RIO - Três empresas que trabalham com óleo e outros produtos tóxicos foram autuadas e multadas nesta quinta-feira, por poluição ambiental, durante operação da Secretaria estadual do Ambiente no bairro Chácara Rio-Petrópolis, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Duas delas foram também interditadas por despejar efluentes tóxicos no Rio Calombé. Além disso, dois diretores dessas empresas, que podem ser multadas em até R$ 50 milhões, foram detidos e levados para a 59ª DP Caxias, onde prestaram depoimento e foram liberados. Eles responderão, em liberdade, a inquérito por crime ambiental.
A blitz ecológica, feita pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), foi realizada após várias denúncias de poluição na área. Na semana passada, um trecho do Rio Calombé chegou a pegar fogo, por causa da alta concentração de óleo em suas águas. O problema aconteceu quando um morador decidiu queimar o lixo no quintal da sua casa, às margens do curso d’água. Pelo menos 30 pessoas ficaram intoxicadas e moradias foram atingidas pelas chamas.
Empresas terão que recuperar rio
As empresas da região são especializadas em limpeza e descontaminação de tanques de navios, caminhões-tanques e postos de combustíveis. A Nero 20 recebeu três multas: por descarte ilegal de produtos químicos, poluição do meio ambiente e por trabalhar em desacordo com sua licença ambiental. Na empresa, foram encontradas três caixas coletoras com óleo diluído por produtos químicos, que era despejado no rio. Já a Leusado recebeu duas multas: por poluir o rio e também trabalhar em desacordo com sua licença ambiental. Outra empresa multada, mas não interditada, foi a Transmar, por lançamento de óleo sem tratamento na galeria de águas pluviais.
— É um dos crimes ambientais mais graves que já vi — disse o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, referindo-se à Nero 20 e à Leusado. — Jogaram óleo num rio, que pegou fogo. Além da multa, que pode chegar a R$ 50 milhões, as empresas poluidoras terão que pagar toda a recuperação ambiental do Rio Calombé.
Segundo Minc, para recuperar toda a região poluída pelo óleo, deverão ser gastos cerca de R$ 25 milhões.
As operações continuarão até que as 16 empresas da área sejam fiscalizadas pela Cicca. Além das três multadas nesta quinta-feira, outras duas foram inspecionadas pelos fiscais, mas nenhuma irregularidade foi constatada. Agora, falta fiscalizar 11 empresas.
Morador da região há mais de 30 anos, Damião Vieira elogiou a operação realizada nesta quinta.
— Fiquei com problemas pulmonares por causa do forte cheiro de óleo que vinha do rio. Graças a Deus essa situação vai mudar. Não sabia mais por quanto tempo minha saúde ia aguentar — desabafou.
A blitz ecológica, feita pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), foi realizada após várias denúncias de poluição na área. Na semana passada, um trecho do Rio Calombé chegou a pegar fogo, por causa da alta concentração de óleo em suas águas. O problema aconteceu quando um morador decidiu queimar o lixo no quintal da sua casa, às margens do curso d’água. Pelo menos 30 pessoas ficaram intoxicadas e moradias foram atingidas pelas chamas.
Empresas terão que recuperar rio
As empresas da região são especializadas em limpeza e descontaminação de tanques de navios, caminhões-tanques e postos de combustíveis. A Nero 20 recebeu três multas: por descarte ilegal de produtos químicos, poluição do meio ambiente e por trabalhar em desacordo com sua licença ambiental. Na empresa, foram encontradas três caixas coletoras com óleo diluído por produtos químicos, que era despejado no rio. Já a Leusado recebeu duas multas: por poluir o rio e também trabalhar em desacordo com sua licença ambiental. Outra empresa multada, mas não interditada, foi a Transmar, por lançamento de óleo sem tratamento na galeria de águas pluviais.
— É um dos crimes ambientais mais graves que já vi — disse o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, referindo-se à Nero 20 e à Leusado. — Jogaram óleo num rio, que pegou fogo. Além da multa, que pode chegar a R$ 50 milhões, as empresas poluidoras terão que pagar toda a recuperação ambiental do Rio Calombé.
Segundo Minc, para recuperar toda a região poluída pelo óleo, deverão ser gastos cerca de R$ 25 milhões.
As operações continuarão até que as 16 empresas da área sejam fiscalizadas pela Cicca. Além das três multadas nesta quinta-feira, outras duas foram inspecionadas pelos fiscais, mas nenhuma irregularidade foi constatada. Agora, falta fiscalizar 11 empresas.
Morador da região há mais de 30 anos, Damião Vieira elogiou a operação realizada nesta quinta.
— Fiquei com problemas pulmonares por causa do forte cheiro de óleo que vinha do rio. Graças a Deus essa situação vai mudar. Não sabia mais por quanto tempo minha saúde ia aguentar — desabafou.
Fonte: O Globo
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