quarta-feira, 21 de maio de 2014

PEZÃO DIZ NÃO VER "CLIMA DE GREVE" DA POLÍCIA NO RIO

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Governador Luiz Fernando Pezão disse ter "certeza" de que a população do Rio pode ficar tranquila em relação à greve de policiais que ocorre nesta quarta-feira, pois não vê "clima" para a paralisação no estado; "Tenho recebido todas as lideranças das polícias militar e civil, e não vejo esse clima de greve no Estado do Rio. Isso foi um pequeno sindicato que decretou essa paralisação", afirmou; a greve afeta, pelo menos, seis estados, além do Rio e do DF
Luiz Orlando CarneiroJornal do Brasil O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, depois de uma "visita de cortesia" ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, nesta terça-feira (20/5), afirmou ter "certeza" de que a população do Rio pode ficar tranquila com a greve de policiais que ocorre nesta quarta-feira. "Tenho recebido todas as lideranças das polícias militar e civil, e não vejo esse clima de greve no Estado do Rio. Isso foi um pequeno sindicato que decretou essa paralisação", afirmou logo depois da audiência no STF.
"Foi uma visita de cortesia. Já visitei a presidenta, o vice-presidente Michel Temer, o Renan, o Henrique, e vim visitar o ministro Joaquim. Estou ainda com 40 dias de governo fazendo essas visitas protocolares", explicou.
As greves
Ainda com relação à greve dos policiais, o governador fluminense disse:
"A gente tem o mesmo problema com os professores. Nós temos 300 e poucos professores em greve em uma categoria de 80 mil professores. Existe uma exploração. É natural que existam as reivindicações, mas nós acabamos de dar o dobro do IPCA, quase 12%, no mês de fevereiro, para a área de segurança, para policial militar, policial civil, bombeiros, agentes penitenciários. Nós demos mais de 120% de aumento em sete anos. Claro que ainda não é o ideal, mas nós estamos num ano de Lei de Responsabilidade Fiscal, de encerramento fiscal de um mandato. Não é trivial aumentar a folha. Se melhorar a arrecadação, e eu tiver chance, eu tenho até 30 de junho, 2 de julho, para mandar a emenda para a assembleia legislativa. Eu quero muito valorizar o funcionalismo público, mas eu não posso cometer loucuras, não vou fazer pirotecnia no meu último ano de governo para ficar bem com o funcionalismo, e depois não poder pagar, e quebrar o estado.
Pezão não acredita, ou melhor, "eu torço que não" na adesão maciça dos policiais à greve programada. "A greve da área de segurança está proibida, e o Planalto mesmo alertou ontem, o ministro José Eduardo Cardozo. Mas tenho recebido as lideranças sindicais, recebi semana passada no meu gabinete. Acho os pleitos justos, mas tem que ter receita".
Ele negou que tenha pedido ajuda ao governo federal em face da greve dos policiais, mas admitiu que pode fazê-lo.
"Sempre que a gente teve problema a gente pediu. A presidenta Dilma e o ministro José Eduardo Cardozo foram sempre muito proativos com o Rio. Estão lá com 2.500 soldados dentro da Maré nos auxiliando. Se precisar de ajuda a gente pede, esse tabu já foi quebrado no Rio. Se a gente precisar de ajuda, peço força de segurança, peço tudo. A gente já viu o péssimo exemplo que foi a paralisação em Pernambuco. Eu acho que a gente não precisa criar esse clima dentro do país", concluiu.
Fonte: Rio 247

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