segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Enquanto Segurança e Educação aguardam salário, demais áreas temem parcelamento

                             Familiares de PMs fazem bloqueio na frente do 6 BPM Foto: Roberto Moreyra / Extra - Cidade

A semana começa em clima de apreensão entre os servidores estaduais. Categorias como as da Segurança e da Educação esperam que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, cumpra a promessa feita na semana passada e deposite, amanhã, os salários de janeiro. O pagamento servirá, em especial para a Segurança, como uma forma de acalmar os ânimos. Na sexta-feira, por exemplo, parentes de PMs protestaram em frente a batalhões da Polícia Militar, cobrando o depósito dos vencimentos em dia e a quitação do 13º salário de ativos, inativos e pensionistas da corporação.
O esforço para quitar os salários das duas áreas, porém, vai afetar o pagamento de outros segmentos do serviço público estadual. A Procuradoria Geral do Estado (PGE), a Secretaria estadual de Fazenda e Planejamento e o Centro de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio (Proderj), que receberam o salário de dezembro, de forma integral, no dia 18 de janeiro (com apenas três dias de atraso), terão agora que enfrentar um possível parcelamento dos vencimentos de janeiro.
— Deve-se pensar no que pode ser feito. A Procuradoria tem função de Justiça, defende o Estado, e vai receber seu salário atrasado. Não há quem fique feliz — disse um funcionário da PGE.
Nos bastidores, os procuradores receberam a informação de que seus salários serão quitados somente no fim de fevereiro. Entre servidores da Fazenda, cuja função é arrecadar, o descontentamento é pela falta de informações.
Para o governo, a esperança é de obter autorização, por parte do Supremo Tribunal Federal, para que novos empréstimos sejam feitos, e que a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprove o projeto de privatização da Cedae, liberando um crédito de R$ 3,5 bilhões. Sem isso, não há boas previsões para o funcionalismo.
— Queria muito poder dar uma previsão. Vamos aguardar o acordo no STF para saber o que teremos à disposição no caixa. Estamos confiantes — disse o secretário da Casa Civil, Christino Áureo.

Fonte:Extra


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