segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Policiais se preparam para protesto na Alerj e revistam bolsas e mochilas de pedestres

                                      Policiais fecham ruas do Centro do Rio antes de protesto Foto: Nelson Lima Neto / Extra

 A polícia já está preparada para o protesto que será realizado em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na manhã desta segunda-feira. Por volta das 10h, hora marcada para o ato dos servidores públicos, os agentes já cercavam o prédio do Palácio Tiradentes e formavam duas fileiras. Os policiais também revistam as bolsas e mochilas de quem passa pelo local. Uma das fileiras está na Avenida Presidente Antônio Carlos, em frente à Rua São José, e a outra no início da Rua Primeiro de Março.
Os policiais civis marcaram de sair às 10h desta manhã da porta da Chefia de Polícia Civil, em passeata até a Alerj. Todas as representações de servidores da Polícia Civil do Estado do Rio já haviam anunciado uma paralisação nesta segunda-feira. A intenção dos servidores é que todos os integrantes da corporação estejam na manifestação marcada para as 10h da manhã, como forma de pressionar os deputados a votarem contra o pacote de medidas que afeta o funcionalismo público.
                                  Policiais formam fileira de segurança no Centro do Rio Foto: Nelson Lima Neto / Extra
                                  Fileiras de policiais são formadas no Centro do Rio Foto: Nelson Lima Neto / Extra

Na semana passada, o protesto de servidores acabou com um grande confronto entre policiais e manifestantes. Alguns PMs chegaram a invadir a Igreja de São José, perto da Alerj, para lançarem bombas de efeito moral e atirarem balas de borracha contra os grupos.
Os manifestantes jogaram pedras e rojões contra a Força Nacional, e os policiais revidaram com bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha. Dentro da Casa, os funcionários usavam máscaras para se protegerem dos efeitos, e todos foram proibidos de sair do Palácio Tiradentes. Um princípio de incêndio, rapidamente controlado, chamou atenção durante a confusão, que transformou o Centro do Rio em uma praça de guerra. As chamas começaram em função dos rojões atirados contra a fachada do palácio Tiradentes, que passa por obras de revitalização.
Fonte: Extra




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