quarta-feira, 25 de julho de 2012

Governo propõe aumento maior a professores e antecipa reajuste

Aumento mínimo passou de 16% para 25%, e passaria a valer a partir de março de 2013, e não julho, como na oferta feita há duas semanas. Sindicatos levarão oferta para aprovação da categoria

Fachada do campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Guarulhos
Fachada do campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Guarulhos - Ivan Pacheco


O governo federal apresentou no fim da tarde desta terça-feira uma nova proposta para os professores das universidades federais com reajustes entre 25% e 45% ao longo dos próximos três anos. Na proposta apresentada no último dia 13, esse reajuste variava de 16% a 45%. Com esse recuo, o governo espera que os professores suspendam a greve nas universidades e instituições de pesquisa. A greve, que teve início no dia 18 de maio, atinge 57 das 59 universidades federais.
A nova oferta também antecipa de julho para março de 2013 o início dos reajustes. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, os três sindicatos que representam a categoria – Andes-SN, Sinasef e Proifes – levarão a oferta para votação da categoria para então dizer se aceitam o acordo. A Secretaria de Relações do Trabalho do ministério estaria pressionando para que a resposta seja dada, no mais tardar, até o início da semana que vem. O reajuste contemplaria 140 000 professores.
Leia também: Nova negociação entre governo e professores fracassa
Como na proposta anterior, a concessão dos aumentos nos contracheques ocorrerá em três parcelas – 40% em 2013, 30% em 2014 e 30% em 2015. Segundo o Ministério do Planejamento, a nova tentativa de acordo elevará de 3,92 bilhões de reais para 4,2 bilhões o impacto no orçamento.
O governo também atendeu a uma outra reivindicação da categoria e concordou em antecipar o aumento que começaria a valer no mês de julho de 2013, de 2014 e de 2015 para o mês de março desses anos. Os professores deverão dar uma reposta se aceitam ou não a contraproposta do governo até a próxima segunda-feira. A reunião entre governo e professores continua no Ministério do Planejamento.
(Com Agência Estado)

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