segunda-feira, 27 de março de 2017

Esquina da casa de Cabral tem protesto contra prisão domiciliar de Adriana Ancelmo...

Cartazes protestam contra decisão do STF de mandar mulher de Cabral para prisão domiciliar... - Veja mais em 

Cartazes em protesto contra prisão domiciliar de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), foram colocados na esquina entre a avenida Delfim Moreira e a rua Aristides Espínola, onde fica a casa do casal, no Leblon, zona sul do Rio. As informações são da agência Futura Press. Os autores dos cartazes não foram identificados. Uma decisão judicial emitida na noite de sexta-feira, 24, pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) autoriza Adriana Ancelmo a cumprir prisão domiciliar. Ela deve ser libertada do complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio, a partir desta semana

                           
Acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela força-tarefa da Lava Jato no Rio, Adriana está presa preventivamente em Bangu desde 6 de dezembro.  Ela é acusada de participar do esquema de corrupção liderada pelo marido Sérgio Cabral. A defesa da mulher do ex-governador vai apresentar petição nessa segunda-feira, 27, ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, para garantir o cumprimento de decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que na última sexta-feira, 24, concedeu o benefício da prisão domiciliar à ex-primeira dama do Rio. "Caberá ao juiz Bretas decidir", afirmou o advogado de Adriana, Alexandre Lopes de Oliveira.

A prisão domiciliar 

O juiz Bretas chegou a conceder o benefício de prisão domiciliar à Adriana, no dia 17 deste mês, com o argumento de que os dois filhos do casal, de 10 e 14 anos, não poderiam ser privados do convívio simultâneo do pai e da mãe, já que os dois estão presos em Bangu. Hoje, eles estão sob o cuidado do irmão mais velho, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), filho de Sérgio Cabral com Susana Neves, sua primeira mulher.

Bretas exigiu, então, o cumprimento de pré-requisitos: que, em casa, Adriana não tivesse acesso a linha telefônica e internet. O apartamento da ex-primeira dama chegou a ser vistoriado, mas ela não foi liberada. O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) suspendeu a liminar no último dia 20, porque, em sua opinião, o benefício da prisão domiciliar "criaria expectativas vãs para a própria acusada, que poderia vir a ser presa novamente, e para outras mulheres presas preventivamente, que não conseguem o mesmo direito", como afirmou em sua decisão.

Com a nova decisão, da ministra do STJ, a defesa de Adriana voltará a recorrer ao juiz Bretas, que decidirá se vai acatar a nova liminar e, se acatar, pode pedir nova vistoria no apartamento da família Cabral, no Leblon, na zona sul do Rio.
Fonte: Uol

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