sábado, 14 de maio de 2016

TEMER CONTRATA: QUER UMA MULHER NA CULTURA

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Extremamente suscetível a pressões e a críticas da chamada "opinião pública", o presidente Michel Temer anuncia, um dia após a posse, o primeiro recuo de seu governo provisório; a Cultura, que havia sido fundida com a Educação, terá agora uma nova secretaria; além disso, segundo o ministro Eliseu Padilha, Temer exige que o cargo seja ocupado por uma mulher, conforme anunciou a jornalista Andrea Sadi no Twitter; alguém se habilita a ser o "bendito fruto" numa equipe composta exclusivamente por homens em Brasília?
O presidente interino Michel Temer abriu uma vaga em Brasília, mas faz uma exigência. A ocupante deve ser do sexo feminino.
A vaga é a de secretária nacional da Cultura, o que significa que a área, antes fundida com a Educação e transferida para o comando de Mendonça Filho, recebido sob vaias pelos servidores, voltará a ser independente.
O recuo indica um dos traços mais marcantes de Temer: sua fragilidade diante das pressões da mídia e da chamada "opinião pública".
Temer já havia desistido de enxugar ministérios, mas recuou quando vozes da mídia gritaram que ele deveria dar o exemplo.
Agora, diante da constatação de que as economias com tais fusões são irrisórias, ele decide voltar atrás. 
Com isso, tentará também calar a crítica que mais o incomodou até agora: a de que montou um machistério misógino, e não um ministério.
A exigência de que o cargo seja ocupado por uma mulher foi anunciada pelo ministro Eliseu Padilha à repórter Andrea Sadi, da Globonews.
Alguém se habilita a ser o "bendido fruto" nesse ambiente até agora 100% masculino?
Fonte: 247

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