sábado, 15 de setembro de 2012

Polícia Federal e MP vão investigar prefeito do PT envolvido em esquema de compra de voto



Salvador – O Ministério Público abriu investigação sobre o caso do prefeito de Itamari (sul da Bahia), Waldson Carlos Alves Menezes (PT), o Kçulo, que apareceu em um vídeo negociando por R$ 2 mil a compra de votos que o agricultor Fábio de Souza Lima diz controlar. O MP pediu apoio da Polícia Federal para investigar o caso.
Partidários do prefeito, após o vazamento do vídeo, passaram a circular com carros de som mostrando a versão do prefeito prefeito petista para o vídeo exibido pela TV Bahia na última quinta-feira. O advogado do prefeito informou que entrou com uma ação na Justiça pedindo a suspensão do vídeo e a sua retirada da internet.
”Os vídeos foram montados pela oposição” afirma a mensagem gravada de um dos carros de som. “Eles estavam falando do aluguel de um carro”. No vídeo, Kçulo faz uma metáfora para a compra de votos. “Por que a política é uma feijoada. O que é o feijão? O feijão é o voto. E o dinheiro é o tempero, os acessórios. Então, se você tem um trocado, a feijoada sai gostosa, cheirosa”. Na gravações, Kçulo dialoga com Fábio e oferece dinheiro em troca de apoio político. “Eu trouxe aqui 1.500 conto (sic) para inteirar os 2 mil”, diz o prefeito, que completa: “Em 15 dias eu te dou mais 2”.
Segundo informações hoje doo jornal Correio, o Ministério Público de Gandu, que atende a jurisdição da Justiça Eleitoral de Itamari, através da promotora Fernanda Presgrave, iniciou ontem uma investigação sobre o vídeo, a começar pela autenticidade. “Oficiei a Rede Bahia para me mandar uma cópia das reportagens. A partir daí, vou pedir apoio à Polícia Federal para periciar o vídeo. Eles possuem mais recursos para fazer essa perícia”, explica.
A promotora informou que o prefeito Kçulo entrou com ação na 151ª Zona Eleitoral, questionando a autenticidade do vídeo. Caso sejam confirmadas as denúncias, Kçulo, segundo a promotora, pode ter o registro de candidatura cassado e – caso a investigação ultrapasse o dia das eleições – “se ele for eleito pode perder o mandato”, completa a promotora.
Fonte; Jornal da Midia

Nenhum comentário:

Postar um comentário