domingo, 26 de março de 2017

Calor, portaria fechada e elevador parado: servidores sofrem em prédio com aluguel de R$ 330 mil, por mês

                                                                      A portaria está fechada por falta de pessoal de apoio Foto: Nelson Lima Neto

Portas fechadas, entrada pela garagem, falta de ar-condicionado e elevadores parados. Esse é o ambiente de trabalho do servidor do Estado que trabalha no prédio número 178 da Rua da Glória. No edifício alugado por R$ 330 mil por mês pelo antigo secretário de Ciência e Tecnologia (SECTI), Gustavo Tutuca, trabalham os estatutários do Centro de Tecnologia do Estado (Proderj), da Fundação Cecierj e da própria própria SECTI. Com as mudanças na estrutura do governo do estado, a atual administração da SECTI decidiu entregar o prédio, enquanto os custos de manutenção do espaço foram repassados à Secretaria estadual de Fazenda.


                                       Ar-condicionado do prédio não funciona desde antes do Carnaval Foto: Nelson Lima Neto

Os servidores reclamam que, na prática, as mudanças deixaram o prédio “sem administração”, com piora das condições de trabalho. A Associação dos Servidores do Proderj (Ascpderj) não vê previsão de melhora:
— Sempre nos dizem que devem normalizar a situação, mas nada acontece. Estamos sem esperança — disse Marcos Vilella, diretor da Ascpderj.
Rodízio diante da falta de estrutura
Segundo os servidores, é comum o uso de ventiladores para amenizar o calor que faz dentro do prédio. Diante da falta de estrutura, a associação informou que há um acordo entre alguns chefes de departamento e seus comandados para a realização de um rodízio na escala de trabalho. Com os salários parcelados — não há uma previsão para o pagamento de fevereiro — e a diminuição no número de demandas, o jeito é ir cada vez menos ao trabalho. Procurado, o Proderj informou que os problemas do prédio são de responsabilidade da SECTI.
Cultura deve utilizar andares do prédio
O secretário estadual de Cultura, André Lazaroni, confirmou que a pasta deve utilizar os andares vagos do prédio da Rua da Glória. A Cultura utiliza, hoje, um prédio alugado na Rua da Quitanda. Com sua ida para a Glória, membros do governo acreditam que a Fazenda deva assumir os custos do prédio.
Fonte: Extra

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