Silêncio contradisse Cachoeira, já que havia afirmado na CPMI que só falaria à Justiça | Foto: Divulgação
Além de Carlinhos Cachoeira, apontado pelo Ministério Público como líder do esquema, foram ouvidos os réus Lenine Araújo, Wladimir Garcez, Gleyb Ferreira, Idalberto Matias, José Olímpio de Queiroga Neto e Raimundo Queiroga Neto. Geovani Pereira da Silva, acusado de ser o contador do grupo, não compareceu à audiência porque está foragido desde o dia 29 de fevereiro, quando a operação foi deflagradaQuarto réu interrogado, Cachoeira não respondeu às perguntas mais incisivas do juiz alegando que o processo tem falhas, mas aproveitou a ocasião para fazer declarações de amor à esposa, Andressa Mendonça. Seu silêncio contradisse ele próprio já que havia afirmado, em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, no Congresso Nacional, que não falaria aos parlamentares porque só iria fazê-lo em depoimento à Justiça.
O processo da Operação Monte Carlo, que corre na Justiça Federal em Goiânia, tem mais de 80 réus, mas foi desmembrado em duas partes para agilizar a tramitação em relação às pessoas que tinham recebido ordem de prisão, oito no total. Hoje, só Cachoeira e Gleyb Ferreira estão presos.
O juiz Alderico Rocha informou que será aberto um prazo de três dias para que os réus peçam novas provas no processo – o Ministério Público já informou que não precisa de mais diligências. O juiz analisará se o pedido da defesa dos réus procede, determinando providências se for o caso.
Depois das diligências, começa o prazo de alegações finais das partes e o processo vai para o juiz, que prepara seu voto. Segundo Rocha, a expectativa é que haja veredito dentro de um mês.
As informações são da Agência Brasil
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