paulo

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