terça-feira, 8 de dezembro de 2015

PAU QUEBRA NA CÂMARA NA SESSÃO DO IMPEACHMENT

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Manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de seus aliados no golpe avacalha de vez o parlamento; decisão de impor votação secreta na chapa da comissão de impeachment e de não permitir questões de ordem termina em cenas de briga de rua no plenário da Casa; urnas foram quebradas; líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ) disse que a existência de uma segunda chapa é ilegal; circo criado por Cunha fatalmente terminará no Supremo Tribunal Federal; deputado, que tenta solapar a democracia, já conseguiu destruir a Câmara em sua breve gestão
 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse há pouco que a eleição para a comissão especial destinada a dar parecer sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff será feita de acordo com o Regimento Interno da Câmara, que prevê, no artigo 188, a possibilidade de votação secreta.
Cunha lembrou ainda que a lei que rege a questão do impeachment (Lei 1079/50) prevê eleição esse tipo de comissão especial . "E toda eleição pressupõe disputa; portanto, não se pode contestar a formação de chapas alternativas", enfatizou.
A afirmação foi uma resposta ao PCdoB, que entrou nesta terça com duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a votação secreta da comissão especial que irá analisar o pedido de impeachment contra a presidente da República e contra a formalização da chapa alternativa proposta por deputados que fazem oposição ao governo.
Recurso
Em relação ao recurso apresentado pelo advogado Marcelo Nobre no STF para contestar a indicação do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) para a relatoria da representação contra ele no Conselho de Ética, o presidente da Câmara destacou que é infração ao Código de Ética e Decoro Parlamentar a indicação de relator de mesmo bloco partidário do representado. E que somente o advogado poderia dar mais detalhes.
Carta
Quanto à carta que o vice-presidente da República, Michel Temer, enviou à presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha afirmou que "é uma largada para saída do PMDB do governo".
Fonte: Agência Câmara

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