Pelo acordo, cada empresa será proprietária de 50% dos novos parques eólicos, ambos localizados no Rio Grande do Norte, mas toda a energia a ser produzida será consumida exclusivamente pela Vale pelo período de 20 anos. Todas as licenças ambientais já foram obtidas.
Em março, a Folha antecipou o interesse da Vale em investir em energia gerada a partir do vento. À época, a diretora de RH, Saúde e Segurança, Sustentabilidade e Energia da Vale, Vânia Somavilla disse que já existem "estudos firmes e parcerias negociadas" para levar a iniciativa adiante.
Segundo a diretora, o objetivo da Vale é aumentar o uso de fontes limpas e renováveis na matriz energética da empresa. "A demanda global da Vale por energia elétrica deve crescer 150% até 2020 e estamos buscando alternativas para suprir essa necessidade de modo sustentável, utilizando fontes renováveis, como hidrelétrica, eólica e biomassa", disse.
Cecília Acioli - 08.mar.12/Folhapress |
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Vania somavilla, diretora-executiva de RH, sustentabilidade e energia da Vale; empresa fechou parceria para área eólica |
Para o presidente da Pacific Hydro, Rob Grant, a parceria com a Vale testa pela primeira vez no país o "modelo de comercialização de energia que combina mercado livre e autoprodução para parques eólicos"
"Este modelo vai permitir a expansão do mercado eólico brasileiro para além do mercado de leilões regulados, no qual a maior parte da capacidade eólica brasileira tem sido desenvolvida até hoje, e estamos buscando aprofundar nossa parceria com a Vale no Brasil e no mundo."
A Pacific Hydro atua no Brasil desde 2006 e é pioneira na construção de parques eólicos com recursos do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), do Governo Federal. Possui 58 MW em operação em seus dois parques eólicos na Paraíba, que fornecem energia para a Eletrobrás.
Fonte: Folha
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