A diretora do sindicato da categoria, Lúcia Pádua, acusa os PMs de terem jogado spray de pimenta. Ela está com os olhos vermelhos, nariz e garganta irritados.
O protesto dos servidores é para cobrar do governo Dilma a reabertura das negociações com o comando nacional de greve, suspensas desde 19 de junho.
Em outra unidade de saúde em greve no Rio, o Hospital da Lagoa, o Sindicato dos Servidores da Saúde denunciou que o clima era tenso nas primeiras horas da manhã de hoje (19). A reportagem do JB constatou contudo que, por volta das 10h, o clima já era tranquilo, apesar da greve. Segundo a entidade, seguranças teriam agredido integrantes do comando de greve e impedem a realização da triagem de pacientes. A paralisação começou no dia 2 de julho.

Segundo ele, na terça-feira o marido da diretora da unidade agrediu verbalmente os servidores, chamando-os de "vagabundos". "É uma posição ditatorial da direção em relação à greve. Eles já tinham dito que as coisas poderiam acontecer dentro da legalidade, e hoje isso não foi seguido", afirmou Tiago.
Cem servidores participam da paralisação no Hospital da Lagoa. No entanto, o atendimento é normal para emergências. Crianças também estão sendo atendidas normalmente em qualquer especialidade. Também são normais a retirada de remédios, os polos de diabetes, insulina, HIV, quimioterapia e hepatite C. Os exames glicêmicos e anticoagulantes também são realizados.
O movimento dos servidores federais da saúde faz parte da greve nacional dos servidores federais, iniciada no dia 18 de junho, em função da recusa do governo federal de atender a qualquer das reivindicações da pauta entregue em janeiro. A greve dos hospitais federais já abrange 10 estados, entre eles, o Rio de Janeiro, onde já aderiram nove grandes unidades.
Fonte: Jornal do Brasil
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