quarta-feira, 27 de junho de 2012

Romero cobra atendimento dos pleitos dos professores universitários em greve

Romero cobra atendimento dos pleitos dos professores universitários em greve
O deputado federal e engenheiro Romero Rodrigues defendeu na Câmara dos Deputados, em Brasília, o atendimento dos pleitos dos professores e funcionários das Universidades Federais do Brasil e o término do movimento grevista com a retomada das atividades normais nas instituições de ensino.


Ele disse que é importante que o Governo Federal se sensibilize com aquilo que defendem os professores universitários que, em sua opinião não tem sido prestigiados pelos atuais gestores e contemple os servidores. Ressaltou o trabalho dos professores que atuam nas Universidades Federal de Campina Grande e Federal da Paraíba, salientando que o Governo Federal não tem respeitado o trabalho por eles realizado em favor da sociedade, o que em sua opinião é lamentável.


Entre as revindicações do comando de greve estão a reestruturação da carreira, a criação de um piso para os professores de R$ 2,4 mil e apromoção imediata de concurso público para substituir servidoresaposentados e acompanhar a expansão da rede federal de educação profissional.


Romero fez questão de salientar o papel dos professores universitários e de outros níveis que não tem recebido o devido reconhecimento por tudo que tem feito pela educação e desenvolvimento do país e por isso merecem que seus apelos sejam atendidos.


- Os professores do nível superior não são devidamente reconhecidos. E agora os docentes das Universidades entraram em greve que vem se estendendo indefinidamente. Defendemos o diálogo como forma de resolver essa questão com urgência, e o cumprimento das reivindicações das diversas categorias em greve.


Disse Romero Rodrigues ressaltando que estudantes de universidades federais fizeram manifestação em frente ao Museu Nacional da República, em Brasília. Os estudantes defenderam a aprovação de um Plano Nacional de Educação (PNE), com 10% do PIB e 50% do fundo social e dos royalties do Pré-sal para educação, a regulamentação do ensino privado e ampliação do acesso as universidades, além de apoiar a greve de professores e servidores das federais.


Para a União Nacional dos Estudantes, a greve das universidades federais, iniciada no dia 17 de maio, talvez possa ser considerada uma das maiores paralisações em defesa da educação já realizadas no País. Até o momento, 58 das 59 instituições federais já aderiram e ainda não há previsão de término da paralisação.


"Apoiamos a pauta dos professores e servidores, reconhecemos e participamos da mobilização dos estudantes, e consideramos que este deve ser um momento de unidade de todos os segmentos que compõem a universidade, para que possamos caminhar juntos rumo a conquistas para todos e a uma universidade pública, gratuita e de qualidade", afirmou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

Fonte:  Pbagora  

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