terça-feira, 30 de julho de 2013

Cabral, um aliado que o governo não quer

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Apesar de integrar o partido que é o principal aliado de Dilma Rousseff, o PMDB, o governador do Rio passou a ser uma "pedra no sapato" da presidente; as manifestações populares contra Sergio Cabral continuam com força, o que tem contribuído para a queda na popularidade do governo Dilma no Estado; agora, a chefe do Executivo tenta se afastar do peemedebista para não se prejudicar em 2014
Apesar de o PMDB ser o principal aliado da presidente Dilma Rousseff (PT), tendo o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, como um dos maiores parceiros da petista em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, o gestor fluminense passou a ser uma "pedra do sapato" da presidente. Diferentemente de outras capitais, as mobilizações continuaram no Rio, o que tem contribuído para abaixar a popularidade do governo Dilma. Agora, a chefe do Executivo federal tenta, sem constrangimentos, se afastar do peemedebista para preservar a sua imagem visando à eleição presidencial de 2014.
O fato é que Sérgio Cabral está em uma situação complicada e um reflexo disso foi o resultado da pesquisa CNI/Ibope, que, na semana passada, divulgou um levantamento apontando que o peemedebista obteve o pior desempenho entre os 11 governadores pesquisados do país. Apenas 12% dos entrevistados no estado acham o governo de Cabral bom ou ótimo. Além disso, é justamente no Rio que Dilma tem a pior avaliação: 19% de aprovação.
Enquanto Cabral lida com a pressão popular no seu estado, a presidente Dilma, aparentemente, deixa a resolução dos impasses a cargo do governo estadual. Segundo informações da Agência Estado, um ministro próxima a Dilma avaliou que a dramática situação pela qual passa o governador do Rio tem um efeito positivo na medida em que diminui a pressão para que ele seja o vice do PT no pleito presidencial do próximo ano.
No entanto, o PT fluminense lançará o senador Lindbergh Farias para a sucessão de Cabral e, curiosamente, o governador havia acertado lançar o seu vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), o que demanda mais cuidado por parte da presidente Dilma e dos seus auxiliares para não se distanciarem de Cabral deixando rusgas na relação PT-PMDB.

Fonte: Brasil 247

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