terça-feira, 31 de julho de 2012

Momento de Reflexão

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.Dalai Lama

Andressa ameaçou publicar dossiê contra o juiz na revista "Veja"

Na decisão judicial que determinou buscas e o comparecimento de Andressa Mendonça à Polícia Federal nesta segunda-feira em Goiânia, o juiz Mark Yshida Brandão diz que ela usaria como objeto de chantagem um suposto dossiê que seria publicado pelo jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal da revista Veja em Brasília.

De acordo com o juiz, nesse dossiê, haveria "informações desfavoráveis" ao juiz Alderico Rocha Santos, titular do inquérito que apura as denúncias contra o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido Carlinhos Cachoeira, marido de Andressa.

"Narra o magistrado [Alderico Santos] que a requerida [Andressa] noticiou a existência de um dossiê contendo informações desfavoráveis a ele, que seria publicado pelo repórter Policarpo na revista Veja, mas que ela poderia evitar a publicação. Para tal, bastaria que o juiz federal concedesse liberdade ao réu Carlos Augusto de Almeida Ramos e o absolvesse das acusações ofertadas pelo Ministério Público”, destaca o texto do juiz Mark Brandão, diretor do Foro da Seção Judiciária de Goiás, durante o plantão judiciário no domingo, 29.

Brandão considerou que Andressa teria oferecido ao juiz como vantagem indevida a "ingerência com o jornalista para evitar publicação de dossiê contendo fatos ligados à vida do magistrado". Policarpo Júnior foi flagrado em diversas conversas telefônicas com o grupo de Cachoeira, e é autor de diversas reportagens na revista, supostamente encomendadas pelo bicheiro.

A Agência Brasil entrou em contato com a redação da revista Veja em Brasília e foi informada que o assunto estava sendo tratado pela redação de São Paulo. Em contato com a redação de São Paulo, a Agência Brasil foi orientada a procurar o Departamento Jurídico da revista. Em São Paulo, o Departamento Jurídico disse que não daria declarações sobre o assunto.
Fonte: Jornal Agora
Por Ag. Brasil

Márcio Thomaz Bastos oficializa saída do caso Cachoeira



Márcio Thomaz Bastos oficializa saída do caso Cachoeira
O  escritório do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos deixa oficialmente hoje a defesa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A saída será protocolada no processo, sem pronunciamento formal.

A detenção de Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, foi o estopim. Mas a crise já se alongava durante semanas.

Thomaz Bastos já estava fora do caso há duas semanas. Recentemente uma advogada de seu escritório, Dora Cavalcanti, foi agredida verbalmente por Cachoeira.

Segundo advogados da equipe, não há previsão de pagamento por ressarcimento ao réu.

O empresário é acusado de envolvimento em um esquema de jogos ilegais e está preso desde fevereiro deste ano.

Ontem, a noiva do empresário, Andressa Mendonça, foi detida sob suspeita de tentar corromper o juiz responsável pela Operação Montecarlo, que resultou na prisão do empresário. Ela prestou depoimento e pagou fiança de R$ 100 mil para ser liberada.

Segundo o juiz federal Alderico Richa Santos, Andressa o ameaçou com a divulgação de um dossiê contra ele caso a prisão de Cachoeira não fosse revogada. O documento seria publicado pela revista "Veja".

Procurada pela reportagem, a "Veja", por meio de sua assessoria, afirmou que vai processar o autor da calúnia. "A direção da "Veja" afirma que seu departamento jurídico está tomando providências para processar o autor da calúnia, que tenta envolver de maneira criminosa a revista e seu jornalista com uma acusação absurda, falsa e agressivamente contrária aos nossos padrões éticos", diz nota da assessoria.

Por Folhapress

A VIDA É FEITA DE MOMENTOS!

"Havia um homem que costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita: ISSO TAMBÉM PASSA...então perguntaram à ele o por quê disso... ele disse que era para se lembrar que, quando estivesse passando por momentos ruins, poder se lembrar de que eles iriam embora, e que ele teria que passar por aquilo por algum motivo. Mas essa placa também era pra lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, que não deixasse tudo pra trás, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam de novo...E é exatamente disso que a vida é feita: MOMENTOS!
Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, pro nosso próprio aprendizado. Por algum motivo... Nunca esqueça do mais importante:
NADA É POR ACASO ! Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte da melhor forma possível."
Chico Xavier

Nem tudo se cria: um olho em Londres e outro nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio

Ideia é testar a melhor forma de padronizar a sinalização turística da cidade para que ela se torne mais fácil de ser explorada por visitantes



Placas coloridas no metrô orientam os visitantes que chegam a Londres
Foto: Luiz Ernesto Magalhães / O Globo
Placas coloridas no metrô orientam os visitantes que chegam a LondresLuiz Ernesto Magalhães / O Globo
RIO - O Rio de Janeiro pretende fazer um “laboratório” em 2013 durante os Jogos Mundiais da Juventude e a Copa das Confederações. A ideia é testar a melhor forma de padronizar a sinalização turística da cidade para que ela se torne mais fácil de ser explorada pelos milhares de visitantes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. O anúncio foi feito pelo diretor de marketing da Riotur, Paulo Viella, que está em Londres, participando de um dos programas de observadores dos Jogos de 2012, e de olho em todas as boas ideias que possam trazer de lá. São mais de 160 observadores do Comitê Rio 2016, da União, do governo do Estado e da prefeitura que acompanham desde a rotina do trânsito na cidade até o esquema de segurança, além da própria operação dos jogos.
Em Londres, o formato e a cor viva em tom róseo da logomarca olímpica estão presentes nas ruas, nos postos de informações turísticas, nas estações do metrô (para indicar como chegar aos locais de competição) e até nos coletes dos voluntários que orientam os visitantes.
— Os próximos eventos que serão realizados no Rio, no ano que vem, são de perfis diferentes mas servirão orientar ajustes. Nós já temos alguma experiência com padronização visual de eventos, usados na Rio+20, nos Jogos Mundiais Militares e no Rock in Rio. Mas Londres encontrou boas soluções, como por exemplo, os postos de informações móveis (em contêineres), que podem ser montados ou desmontados em menos de um dia, podendo ser transferidos para onde houver mais público — disse Viella.
Paulo participa do programa de observadores da Great Lord Administration (entidade equivalente à Empresa Olímpica Municipal no Rio) para verificar como funcionam as instalações que, pelo compromisso firmado com o Comitê Olímpico Internacional, são atribuição direta da cidade-sede. Ou ainda exigem participação do governo local. Ele tem assistido a palestras sobre como Londres se preparou para manter a rotina em meio a tantas interdições no tráfego e circulação de pessoas. Os observadores caminham com fones de ouvido com tradução simultânea enquanto o representante local explica em inglês que tipo de solução foi empregada em cada área.
Além da sinalização turística, eles também conheceram os chamados Live Sites na cidade, onde moradores e turistas podem acompanhar as competições, em telões, com entrada franca. Só não vale para as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas.
O maior Live Site de Londres, com capacidade para 60 mil pessoas , está no Hyde Park. O Rio já fez estruturas semelhantes. Na Copa de 2010, em Copacabana, havia um espaço para 40 mil pessoas. Domingo, Paulo visitou a área de confraternização no Hyde Park, onde há trechos para recreação infantil.
O Live Site tem praça de alimentação diversificada, banheiros químicos e esquema de segurança rígido, em que os visitantes passam por detectores de metais.
— Há boas soluções. Apesar de a área contar com cinco palcos com telões, as caixas de som foram dispostas de forma a evitar a mistura de sons. Nas praças de alimentação podemos encontrar opções variadas — afirmou Paulo Viella.

Fonte: O Globo

Longe da política, Delúbio Soares tenta mudar imagem

Amigos da família em sua cidade dizem que ele era apenas ‘laranja de Lula’


"Seu Catonho", pai de Delúbio Soares, um dos principais envolvidos no escândalo do esquema do chamado "mensalão", cujo julgamento está próximo no Supremo Tribunal Federal (STF)
Foto: O Globo / André Coelho
"Seu Catonho", pai de Delúbio Soares, um dos principais envolvidos no escândalo do esquema do chamado "mensalão", cujo julgamento está próximo no Supremo Tribunal Federal (STF)O Globo / André Coelho

BURITI ALEGRE(GO) - No lugar da figura do corrupto integrante do núcleo central do mensalão com José Dirceu e José Genoino, o ex-tesoureiro Delúbio Soares, seus parentes e amigos vêm tentando nos últimos anos construir a imagem de quem tudo aguentou para defender o projeto do PT e do ex-presidente Lula. Apontado na Ação 470 como um dos responsáveis por organizar a esquema de compra de apoio político no governo Lula, ele responderá no Supremo Tribunal Federal (STF), pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. Amigos da pequena Buriti Alegre, sua cidade natal, dizem acreditar que ele é laranja do PT.


Segundo o prefeito de Buriti Alegre, João Alfredo (PT), Delúbio sepultou o projeto que tinham de ele disputar a prefeitura. Ao final do julgamento, deve se dedicar à vida empresarial na imobiliária que tem em sociedade com a mulher, Monica Valente. No Bar do Sinair, onde o pai de Delúbio, Antonio Soares — o seu Catonho — se reúne nos fins de tarde para jogar caixeta e 31 com os amigos fazendeiros, a conversa é uma só: Delúbio é inocente e se pagar, será pelos reais pecadores.
— Todo mundo sabe que o Delúbio era laranja do Lula! Que ele arrumava o dinheiro para comprar os partidinhos para ele. Agora tudo caiu nas costas do Delúbio e os outros estão por fora. Mas ele também não vai ser condenado nada! Vai acabar em pizza. Todo mundo vai sair de uma maminha e cair em outra — prevê o fazendeiro Ordenil Alves ferreira, companheiro de carteado do pai de Delúbio.
O ex-tesoureiro não tem aparecido por lá. Como um mascate, nos últimos meses usou seu tempo para viajar o Brasil com o memorial de sua defesa debaixo do braço. Sua campanha, ao contrário do ex-deputado José Dirceu, foi nas bases: palestras junto com advogados em sindicatos, associações de moradores, universidades, e grêmios estudantis. Em todas as capitais, se encontra com o presidente da OAB local para entregar a defesa.
O pai de Delúbio Soares, Antônio Soares — seu Catonho — não esconde o desconforto com a proximidade do julgamento. Ao receber o GLOBO na última quarta-feira, seu Catonho alternou silêncios e gestos para demonstrar impotência diante da tempestade:
— Não quero falar. Não sei nada disso.

Fonte: O Globo

Braço direito de Valério recebeu quase meio milhão de reais da Fiemg

Simone Vasconcelos, ré no mensalão, recebeu por meio da VMB Locadora de Veículos

A diretora financeira da SMP&B, Simone Vasconcelos, durante depoimento à CPI dos Correios.
Foto: Ailton de Freitas / O Globo
A diretora financeira da SMP&B, Simone Vasconcelos, durante depoimento à CPI dos Correios.Ailton de Freitas / O Globo
BELO HORIZONTE (MG) - Ex-diretora da agência de publicidade SMP&B e braço financeiro da organização de Marcos Valério, a secretária Simone Vasconcelos recebeu no primeiro semestre de 2010 quase meio milhão de reais da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), repassados por meio do Instituto Mundial de Desenvolvimento (IMDC), ONG investigada pela Polícia Federal por causa de saques em dinheiro suspeitos de dinheiro vivo às vésperas das eleições de 2010. A operadora do sistema de distribuição de recursos a políticos criado por Valério — conhecido como mensalão — recebeu o dinheiro por meio da VMB Locadora de Veículos, empresa que abriu com o marido, Dimas de Melo Braz, no fim de 2009, e de onde despacha desde quando virou ré no processo que será julgado esta semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A firma funciona em uma sala em um prédio comercial que está sempre fechada, em Belo Horizonte. Segundo os vizinhos de andar, o marido de Simone passa no local apenas para buscar correspondências. Os advogados de Simone garantem que a empresa funciona sublocando veículos de outras operadoras, e que ela é “modesta”. Procurado pelo GLOBO, o IMDC primeiro negou ter contratado a empresa de Simone. Depois, voltou atrás dizendo que a contratou para ceder 157 veículos ao Minas Trend Preview, evento de moda realizado semestralmente pela Fiemg, com o apoio do IMDC.
Curador do evento, o estilista Ronaldo Fraga disse achar “muito estranha” a contratação dos carros e encaminhou um pedido de informações à Fiemg. Não recebeu resposta. Por uma semana, O GLOBO pediu à Fiemg que confirmasse os pagamentos à empresa de Simone e a contratação dos serviços. A entidade não se manifestou, dizendo se tratar de assunto privado.
Os pagamentos à VMB foram realizados em duas parcelas, em abril e em maio de 2010, e totalizam R$ 448 mil. Por meio de seu advogado, Leonardo Yarochewsky, Simone disse que a VMB ganhou concorrência para transportar compradores e jornalistas durante o evento. Disse ter assinado contrato e faturado em nome do IMDC “por determinação da Fiemg”. Como a sua empresa não tem frota própria, disse ter contado com a participação de “parceiros” para dar conta do serviço.
Instituto é investigado desde 2010
Os negócios do IMDC em Minas são investigados desde setembro de 2010, quando um funcionário foi vítima de assalto ao sair de uma agência bancária em Belo Horizonte. Ele tinha acabado de sacar R$ 820 mil em dinheiro. Em depoimento, funcionários do banco disseram ter recebido ligações de dirigentes da entidade pedindo que mentissem à polícia sobre o valor sacado naquela data, reduzindo-o para R$ 80 mil. À polícia, um gerente disse que os saques de grandes quantias e em dinheiro vivo eram frequentes na agência, apesar do banco desaconselhar à ONG este tipo de procedimento. Na época, o vice-presidente do IMDC, Tacito Avelar, disse que o saque em dinheiro vivo era para o pagamento de fornecedores diversos e não quis comentar o teor do depoimento dos funcionários do banco. Em Minas, o IMDC realiza oficinas profissionalizantes no interior, organiza festival de teatro, evento de moda e até recenseamento escolar.
Na organização de Marcos Valério, Simone Vasconcelos era responsável por dirigir-se à agência do Banco Rural em Brasília para sacar recursos e repassá-los aos políticos indicados pelo empresário. Sua função era telefonar aos destinatários para informar que os recursos já estavam disponíveis e orientá-los sobre local e forma de pagamento. A entrega do dinheiro acontecia na própria agência e também em hotéis de Brasília. O advogado dela, Leonardo Yarochewsky, diz que a diretora-financeira não sabia que as atividades tocadas por seu chefe poderiam ser irregulares. Sustenta que não competia a ela questionar as ordens de Valério e que ela apenas cumpria ordens.
— A Simone era o braço sem a cabeça, era uma espécie de “office girl”. Era uma pessoa que tinha amor pela empresa, pelo trabalho e fazia aquilo para cuidar de sua família — disse.
Por sua participação no mensalão, Simone responderá pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas. Pelos mesmos crimes responderá Geiza Dias, ex-gerente financeira da SMP&B que respondia hierarquicamente a Simone. Segundo a Procuradoria-Geral da República, Geiza também repassava ao Banco Rural informações sobre os destinatários dos recursos e entregava repasses pessoalmente. Ela é defendida no processo pelo advogado Paulo Sérgio Abreu e Silva, o mesmo que atende o advogado Rogério Tolentino, parceiro de negócios de Marcos Valério.
A mãe de Geiza, Maria Izabel Dias dos Santos, diz que a filha não teme ser condenada.
— Se ela tivesse pegado alguma coisa, entrado no meio dessa bagunça, dessa cachorrada toda, dessa pouca vergonha que aconteceu aí, estaria com outra vida, estaria muito bem. Hoje minha filha tem dificuldade para conseguir até trabalho — desabafou

Fonte: O Globo

Dira Paes é parada em blitz da Lei Seca e tem carteira apreendida

Atriz se recusou a fazer o teste do bafômetro



Atriz Dira Paes é parada em blitz da Lei Seca e tem carteira apreendida
Foto: Pablo Jacob (arquivo) / O Globo
Atriz Dira Paes é parada em blitz da Lei Seca e tem carteira apreendidaPablo Jacob (arquivo) / O Globo


RIO - Mais um famoso teve sua carteira de habilitação apreendida numa blitz da Lei Seca. De acordo com a coluna "Retratos da Vida", do jornal Extra, a atriz Dira Paes foi parada por fiscais no fim de semana na Praça Santos Dumont, próximo à Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, na Zona Sul do Rio.
Segundo a assessoria da Coordenadoria Geral da Operação Lei Seca, do governo do Rio, Dira teria se recusado a fazer o bafômetro e acabou tendo a carteira de habilitação apreendida. A atriz ainda foi multada em R$ 957,70 e perdeu sete pontos na carteira. O carro da atriz foi liberado após um condutor habilitado ter sido apresentado.
No início do mês, o ator Marcello Novaes, que interpreta o personagem Max na novela “Avenida Brasil”, da TV Globo, foi parado em uma blitz da Lei Seca na Rua Francisco Sá, em Copacabana. Ele também se recusou a fazer o teste do bafômetro e teve a carteira de habilitação apreendida.
Outro que recentemente teve o carro parado numa blitz foi o holandês Seedorf, estrela do Botafogo. Ele foi parado em uma blitz na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, foi multado e teve sua Pajero retida por não estar com seu documento de habilitação. Seedorf também foi submetido ao teste do bafômetro e não apresentou nenhum percentual de álcool no sangue.
Em junho, o ator de “Tapas e beijos” Vladimir Brichta teve a carteira de habilitação apreendida depois de ter sido parado na Avenida Niemeyer, em São Conrado, e se recusou a fazer o teste do etilômetro. Vladimir teve que pagar multa de R$ 957,70 e perdeu 7 pontos na carteira.
No dia 19 de abril, o ator de "Malhação" Alejandro Claveaux Martinez também foi abordado na Operação Lei Seca, e se recusou a fazer o teste do etilômetro. Além de ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida, sofreu as seguintes sanções administrativas: multa de R$ 957,70 e perda de 7 pontos na carteira. Ainda em abril, no dia 10, o jogador do Corinthians Márcio Passos de Albuquerque, conhecido como Emerson Sheik, também não passou na blitz da Operação Lei Seca na Zona Oeste do Rio. Ele foi abordado na Avenida Brasil, em Santa Cruz e se recusou a fazer o teste do etilômetro.
Em março, o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, também foi parado em uma blitz da Lei Seca na Zona Sul do Rio. Ele foi abordado no dia 28, na Avenida Ministro Raul Machado, em frente à sede do Flamengo, na Gávea. Mano Menezes, que também não fez o teste do etilômetro e teve que pagar multa de R$ 957,70, perdeu 7 pontos na carteira. Ele estava sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A cópia do documento foi levada ao local pela mulher do técnico. O carro dele foi liberado após um condutor habilitado ter sido apresentado.
Já a atriz Thais Fersoza foi abordada por agentes da Operação Lei Seca no dia 15 de março. Ela estava acompanhada do cantor Michel Teló e foi parada na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca. Em fevereiro, foi a vez da atriz Carolina Ferraz, que se recusou a fazer o teste do etilômetro durante blitz realizada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana.
Outros dois que também caíram na blitz da Lei Seca, foram os atletas Diego Souza, jogador do Vasco, e a ginasta Daniele Hypólito. Em janeiro, a jovem não apresentou a carteira de habilitação e se recusou a passar pelo teste do bafômetro na Avenida Ministro Raul Machado, no Leblon. Já o jogador, foi parado numa blitz na Barra da Tijuca. Ele dirigia um Audi A4 e também se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Fonte: O Globo

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Vasco anuncia contratação do lateral-direito Jonas

Jogador assinou com o clube até 2015 e será apresentado na quarta-feira em São Januário

RIO - Na tarde desta segunda-feira, o Vasco acertou a contratação do quarto reforço no último mês. O lateral-direito Jonas vai se unir a William Matheus, Auremir e Wendel. O ex-jogador do Coritiba assinou contrato com o clube até o final de 2015. Ele sera apresentado na quarta-feira após o treino em São Januário.
A contratação de Jonas é uma forma de suprir a saída de Fágner, vendido para o Wolfsburg, da Alemanha. Nas últimas partidas, Auremir, que é volante de origem, tem ocupado a posição.
— É com muito orgulho que visto a camisa do Vasco. Para mim é um honra jogar ao lado do melhor zagueiro do Brasil, o Dedé, atuar com Juninho Pernambucano, que eu via pela seleção e escolhia para jogar vídeo game. O Felipe então nem se fala, são todos grandes jogadores. Estou muito feliz pela oportunidade, vou procurar com muita raça e vontade dar alegrias para a torcida — disse o lateral ao site oficial.
O paulista de 25 anos começou no Mirassol, clube do interior de São Paulo, em 2006. Ele jogou no Internacional, no Sport, no Botafogo-SP, no Vitória, e, por último, no Coritiba. No currículo, Jonas tem as conquistas de campeonatos regionais em quase todos os clubes.

Fonte: O Globo

Justiça dá condições para mulher de Cachoeira não ser presa

ABr
Foto R7

Goiânia - A mulher de Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, terá que cumprir duas medidas cautelares determinadas pela Justiça Federal para não ficar presa preventivamente. Na manhã desta segunda-feira, ela foi encaminhada a Delegacia da Superintendência da Polícia Federal de Goiânia, onde presta esclarecimentos sobre uma suposta oferta de propina a um juiz federal. Segundo o delegado Sandro Paes Sandre, que executou o mandado de condução coercitiva para Andressa, ela supostamente teria ofertado vantagem indevida ao juiz do caso Monte Carlo, Alderico da Rocha Santos, no próprio gabinete do magistrado, na última sexta-feira, com a intenção de obter decisão judicial favorável ao contraventor.
>> PF ouve mulher de Cachoeira sobre suposta oferta de propina a juiz
O juiz comunicou o fato ao Ministério Público Federal, que solicitou o pedido de mandado à Justiça. "Ela pode ficar presa em caso de descumprimento de uma das duas determinações cautelares determinadas pela Justiça. Ela está proibida de entrar em contato, inclusive por telefone, com qualquer um dos investigados pela Operação Monte Carlo", explicou o delegado.
A outra determinação se refere ao pagamento de uma fiança no valor de R$ 100 mil, que seria um "gesto de boa-vontade" de que Andressa não irá fugir. Só depois que o dinheiro for pago, ela será liberada.
O delegado contou em entrevista coletiva que o mandado foi cumprido às 9h15, na residência de Andressa, localizada no condomínio fechado Alphaville. "Em um primeiro momento, ela demonstrou surpresa com a determinação e chorou muito, dizendo que estava sendo perseguida. Depois, se acalmou e colaborou com a Justiça, indo até a delegacia", contou Sandre.
Se for indiciada e condenada por corrupção ativa, poderá pegar de dois a 12 anos de prisão, além de pagar multa. A investigação está mantendo em sigilo o que Andressa teria ofertado ao juiz para não atrapalhar os trabalhos de apuração.
Na casa onde vive a mulher de Cachoeira também foi cumprido mandado de busca e apreensão. No local, foram apreendidos dois computadores e dois tablets que serão periciados.
Carlinhos Cachoeira
Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.
Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram diversos contatos entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (GO), então líder do DEM no Senado. Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais, confirmou amizade com o bicheiro, mas negou conhecimento e envolvimento nos negócios ilegais de Cachoeira. As denúncias levaram o Psol a representar contra Demóstenes no Conselho de Ética e o DEM a abrir processo para expulsar o senador. O goiano se antecipou e pediu desfiliação da legenda.
Com o vazamento de informações do inquérito, as denúncias começaram a atingir outros políticos, agentes públicos e empresas, o que culminou na abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira. O colegiado ouviu os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, que negaram envolvimento com o grupo do bicheiro. O governador Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, escapou de ser convocado. Ele é amigo do empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta, apontada como parte do esquema de Cachoeira e maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos.
Demóstenes passou por processo de cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. Em 11 de julho, o plenário do Senado aprovou, por 56 votos a favor, 19 contra e cinco abstenções, a perda de mandato do goiano. Ele foi o segundo senador cassado pelo voto dos colegas na história do Senado.

Fonte: Portal TerraMirelle Irene

Greve fará ano letivo nas universidades federais avançar até o início de 2013

Docentes interromperam atividades antes do encerramento do primeiro semestre

DO IG
A greve dos professores das universidades federais já dura 72 dias e aumenta a probabilidade de que o calendário letivo de 2012 tenha que ser estendido até o início de 2013. Na maioria das 57 instituições, a paralisação teve início antes do encerramento do primeiro semestre. Com isso, quando a greve terminar, será necessário concluir as atividades para só então dar início ao segundo semestre de 2012
O reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo, explica que, quando a greve for encerrada, o calendário deverá ser reorganizado. “O semestre letivo não coincide com o ano fiscal. É provável que a gente entre [com as atividades letivas] em 2013 com a reposição. Mas já vivemos experiências de outras greves em que foi possível organizar isso de modo qualificado”, disse.
A Agência Brasil entrevistou reitores de insituições das cinco regiões do País. Eles descartam a possibilidade de cancelar o semestre e apostam na reposição. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os professores encerraram as atividades antes da paralisação, mas o semestre não foi oficialmente finalizado porque a maioria não lançou as notas no sistema. Como as aulas foram concluídas, o reitor Carlos Alexandre Netto acha que não será necessário comprometer as férias de janeiro com a reposição – isso se a greve não se prolongar por muito tempo.
Além dos professores, os técnicos administrativos das universidades federais estão em greve desde 11 de junho. Em algumas universidades, a paralisação dos servidores também atrapalha o calendário, já que serviços como o lançamento de notas e matrículas podem ficar comprometidos. O governo espera resolver a situação com os professores para depois iniciar a negociação com os técnicos.
“Assim que os professores retornarem, nós vamos tentar corrigir o calendário. Mas, se não for resolvida a questão dos técnicos, nós não temos como começar o semestre seguinte. Nossa expectativa é que haja logo uma negociação também com essa categoria”, disse o reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho.
Até segunda-feira (30), professores se reunirão em assembleias para deliberar sobre o fim da greve. Ontem (26), docentes de pelo menos 12 universidades federais já rejeitaram a proposta apresentada pelo governo na terça-feira (24) e mantiveram a paralisação. São elas as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Maria (UFSM), de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), do Espírito Santo (Ufes), de Uberlândia (UFU), de Brasília (UnB), da Paraíba (UFPB), da Bahia (UFBA), de Goiás (UFG), de Pelotas (UFPel) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), os docentes aceitaram a proposta do governo, mas o fim da paralisação ainda depende da aprovação em um plebiscito.

Fonte: Midia News

Governo suspende reunião com servidores federais em greve

Brasília - O Ministério do Planejamento sinalizou que não apresentará amanhã (31) a proposta de reajuste aguardada pelos servidores federais, paralisados há 41 dias. O órgão enviou hoje (30) um ofício à Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) suspendendo as reuniões com a categoria sobre a pauta de reivindicações geral, previstas para esta semana. Os encontros devem ser retomados somente a partir do próximo dia 13. Diante da decisão, o Condsef anunciou que pretende endurecer a greve.

A data (31 de julho) havia sido acordada como prazo final para apresentação de uma proposta, a fim de que os servidores tivessem tempo suficiente para analisá-la. Isso porque após 30 de agosto já não será mais possível modificar a previsão orçamentária para 2013.

Por meio da assessoria de comunicação, o Planejamento confirmou o envio do ofício, mas disse que a negociação da pauta geral foi apenas adiada. Segundo o órgão, as reuniões com as categorias para debater assuntos específicos estão mantidas. Amanhã, está previsto, por exemplo, encontro com servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Para Sérgio Ronaldo da Silva, diretor do Condsef, a suspensão é “mais um sinal de que o governo não tem proposta”. “Ele mesmo [governo] tinha fixado essa data do dia 31. A orientação agora é intensificar a greve e as manifestações em todo o país”, disse. Segundo ele, uma ação de panfletagem está marcada para hoje (30), às 16h, na Rodoviária do Plano Piloto, zona central de Brasília.

Segundo o diretor, os servidores querem a correção da inflação desde 2010 e a aplicação do crescimento acumulado do Produto Interno Bruto (PIB), o que representaria um reajuste salarial de 22,08%. O Ministério do Planejamento, no entanto, descartou a proposta dos grevistas e desde então as categorias esperam uma contraproposta.

No início de julho, o governo autorizou o corte de ponto dos servidores federais em greve. Os funcionários no Distrito Federal recorreram à Justiça, que concedeu liminar suspendendo a medida. O Ministério do Planejamento informou que a Advocacia-Geral da União (AGU) está recorrendo da decisão.
Fonte:Mariana BrancoRepórter da Agência Brasil

PF ouve mulher de Cachoeira sobre suposta oferta de propina a juiz


Policiais investigam a mulher de Cachoeira por corrupção ativa. Foto: Sebastião Nogueira/O Popular/Futura PressPoliciais investigam a mulher de Cachoeira por corrupção ativa
Foto: Sebastião Nogueira/O Popular/Futura Press


A mulher do bicheiro Carlos Augusto Almeida Ramo, o Carlinhos Cachoeira, foi conduzida por agentes da Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira, até sua delegacia em Goiânia para prestar esclarecimentos sobre uma suposta oferta de propina a um juiz federal. Segundo a PF, Andressa Ramos Mendonça, teria feito "uma oferta ao juiz federal Alderico Rocha Santos de vantagem indevida com o objetivo de obter decisão judicial favorável ao réu (Carlinhos Cachoeira)".
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Contra Andressa, foi cumprido mandado de condução coercitiva, além de busca e apreensão na casa onde ela vive. No local, foram apreendidos dois computadores e dois tablets que serão periciados. Segundo a polícia, a conduta de Andressa se enquadra no crime de corrupção ativa. Ela está desde as 9h15 na delegacia da PF e deve ser ouvida ainda hoje e liberada em seguida.
Carlinhos Cachoeira
Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.
Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram diversos contatos entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (GO), então líder do DEM no Senado. Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais, confirmou amizade com o bicheiro, mas negou conhecimento e envolvimento nos negócios ilegais de Cachoeira. As denúncias levaram o Psol a representar contra Demóstenes no Conselho de Ética e o DEM a abrir processo para expulsar o senador. O goiano se antecipou e pediu desfiliação da legenda.
Com o vazamento de informações do inquérito, as denúncias começaram a atingir outros políticos, agentes públicos e empresas, o que culminou na abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira. O colegiado ouviu os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, que negaram envolvimento com o grupo do bicheiro. O governador Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, escapou de ser convocado. Ele é amigo do empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta, apontada como parte do esquema de Cachoeira e maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos.
Demóstenes passou por processo de cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. Em 11 de julho, o plenário do Senado aprovou, por 56 votos a favor, 19 contra e cinco abstenções, a perda de mandato do goiano. Ele foi o segundo senador cassado pelo voto dos colegas na história do Senado.
Fonte: Terre/
Mirelle Irene
Direto de Goiânia

Surto de Ébola chega à capital de Uganda e mata pelo menos 1 pessoa

Pelo menos uma pessoa morreu em decorrência do vírus Ébola em Campala, capital da Uganda, onde as autoridades sanitárias informam que se propagou o surto detectado recentemente no oeste do país, que já matou pelo menos 14 pessoas e infectou outras 20.
A ministra de Saúde ugandense, Christine Ondoa, confirmou nesta segunda-feira em entrevista coletiva que um dos dois pacientes hospitalizados faleceu devido à doença.
Além disso, Ondoa alertou que o surto havia se estendido a mais regiões que se pensava inicialmente, em parte devido a "uma detecção tardia".
O presidente ugandense, Yoweri Museveni, anunciou hoje em comunicado que sete médicos e 13 enfermeiros foram postos em quarentena, já que começaram a tratar os doentes antes de saber que estavam contaminados pelo Ébola e por isso não usaram as medidas preventivas adequadas.
Por sua parte, o jornal local "New Vision" acrescentou que foram detectados mais dois casos no distrito ocidental de Kibale, onde surgiu o surto e até o momento havia pelo menos 20 casos confirmados.
No final de semana passado, o Ministério de Saúde ugandense indicou que pelo menos 14 pessoas haviam morrido por esta doença no último mês, após confirmar-se o surto de Ébola em Kibale.
Várias equipes médicas do Ministério da Saúde, daOMS ( Organização Mundial da Saúde) e do Centro de Controle de Doenças foram desdobradas em Kibale para tentar conter a expansão do surto.
O Ébola é uma febre hemorrágica que mata uma grande percentagem dos infectados, atua com rapidez e é transmitida pelo contato.
Desde o início deste século, o atual é o quarto surto da doença confirmado em Uganda, dos quais o mais grave foi em 2000, quando morreram 170 pessoas.

Fonte: Folha

Projeto no Senado dobra cotas em federais

Com o apoio do governo, o Senado pode mudar no início de agosto a radiografia das vagas disponíveis nas universidades federais do país.
Para reitores, proposta fere autonomia
Projeto que reserva 50% das vagas nessas instituições para alunos do ensino público vai aumentar em 134% a quantidade de vagas preenchidas por cotas se comparado ao cenário atual.
Levantamento feito pela Folha nas 59 universidades federais do país mostra que hoje há 52.190 vagas reservadas a cotistas, de um total de 244.263.
Alan Marques/Folhapress
Danielly Barros, 17, Naniele Oliveira, 17, e Dexton Pereira, 19, pretendem prestar vestibular para medicina
Danielly Barros, 17, Naniele Oliveira, 17, e Dexton Pereira, 19, pretendem prestar vestibular para medicina
Caso o projeto seja aprovado, o número de vagas destinadas a cotas sociais e raciais vai subir para 122.132 --mais que o dobro disponível atualmente.
Não existe hoje um levantamento oficial do governo federal nem de entidades da área de educação sobre o total de cotas no país.
Os cálculos da Folha têm como base o número de vagas em cada universidade oferecidas em 2010, último censo da educação superior disponível pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
INTEGRAL
O projeto determina que as universidades federais reservem metade de todas as suas vagas para alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escola pública.
Paralelamente, esses estudantes devem ser negros, pardos ou índios. A divisão entre as raças irá considerar o tamanho de cada uma dessas populações segundo o último censo do IBGE.
Caso as cotas não sejam preenchidas por alunos com esse perfil, serão ocupadas por estudantes brancos e amarelos que cursaram o ensino médio nas escolas públicas.
A proposta ainda estabelece outra reserva de cadeiras, guardando 25% das vagas destinadas às cotas para
os alunos carentes, que tenham renda familiar de até R$ 933,00 por pessoa.
A expectativa dos senadores é votar o projeto após o recesso parlamentar, que termina amanhã. Como já foi aprovado pela Câmara, se passar pelo Senado sem mudanças, ele segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
"É mais do que justo aquele que não pode pagar uma particular estar na universidade federal", disse o senador Paulo Paim (PT-RS).

Editoria de arte/folhapress
APOIO E VETO
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) já declarou que o governo apoia o texto.
Para facilitar sua aprovação no Senado, a promessa do Palácio do Planalto é vetar o artigo que libera os cotistas de prestar vestibular.
Segundo o projeto em tramitação no Senado, o ingresso nas universidades federais por meio de cotas ocorreria pela média das notas de cada aluno no ensino médio.
Se o item for alterado pelos senadores, o projeto volta para nova votação na Câmara, onde tramitou desde 1999.
"Querem dar o mesmo peso para alunos que estudam em escolas de melhor ou pior qualidade, é um absurdo completo. Quero legislar, não vou delegar isso a um veto do governo", disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), contrário à proposta.
CHANCE MAIOR
Alunos da rede pública reconhecem que as novas regras aumentam as chances de ingresso nas  universidades federais.
Danielly Barros, 17, Naniele Oliveira, 17, e Dexton Pereira, 19, estudam na escola pública do Distrito Federal com o melhor desempenho no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) do ano passado, mas afirmam que têm desvantagens em relação aos alunos do ensino privado.
Os três alunos pretendem prestar vestibular para medicina, um dos cursos mais concorridos do país.
"Não que seja impossível, mas é muito mais difícil concorrer com eles. A gente enfrenta greves, há muitos dias parados, os professores correm com o conteúdo", afirmou Danielly.

Fonte: Folha/ FLÁVIA FOREQUE
GABRIELA GUERREIRO

DE BRASÍLIA

Após desequilíbrio de José Serra, Eduardo Paes cai de skate

O candidato à reeleição para a prefeitura do Rio, Eduardo Paes (PMDB) caiu de um skate ontem (29) durante visita ao Parque de Madureira. O tombo foi mais um episódio envolvendo skate e candidatos que concorrem a um cargo nas eleções 2012.
No domingo passado (22), o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Serra, se desequilibrou e quase caiu ao subir em um skate no Parque da Juventude, zona norte da capital paulista.
Márcio Alves - 29.jul.12/Ag. O Globo
Candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB) cai do skate em visit ao Parque de Madureira no Rio
Candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB) cai do skate em visita ao Parque de Madureira no Rio
Depois da queda de Paes e do desequilíbrio de Serra, um especialista em marketing eleitoral advertiu: "Atenção candidatos, mantenham-se distantes do skate", informa o Painel desta segunda-feira.
Marcos Alves/Agência O Globo
Em visita ao Parque da Juventude, na zona norte, Serra quase caiu de skate
Em visita ao Parque da Juventude, José Serra (PSDB), candidato à prefeitura de SP, quase caiu de skate

Fonte: Folha

Momento de Fé

Meu apelo por uma revolução espiritual não é um apelo por uma revolução religiosa."

"As melhores coisas da vida, não podem ser vistas nem tocadas, mas sim sentidas pelo coração"

"Se conseguirmos deixar de lado as diferenças, creio que poderemos nos comunicar, trocar idéias e compartilhar experiências com facilidade"

"Se o seu coração é absoluto e sincero, você naturalmente se sente satisfeito e confiante, não tem nenhuma razão para sentir medo dos outros".

"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior."

"Fale a verdade, seja ela qual for, clara e objetivamente, usando um toque de voz tranqüilo e agradável, liberto de qualquer preconceito ou hostilidade".

"Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe, pois eles estão no lugar certo; agora construa os alicerces"Dalai Lama

O Caminho da Vida


O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)Charles Chaplin

Mensalão: como o escândalo implodiu o núcleo duro do PT

Eles ocupavam os mais importantes postos de comando no governo Lula, no Congresso e no Partido dos Trabalhadores. Hoje estão no banco dos réus

José Dirceu, Professor Luizinho, José Genoíno e Luiz Gushiken
Quatro dos 38 réus do mensalão: José Genoíno, Professor Luizinho, José Dirceu e Luiz Gushiken (Ana Araujo e AE)
A descoberta em 2005 do mensalão revelou o maior caso de corrupção da história recente do Brasil e fulminou o núcleo duro do governo do PT. Homens de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antes com livre acesso ao Palácio do Planalto, viram ruir suas carreiras na política e hoje estão no banco dos réus. O site de VEJA investigou como e onde estão os oito dos réus do mensalão que mais gozavam de prestígio junto a Lula e ao PT antes de o esquema vir à tona. São eles os ex-ministros José Dirceu e Luiz Gushiken; os então dirigentes do PT José Genoíno, Delúbio Soares e Silvio Pereira; e os deputados João Paulo Cunha, Professor Luizinho e Paulo Rocha.
Com exceção de Silvio Pereira, o Silvinho, os demais estão entre os 38 que serão julgados a partir desta quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, peculato - quando um funcionário público usa de seu cargo para obter vantagem - e formação de quadrilha. À exceção de Delúbio, que estrelou um ato em sua homenagem organizado por “simpatizantes” na última semana, os outros réus têm mantido uma rotina de reclusão às vésperas do julgamento. Em alguns casos, como o de Genoíno, até o advogado do réu foi orientado a evitar entrevistas.

Em meio ao lodaçal, há quem tente se reerguer por meio das eleições. É o caso do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha - único dos réus do mensalão a disputar o pleito de outubro. Ele deixará de acompanhar o julgamento em Brasília para cuidar de sua campanha a prefeito de Osasco, na Grande São Paulo. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), João Paulo recebeu propina para beneficiar as empresas de Marcos Valério e desviou recursos de um contrato da Câmara dos Deputados. Ele responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Ainda assim, escapou de ter o mandato cassado na Câmara e reelegeu-se deputado em 2006.
A eleição de João Paulo é uma das prioridades do PT de São Paulo. O partido está no poder em Osasco há sete anos. E o mensaleiro conta com farto apoio: uma coligação com vinte partidos e a adesão de 300 dos 370 candidatos a vereador na cidade. “Existe um clima de tensão no ar”, admite um petista influente do ABC paulista. “O resultado do julgamento interfere diretamente na eleição de Osasco”, diz. Esses e outros prognósticos sobre a política local são tratados em frequentes reuniões de João Paulo com correligionários em uma sala secreta do restaurante da família de Silvio Pereira, outro ex-poderoso do mensalão, em Osasco.
Silvinho, como ficou conhecido, teve seu nome excluído da Ação Penal 470, que trata do mensalão, depois de firmar um acordo com a Justiça, de prestação de serviços comunitários. Ele foi acusado de coordenar a distribuição de cargos públicos no governo Lula e de receber propina de uma empresa que tinha contratos com a Petrobras. Um dos presentes recebidos por Silvio Pereira foi um jipe Land Rover. Após deixar o PT em 2005, Silvinho fez um ano de curso de culinária e passou a elaborar pratos para o restaurante de sua família, o Tia Lela.
Tatiana Santiago/VEJA
Fachada do restaurante da família de Silvio Pereira, em Osasco, na Grande São Paulo
Restaurante da família de Silvio Pereira, em Osasco
“Ele não trabalha aqui, só aparece esporadicamente”, disse um funcionário do estabelecimento à reportagem. O comerciante Ademir Pereira, irmão de Silvinho, afirmou que o ex-secretário-geral do PT está viajando e não tem data para voltar. “O acordo que Silvio firmou com a Justiça não imprime culpa. Ele não confessou o crime”, disse o advogado de Silvinho, Gustavo Badaró. “Silvio fez o acordo para ter menos dor de cabeça.”
Também na Grande São Paulo, em Santo André, outro mensaleiro participa da campanha eleitoral - mas restringe sua atuação aos bastidores. Trata-se de Luiz Carlos da Silva, conhecido como Professor Luizinho, ex-líder do governo na Câmara, que responde pelo crime de lavagem de dinheiro por ter recebido 20 000 reais do valerioduto. Luizinho escapou da cassação; tentou, sem sucesso, a reeleição em 2006; e falhou ao tentar uma cadeira de vereador em Santo André em 2008. Hoje atua como consultor, comprou terras na Bahia e participa da campanha de Carlos Grana, candidato do PT a prefeito de Santo André.
“A denúncia do mensalão acabou politicamente com Luizinho. Agora ele está lá, com a vidinha dele”, disse ao site de VEJA um importante petista do ABC. A defesa do ex-deputado alega que o dinheiro referido no processo foi sacado por um assessor de Luizinho sem o seu conhecimento e repassado ao PT para pagar dívidas da campanha de 2004.
Na antessala do presidente - Número 2 da República no governo Lula, José Dirceu foi classificado pelo MPF como chefe da quadrilha que arquitetou e operou o mensalão. O ex-ministro da Casa Civil é um dos petistas que mais manteve sua influência, mesmo que agindo nas sombras. Hoje, atua como consultor e utiliza sua influência em Brasília para garimpar informações sobre a administração federal, matéria-prima de sua bem-sucedida carreira no mundo dos negócios. Na ação do mensalão, responde por corrupção ativa e formação de quadrilha.
“O MPF pede a condenação de José Dirceu com base no ouviu dizer”, contesta José Luís Oliveira Lima, advogado do ex-ministro. “Não existiu o que uma parcela da opinião pública chamou de mensalão. As afirmações apresentadas por Roberto Jefferson (delator do esquema) não encontram respaldo no que foi produzido nos autos.” Dirceu vive em São Paulo e divide seus dias entre a capital e a cidade de Vinhedo, no interior. Ele não irá à Brasília para o julgamento, por orientação de seu defensor.
Na outra ponta, está o ex-secretário de Comunicação Luiz Gushiken. Na época do escândalo, ele foi apeado do posto e continuou no governo como assessor especial de Lula. Em 2006, pediu demissão do governo e abriu uma consultoria. Atualmente, enfrenta um câncer em estágio avançado e pouco sai da casa onde vive em Indaiatuba, interior de São Paulo. Acusado de peculato, figura na lista de réus por ter pressionado o Banco do Brasil a liberar mais de 70 milhões de reais para o grupo do publicitário Marcos Valério.
O advogado do ex-ministro, José Roberto Leal de Carvalho, argumenta que o petista se tornou réu por razões políticas. Em suas alegações finais, o MPF pediu a absolvição de Gushiken por falta de provas. O advogado nem mesmo informou oficialmente à Justiça sobre a situação frágil de saúde de seu cliente: “Ele não quer favor nenhum."
Cúpula petista - A crise política desencadeada pela descoberta do mensalão em 2005 dinamitou também o comando do Partido dos Trabalhadores - até ali autopropalado o partido da ética. O então presidente nacional da legenda, José Genoino, caiu no ostracismo. Depois de ser derrotado na eleição para deputado federal em 2010, trabalha como assessor especial do Ministério da Defesa, com salário de 9 000 reais. Evita a imprensa e não aceita falar sobre o mensalão.
Ele é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa. De acordo com a denúncia, como presidente do partido, Genoino avalizou formalmente empréstimos simulados pelo núcleo de Marcos Valério e pelo PT com o Banco Rural e BMG. Nesses dias que antecedem o julgamento, o advogado do petista, Luiz Fernando Pacheco, deixou de atender o telefone. Ele sustenta a tese que o Genoino não tinha conhecimento do esquema, que teria sido montado unicamente pelo tesoureiro da legenda à época, Delúbio Soares.
Delúbio, por surpreendente que pareça, tem vivido dias de glória na última semana, em eventos em sua homenagem - uma tentativa de apagar os malfeitos que sujaram a história do PT para sempre. Ele dedicou os últimos anos a fazer palestras em que jura não ter feito "nada além de caixa dois". Foi reincorporado ao partido em 2011. Nos eventos que organiza, em sindicatos e diretórios do PT, distribui um encarte de oitenta páginas com sua defesa. A tiragem é de 2.000 exemplares.
O petista afirma que o valerioduto era um esquema de financiamento de campanha com "recursos não-contabilizados", sem relação com a cooptação de deputados. E ainda tenta criar o conceito de caixa dois diferenciado: "Não era o caixa dois clássico do Brasil, que é um dinheiro sem origem que paga despesa sem origem", tentou explicar na semana passada.
Líder do PT na Câmara em 2005, o paraense Paulo Rocha renunciou ao mandato para escapar da cassação e elegeu-se deputado federal no ano seguinte. Em 2010, tentou o Senado, sem sucesso. Hoje é presidente de honra do diretório estadual do PT do Pará e trabalha na reestruturação da regional. Paulo Rocha alimenta a expectativa de concorrer nas eleições de 2014.
Ele responde por lavagem de dinheiro, por ter recebido 820 000 reais do valerioduto. Segundo a denúncia, o dinheiro foi usado em favor dos diretórios do PT e do PSB no Pará. A defesa de Paulo Rocha afirma, no entanto, que ele não obteve benefício do dinheiro sacado, destinado ao pagamento de dívidas de campanha. “Se Paulo Rocha for condenado, tem de fechar o Supremo”, afirma o advogado do ex-deputado, João dos Santos Gomes Filho, afeito a frases de efeito. “O mensalão é uma ficção.”
Gomes Filho se diz confiante na absolvição dos réus, ainda que à revelia de parte da sociedade que espera pelo fim da impunidade a políticos. “Não tenho dúvida nenhuma de que Paulo vai sair do tribunal absolvido, abraçado comigo. Eu vou tomar um porre com ele porque eu sou filho de Deus. Vai haver uma lavagem de biografias no Supremo.”
Os brasileiros esperam, na verdade, que a limpeza se dê na história política do país - maculada por esse entre tantos casos de corrupção.
 
Fonte: Veja

Rosane volta a detonar Fernando Collor em entrevista

Reprodução
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Depois de detonar Fernando Collor, Rosane Collor critica a mulher do ex, Caroline Medeiros, na Maria Claire de agosto. "Viu que ele estava carente e engravidou logo. Ela destruiu o meu casamento e o dela. Mulher que toma o marido da outra é prostituta. Não pode ter felicidade."
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Veja abaixo alguns trechos da entrevista:
Houve traição?Ele foi fiel durante o tempo que esteve comigo. Mas, na última fase, logo depois de sair de casa, o vejo com outra pessoa. Infelizmente, o mundo está cheio de mulheres que são capazes de tudo para ter um homem. Essa mulher que está hoje com o ­Fernando (a arquiteta Caroline Medeiros) era casada, fazia a reforma do apartamento que ele estava comprando para nós. Ela, sabiamente, viu que ele estava carente e engravidou logo, para sacramentar. Bem típico.
Você se considera traída?Fernando ainda era casado comigo. Fui madrinha de casamento da irmã dela. Ela destruiu o meu casamento e o dela. É uma Jezabel, como diz a Bíblia. Qualquer mulher que toma o marido da outra é uma prostituta. Mas o tempo é o senhor da razão. Não acredito que uma pessoa que destrói um relacionamento dessa forma possa ter felicidade. Ela teve duas filhas (as gêmeas Celine e Cecille, nascidas em 2006). Dizem que uma delas tem problemas. Isso é o quê? A mão de Deus pesa.
Você acredita na maldição do impeachment?Sim. Fernando dizia que todas as pessoas que o prejudicaram estavam morrendo: Ulisses Guimarães (em um acidente de helicóptero em 1992), Pedro Collor (de câncer, em 1994), PC (assassinado, em 1996). Era a maldição do impeachment. Escapamos eu e a Cecília, a mãe de santo dele, porque aceitamos Jesus. Só estamos vivas para contar a história porque somos evangélicas.
Você participava das macumbas que o Collor mandava fazer na Casa da Dinda?Eu passava mal com a matança dos animais. Preferia não ver. Na época do impeachment, ele recebia passes e conversava com as entidades, que diziam ajudar a passar aquela fase difícil. Ele matou galinha, carneiro. Coisa do diabo, mesmo. Gastava bastante dinheiro com macumba. Graças a Deus, nem sei quanto era.

Fonte: Estadão

Prefeitos embolsam R$ 60 milhões com eventos superfaturados

Quadrilha agia em 30 cidades paraibanas e em mais três estados do Nordeste

RIO - Reportagem exibida na noite deste domingo pelo programa Fantástico, da Rede Globo, revelou que prefeitos de cidades muito pobres do Nordeste são acusados de promover eventos superfaturados e botar no bolso mais de R$ 60 milhões, que deveriam ser usados pra beneficiar a população.
A matéria mostra que, no papel, a JC Produções é uma experiente firma de eventos e nos últimos três anos venceu 231 concorrências de prefeituras. Faturou R$ 3 milhões. O endereço da sede da empresa é a casa da Joelma e do Seu Jorge, nuam rua simples, sem asfalto. O endereço deles foi usado para montar uma das empresas fantasmas envolvidas em um esquema milionário de desvio de dinheiro público. Ao todo, 27 pessoas foram presas. A quadrilha agia em 30 cidades paraibanas e em mais três estados do Nordeste.
No grupo havia até prefeitos: Francisco de Assis Melo, de Solânea, João Clemente Neto, de Sapé, e Renato Mendes, de Alhandra. O esquema foi desvendado pelo Ministério Público da Paraíba e pela Polícia Federal. O foco da quadrilha era o dinheiro de festas populares, como Carnaval e São João. Os prefeitos envolvidos tinham uma missão: fraudar contratos para que empresas de amigos conseguissem os serviços.
Na prática, estas empresas só existiam no papel. O endereço de todas era falso. Segundo o Ministério Público, prefeitos e empresários se uniam para combinar o valor do desvio. Algumas firmas vencedoras pareciam nem conhecer os serviços que forneciam. Chegaram a confundir autorização para soltar fogos com um documento que solta presos.
A Polícia Federal e o Ministério Público encontraram provas do envolvimento dos três prefeitos citados nas investigações. Em Solânea, o filho do prefeito participava diretamente das contratações e negociava uma margem de lucro, que ficava com ele mesmo, segundo os promotores.
Em Sapé, a polícia diz ter encontrado provas de que o pagamento para as empresas de eventos ficava com o próprio prefeito. A primeira dama de Sapé também lucrou com a festa de São João deste ano. Segundo os promotores, era ela quem vendia os camarotes montados em uma praça, em local publico. Só que o dinheiro nunca foi parar na prefeitura. Foi direto para o bolso dela. Pelo menos 40 camarotes foram negociados dessa forma pela primeira-dama, segundo os promotores.
Em Alhandra, o patrimônio do prefeito chamou a atenção da polícia. Renato Mendes declara possuir R$ 189 mil em bens. Mas as investigações mostram que ele tem carros importados e uma casa avaliada em R$ 1,5 milhão em um condomínio de luxo de João Pessoa, capital paraibana. De acordo com as investigações, Renato também emprestava um cartão da prefeitura a uma amiga, ela tinha liberdade pra gastar o quanto quisesse. Os bens de todos os prefeitos envolvidos estão bloqueados pela Justiça. O esquema funcionava havia pelos menos quatro anos. Quanto mais a quadrilha atuava, mais festas aconteciam.
Festa demais para municípios tão pobres, segundo o Ministério Público. O índice de desenvolvimento humano de Alhandra, Sapé e Solânea está entre os piores do país. Foi justamente nesta região que os empresários criaram empresas fantasmas e conseguiram desviar R$ 65 milhões, dinheiro de municípios, estado e governo federal. A empresa que mais recebeu dinheiro de prefeituras da Paraíba levou R$ 14,5 milhões. O imóvel está alugado.
Todos os investigados ganharam o direito de responder em liberdade. O Fantástico procurou os prefeitos acusados. O único que nos atendeu foi João Clemente Neto, de Sapé, que segundo a polícia, ficava com os cheques que deveriam ir para as empresas de eventos.
- O único cheque que tem é o cheque que pagamos, ou iríamos pagar a própria empresa. Os despachos que fazemos, como qualquer outro despacho que eu faço dentro da prefeitura, fora da prefeitura. Mandaram o processo para mim, para que pudesse assinar pra entregar - ele declarou.
Ele também negou que a esposa ficasse com dinheiro da venda de camarotes. Os outros dois prefeitos investigados falaram por meio de advogados. Um deles diz que não houve irregularidades em Solânea, onde o filho do prefeito pedia uma "sobrinha". Edísio Souto, advogado de Renato Mendes, também negou os desvios.
- Nós vamos provar que o patrimônio do prefeito é absolutamente compatível à sua renda de prefeito, até porque é prefeito há sete anos e meio. Em hipótese nenhuma ele pegou dinheiro da prefeitura e bancou essa amiga, aluguel de carro ou cartão de crédito.
O Ministério Público Estadual pediu o afastamento dos três prefeitos, o que ainda não foi julgado.
Até o fim do processo, eles não receberão repasses do governo federal, o Ministério do Turismo, que financiou parte das festas das cidades investigadas, disse que novos recursos estão suspensos. Além disso, os prefeitos podem ser obrigados a devolver o dinheiro que, segundo a investigação, foi desviado.
- A lei diz que são criminosos, e, assim, eles devem ser confrontados - avalia o superintendente da Polícia Federal da Paraíba.

Veja o video abaixo:

Prefeitos embolsam R$ 60 milhões com eventos superfaturadosQuadrilha agia em 30 cidades paraibanas e em mais três estados do Nordeste

domingo, 29 de julho de 2012

(Momento de Fé) Um dia a maioria de nós irá se separar. ...

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!
Vinícius de Moraes

Mundo Animal
 
Um tubarão de 360 quilos surpreendeu pescadores ao dar diversos saltos no mar de San Diego durante um torneio.

O peixe chegou a ser fisgado pelos competidores e, para se livrar do anzol, deu uma série de cambalhotas como se fosse um golfinho. Depois de 35 minutos fazendo acrobacias no ar, a linha arrebentou e o tubarão conseguir fugir.

O capitão do barco que organizou a operação San Diego Saltwater Flyfishing, Mark Martin, disse em entrevista que nunca havia visto nada parecido.

Tubarão dá saltos no mar como se fosse golfin...

A fera dos mares chegou a ser fisgada por pescadores e, para se livrar do anzol, deu uma série de cambalhotas...

Fonter: Tv Gi

Defesa de Dirceu acusa Jefferson de inventar mensalão para fugir de denúncia

Nas alegações finais, ex-ministro alega que presidente do PTB queria desviar foco da crise dos Correios e afirma que petistas não sabiam dos empréstimos de Marcos Valério

ainda é presidente, após o então chefe do Departamento de Compras e Contratações (Decam), dos Correios, Maurício Marinho, ter sido flagrado recendo propina de R$ 3 mil.
Defesa do publicitário: Valério vai admitir caixa 2 e acusar delator de inventar mensalão
Banco dos réus: Quem são os 38 do mensalão e a que crime respondem
Mensalão: o mais longo julgamento da história do STF
Em números: Processo do mensalão bate todos os recordes do STF
Investigações de uma CPI e do Ministério Público Federal (MPF) em 2005 apontaram que membros indicados pelo PTB, cujo líder era o ex-deputado federal Roberto Jefferson, cobravam propina para abastecer os cofres do PTB. Levantamento da Controladoria Geral da União (CGU) estima que o grupo ligado a Roberto Jefferson conseguiu aproximadamente R$ 5 milhões com o esquema.
Leia mais: Advogado de Valério tentará adiar julgamento do mensalão
Delúbio Soares: “Comprar votos de deputados não é lutar pela democracia”
Nos memoriais encaminhados ao ministro relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, os advogados de Dirceu classificam como “fantasia” o escândalo do mensalão. “Vinculado ao investigado Maurício Marinho, por força de inúmeras ligações telefônicas e acuado por estar no foco de uma acusação que tomava proporções nacionais, Jefferson cunhou o termo ‘mensalão’ e passou a acusar o governo na pessoa de José Dirceu".

AE
Ex-ministro José Dirceu nega a existência do mensalão e ataca o delator Roberto Jefferson

Dirceu também conta com depoimentos de deputados federais que ratificam a tese da defesa do ex-ministro-chefe da Casa Civil. “Esse chamado mensalão foi uma invenção do presidente do PTB da época aí para tentar... Primeiro, tentou resguardar os seus companheiros; depois, como viu que o governo não aceitava o tipo de chantagem que ele propunha, aí inventou essa palavra ‘mensalão’, que é a coisa mais difícil do mundo. Teria que ter uns dois ou três carros-fortes dentro do Congresso Nacional todo o mês para distribuir recurso para determinados parlamentares. Isso aí é um sonho”, disse o então deputado federal José Santana, na fase de instrução processual.
O iG apurou durante essa semana que, em 2005, o ex-deputado Roberto Jefferson chegou a procurar dirigentes do PT para discutir um apoio ao PTB após as denúncias de corrupção dos Correios. Jefferson citou inclusive um suposto esquema de compra de apoio político, que foi denunciado em reportagem da Folha de S.Paulo, em setembro de 2005. Mas os petistas negaram apoio a Jefferson naquele momento.
Empréstimos
Uma outra linha de defesa do ex-ministro chefe da Casa Civil é demonstrar que não sabia dos empréstimos tomados pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares junto às empresas de publicidade de Marcos Valério.
No entanto, para comprovar isso, Dirceu mostra que nenhum dirigente da Executiva do PT tinha conhecimento das operações comandadas por Soares. Alguns deles afirmaram em depoimento que souberam das operações de empréstimos do PT junto às empresas de publicidade de Valério pela imprensa.
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A hoje ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi uma das testemunhas utilizadas por Dirceu para comprovar que membros da Executiva não sabiam das relações entre Delúbio e Valério. O ministro das comunicação Paulo Bernardo, também enveredou por esse mesmo raciocínio. “Depois que os fatos vieram a público, quando, após as denúncias feitas pelo deputado Roberto Jefferson e o desenrolar dos fatos, nós ficamos sabendo disso (dos empréstimos tomados pelo PT). Eu não sabia antes”, disse em depoimento prestado ao Ministério Público Federal.
Fonte: Último  segundo

sábado, 28 de julho de 2012

A CPI do Cachoeira acaba de chegar ao nome de uma empresa europeia

Cachoeira: seus tentáculos passavam pela Europa
A CPI do Cachoeira acaba de chegar ao nome de uma empresa europeia com fortes ligações com a quadrilha de Goiânia.
Ela é sócia de várias empresas de Carlinhos Cachoeira e de outras “laranjas” que receberam recursosn do esquema do bicheiro. Era uma das formas para viabilizar a entrada de dinheiro no Brasil.
Fonte: Veja

Por Lauro Jardim

Estimulação elétrica do cérebro é testada como tratamento para obesidade mórbida

São Paulo – Uma pesquisa desenvolvida pelo Hospital do Coração de São Paulo (HCor) com apoio do Ministério da Saúde pode se transformar em uma nova opção de tratamento contra a obesidade mórbida. O procedimento usa um estimulador elétrico para atuar em uma região específica do cérebro ajudando o doente a perder peso. O mesmo método já é regulamentado para outros tratamentos, como para aliviar os sintomas do mal de Parkinson.

A diretora clínica de pesquisa neurológica do HCor, Alessandra Gorgulho, explicou que o método já foi testado com sucesso em macacos e suínos e agora será experimentado em seis pacientes. Segundo ela, o objetivo é verificar a tolerância do cérebro à estimulação contínua que provocou a diminuição de peso em suínos, provavelmente alterando o metabolismo.

Os testes deverão começar em 2013 e, nessa primeira fase, terminarem no final de 2014. Alessandra destaca que apesar do método já ser usado em outras terapias, “é a primeira vez que seres humanos serão implantados nessa região do cérebro [hipotálamo]”. A pesquisadora estima que serão necessários pelo menos dez anos de trabalho até que técnica possa ser aprovada para uso terapêutico contra obesidade mórbida.

O objetivo é que a técnica seja uma alternativa, menos invasiva, às cirurgias de redução de estômago. “A ideia não é conseguir um efeito tão dramático como o que se consegue com a cirurgia bariátrica”, explicou Alessandra. “Se a gente conseguir uma terapia que seja mais discreta, que não cause tantas alterações no organismo, me parece muito atraente”, completou

Na estimulação elétrica, um marcapasso é conectado ao hipotálamo por uma incisão na parte frontal do crânio. Os eletrodos são ligados por fios que passam por baixo da pele ao gerador de estímulos, que funciona com bateria, na região da clavícula.

Fonte: Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

Marina diz que governo brasileiro tentou 'apequenar' sua participação na cerimônia olímpica

Ex-ministra ofuscou a participação de Dilma e chorou ao saber da reação da presidente


Em entrevista ao Estado, em Londres, Marina Silva disse que o governo brasileiro tentou "apequenar" a sua participação na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2012, ontem, "em uma disputa política". A ex-ministra chorou ao saber sobre a reação da presidente Dilma Rousseff e de ministros e disse que a equipe de Dilma "não sabe separar as coisas."


Marina Silva segura bandeira ao lado de Muhammad Ali e Ban Ki Moon. - Jonne Roriz/AE
Jonne Roriz/AE
Marina Silva segura bandeira ao lado de Muhammad Ali e Ban Ki Moon.

A convite do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres (Locog), Marina entrou carregando a bandeira olímpica na festa de abertura do evento, ao lado de nomes como Haile Gebrselassie, Ban Ki Moon, Shami Chakrabarti e Muhammad Ali. Ela é reconhecida internacionalmente por sua luta em defesa do meio ambiente. A situação gerou constrangimento, porque Marina é adversária política de Dilma, cuja presença como presidente do país que será a próxima sede dos Jogos Olímpicos foi ofuscada pela ex-ministra.

"Não acho que a gente deve apequenar isso em uma disputa política. Aqui é o interesse maior do Brasil. Isso me entristece", disse Marina, no Hotel Corinthia, onde está hospedada a convite do Locog, na capital londrina. A ex-ministra disse que esperava apoio da comitiva brasileira e, principalmente, da presidente Dilma para a sua participação. "Meu apelo é para a presidente Dilma: que a causa que eu represento, e ali não era eu como figura política, não seja uma afronta para o Brasil, que seja uma dádiva. Porque eu tenho tanto respeito pelo Brasil pela nossa história e a presidente Dilma sabe como, na minha divergência, eu sou leal. As pessoas com quem eu convivi durante 30 anos não são meus inimigos. Do mesmo jeito que eu fico feliz de ver as autoridades brasileiras cumprindo seu papel num evento dessa magnitude, eu imaginava que, nesse momento, eles não misturariam as coisas. Eu estou aqui em nome de uma causa que na história do Brasil é de todos nós. Começou lá atrás com o Chico Mendes e o presidente Lula, como companheiro do Chico Mendes, tem participação nisso."

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ironizou a participação da ex-ministra no evento dizendo que o motivo foi o fato de que "Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia". Os dois são inimigos políticos desde que bateram de frente nas discussões sobre o Código Florestal. Marina, no entanto, preferiu "relevar" as declarações do ministro. E disse que gostaria que Rebelo "entrasse no espírito olímpico sugerido por aquela cerimônia". "Não quero apequenar esse momento com qualquer tipo de desconstrução da grandiosidade de saber que o Brasil é uma referência na luta ambiental pelo mundo. Desconsiderar isso é o mesmo que desconsiderar toda a contribuição dada pelo PT na construção da democracia brasileira", reagiu."Eu estava ali pela causa que defendemos do desenvolvimento sustentável, quando digo defendemos, falo de todos aqueles que acreditam que o mundo precisa mudar. Não sou oposição ao governo da presidente Dilma, eu apenas tenho uma posição. Mas há quem não entenda assim."

Segundo Marina, o convite do Locog para participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres também a surpreendeu. Os organizadores a sondaram no domingo para saber se concordaria com o uso de sua imagem no evento e apenas na terça-feira confirmaram como seria a sua participação. Marina desembarcou em Londres na quinta-feira. Sobre manter segredo, disse que foi instruída pelo Locog. "Eu fiz como eles me disseram. Falei apenas com meus filhos e maridos e pedindo a eles segredo. Não tinha como revelar isso ao governo, a ninguém. Foi um pedido", disse. "Vim para cá com o espírito olímpico de lutar pelo Brasil, pela paz, pelo desenvolvimento sustentável e eu posso te dizer que quando passei ali diante das autoridades, eu senti uma boa dose de orgulho de saber que nesses 500 anos de história do Brasil nós tínhamos eleito a primeira mulher presidente da República. Era esse espírito que estava ali presente." Marina disse que as críticas do governo não importam. "O mais importante é que estou fazendo meu trabalho. E isso ficará como legado para o Brasil."

"Minha presença na cerimônia não é afronta ao Brasil", diz Marina Silva

  • "Minha presença na cerimônia não é afronta ao Brasil", diz Marina Silva
 Fonte: Estadão

Dilma vai às compras em Londres e fala da 'surpresa' Marina Silva

Presidente passeia pelo Hyde Park e promete que cerimônia de abertura do Rio será melhor

A presidente Dilma Rousseff com a filha, Paula
Foto: Paul Hackett/Reuters
A presidente Dilma Rousseff com a filha, PaulaPaul Hackett/Reuters

LONDRES - A presidente Dilma Rousseff aproveitou o início da tarde deste sábado em Londres para passear pelo Hyde Park, a maior área de lazer da capital inglesa, e fazer compras com a filha, Paula, por ruas próximas ao parque. A caminhada durou 50 minutos. Dilma comentou a presença da ex-ministra Marina Silva como convidada de destaque na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. A presidente disse que não havia sido informada sobre o convite para a adversária das eleições de 2010:
— Não sabia e não preciso saber de tudo. Foi um orgulho.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), admitiu que o convite surpreendeu o governo. O deputado, que também está em Londres, contou que só soube na manha deste sábado, pela imprensa, que o convite partiu do Comitê Olímpico Internacional (COI):
— Ninguém sabia de onde havia partido o convite. É obvio que teria sido mais adequado ao COI consultar o Brasil, mas a decisão é do comitê, que pode convidar quem desejar. Não considero uma gafe.
O deputado, porém, reconheceu o papel da ex-senadora e ex-candidata a presidente na luta pelo Meio Ambiente:
— Meu orgulho é saber que uma pessoa do caráter da Marina foi escolhida para representar o Brasil na causa ambiental.
Na Copper Box, durante o intervalo de Brasil x Croácia pelo handebol feminino, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse:
— Não fiquei surpreso com a presença (de Marina Silva). Ela sempre foi bem relacionada com as casas reais.
Já outro ministro, que pediu para não ser identificado, considerou o convite uma gafe:
— Se fosse nas Olimpíadas brasileiras seria como convidar um integrante do Partido Trabalhista Britânico, que faz oposição ao governo Cameron, para ter uma posição de destaque na cerimônia de abertura.
Durante o passeio, Dilma disse que gostou muito da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, mas, para ela, a festa no Rio em 2016 será ainda melhor:
— Gostei, mas vamos fazer muito melhor. Vamos colocar uma escola de samba e abafar.
Com agenda livre em Londres, Dima deixou o Hotel Ritz de carro por volta das 12h30m (8h30m, no horário de Brasília). A presidente foi caminhar pelo Hyde Park e por algumas ruas do entorno, acompanhada da filha e de seguranças da Presidência. Depois de tirar fotos com brasileiros, entrou numa loja da "National Geografic", comprou uma camiseta e um globo terrestre. A loja foi fechada para a presidente ser atendida.
Dilma disse que já esteve dez vezes em Londres, mas apenas uma vez como turista. Durante a caminhada, Dilma também passou em frente ao British Museum.
— Pelo menos num dia da semana a gente tem que ter direito ao ar livre. É bom visitar para ter um pouco de cultura — comentou a presidente.
Cercada por seguranças, primeiro a presidente ficou irritada ao ver jornalistas tirando fotos e a seguindo no Hyde Park. Dilma comentou com um deles:
— Assim não dá. Desse jeito vou voltar.
Depois a presidente ficou mais calma e foi conversando com jornalistas sem parar de caminhar. Em alguns momentos, ficou lado a lado com pedestres nas movimentadas calçadas londrinas.

Fonte: O Globo