sexta-feira, 1 de junho de 2012

Para o Flamengo, Ronaldinho já é 'página virada' no clube

Depois do primeiro jogo sem o astro, Joel Santana avisa que assunto 'acabou'


Ronaldinho Gaúcho no jogo entre Flamengo e Internacional, no Engenhão, no RioDepois do primeiro jogo sem o astro, Joel Santana avisa que assunto 'acabou'


"É uma pena, ele é um ídolo. O Flamengo fez um esforço muito grande para trazer, mas acabou", lamentou o treinador
Poucas horas depois da confirmação da saída de Ronaldinho Gaúcho do Flamengo, o técnico Joel Santana dirigiu o time na vitória por 2 a 0 sobre a seleção do Piauí, na noite da quinta-feira, em Teresina. Na saída do jogo, ele comentou o fim da passagem do meia-atacante pelo clube. O treinador, que entrou em conflito com o craque nos últimos meses, evitou se estender nos comentários sobre o assunto, dizendo que Ronaldinho já faz parte do passado do Flamengo e avisando que o time não ficará preso à controvérsia sobre a rescisão de contrato de seu antigo camisa 10. Apesar de considerar o tema encerrado, o treinador admitiu que a saída de Ronaldinho é uma decepção para a maior torcida do país.
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O Flamengo contratou o jogador no início do ano passado e fez grande festa para recebê-lo. Esperava ter um diferencial competitivo e conquistar títulos com o atleta. "Foi um final que não era para acontecer, mas infelizmente aconteceu. Temos de continuar trabalhando em função do grupo. Acabou, não adianta falar de uma coisa que não existe mais. É página virada, vamos pensar no grupo que temos aqui", insistiu Joel. "Mas é uma pena, ele é um ídolo. O Flamengo fez um esforço muito grande para trazer, mas acabou", lamentou. Os gols do Flamengo no amistoso foram marcados por Kleberson e Luiz Antonio. O primeiro jogo do Fla após a saída de Ronaldinho serviu de preparação para a partida da próxima quarta-feira, contra a Ponte Preta, pela terceira rodada do Brasileirão.

Plano de carreira: qual seria a melhor opção para o Gaúcho?

Não faltam clubes interessados em contratar Ronaldinho - mas nem todos seriam ideais para ele


Como Pelé, dar adeus nos Estados Unidos


Encerrar a carreira na terra do "soccer", assim como fez Pelé, na década de 1970, talvez seja a melhor opção possível para Ronaldinho Gaúcho - e não só no aspecto financeiro. Nos Estados Unidos, o brasileiro se juntaria a nomes como David Beckham e Thierry Henry e seria uma das grandes estrelas da bem organizada, porém pouco exigente, liga americana. Ronaldinho, que já foi visto passando férias tranquilas em Nova York há alguns anos, não sofreria um assédio tão intenso dos fãs e poderia organizar suas habituais festas sem ser tão vigiado pela imprensa local, mais interessada nos astros do basquete, beisebol e futebol americano. Outro fator que pode pesar a favor: a curta duração da temporada da Major League Soccer (MLS). O campeonato nacional é disputado entre março e outubro, com uma longa pausa justamente durante o verão no hemisfério sul. Ao contrário de Beckham e Henry – que buscam empregos temporários nos grandes clubes europeus durante esse período – Ronaldinho poderia gastar seu astronômico salário em churrascos e pagodes em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, ou em qualquer outro lugar do mundo - além de curtir o Carnaval carioca antes mesmo de começar a temporada.
Fonte: Veja
(Com Agência Estado)

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