sábado, 14 de maio de 2016

PAULINHO, O GRANDE DERROTADO DO GOLPE

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Aliado mais fiel de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Paulinho da Força (SD-SP) ficou sem nenhum ministério para chamar de seu no governo interino de Michel Temer; a pasta mais alinhada aos seus interesses de dirigente sindical, o Ministério do Trabalho, foi dada ao PTB de Roberto Jefferson e ficou sob o comando do deputado Ronaldo Nogueira (RS); Paulinho teve que se contentar com secretarias; além disso, ele ontem teve que engolir a reforma da Previdência de Henrique Meirelles, que relativiza direitos adquiridos; Paulinho chamou a proposta de "estapafúrdia"; agora, um de seus aliados, o deputado Fernando Francischini (SD-PR), já diz que o partido pode abandonar o barco de Temer; golpe pode não ter valido tanto a pena para o líder do SD
 De todos os líderes que encamparam o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente do Solidariedade e aliado mais fiel de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi o que saiu com a menor recompensa. Ficou sem nenhum ministério para chamar de seu no governo interino de Michel Temer.
A pasta mais alinhada aos seus interesses de dirigente sindical, o Ministério do Trabalho, foi dada ao PTB de Roberto Jefferson e ficou sob o comando do deputado Ronaldo nogueira (RS). Restou a Paulinho indicar as secretarias executiva e de Relações do Trabalho, cujas missões duras serão melhorar a interlocução com o movimento sindical, dada a pouca proximidade de Nogueira com o mundo do trabalho.
Não bastasse, Paulinho teve que engolir ontem a reforma da Previdência de Henrique Meirelles, que relativiza direitos adquiridos. Henrique Meirelles defendeu estabelecer uma idade mínima com uma regra de transição. "Sim, haverá uma idade mínima de aposentadoria. O que estamos estudando é exatamente quais as regras de transição".
Na primeira saia justa do governo Temer, Paulinho divulgou nota em nota da Força Sindical em que classifica a medida como "estapafúrdia". "A estapafúrdia ideia defendida pelo atual ministro é inaceitável porque prejudica quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho, ou seja, a maioria dos trabalhadores brasileiros", diz o deputado. "Vamos resistir a mais este ataque a direitos e conquistas que, a duras penas, foram acumulados ao longo da história de lutas da classe trabalhadora brasileira", diz a nota (leia mais).
Agora, um de seus aliados, o deputado Fernando Francischini (SD-PR), já diz que o partido pode abandonar o barco de Temer. "Não temos condições de ficar num governo que quer recriar a CPMF e cortar aposentadorias", disse o deputado (leia mais).
 Fonte: 247

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