
Com um discurso longo e de tom bastante político, o boliviano criticou a forma como estão sendo discutidas no encontro as soluções para preservar o ambiente.
O conceito e a aplicação da chamada "economia verde", tema central da conferência, tem sido questionados por países em desenvolvimento, que temem ter seu crescimento limitado pela redefinição em padrões de produção e consumo.
Segundo Morales, a economia verde nada mais é do que uma "estratégia imperial que qualifica e quantifica cada rio, cada montanha, cada lago em dinheiro".
"O ambientalismo capitalista é uma forma para subjugar os países do Sul, que carregam sob seus ombros a responsabilidade de proteger o que foi destruído por países capitalistas".
Morales lembrou o discurso do "grande sábio" Fidel Castro na Eco-92, em que defendeu que não fossem pagas as dívidas externas dos países em desenvolvimento, mas sim que o mundo se preocupasse com as "dívidas ecológicas".
"Ele disse: temos que acabar com a fome e não com o homem. Paguem a dívida ecológica e não a externa", citou Morales.
Fonte: Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário